Praça
Uma milha a pé caminhou,
Pelo bosque sacro andou,
Uma árvore de Ipê avistou,
Cruzando a praça e a venda.
TE DESEJO!
Te desejo VIDA. O SOL na manhã para te guiar.
Um BANCO na praça para dialogar.
Um BARCO de alegria para te levar.
Te Desejo !
Um SONHO de um menino.
O MAR para te espreitar. O VENTOpara te acariciar.
Te DESEJO muito AMOR!
Wilamy Carneiro
Um dia um empresário brasileiro convocou mil desempregados para comparecerem numa praça e disse que havia conseguido uma forma de todos ganhar dinheiro pra fazer o que quisessem.
No dia marcado todos estavam lá curiosos e quando o empresário informou que bastaria trabalharem 5 dias por semana, ele completou: quem quiser o emprego que fique a minha direita e quem não tiver interessado fique à esquerda.
80 pessoas ficaram a direita e o restante à esquerda.
Surgia os partidos políticos no Brasil.
A Praça.
A Praça,
Abraça,
Liberdade da Alma...
A arvore,
a bruxa,
Duende,
Maria...
E muitas alegrias.
Amor de menino,
e seu coração partido.
Abandonada,
mas sempre, lembrada.
Nostalgia
jamais, esquecida.
A festa exalta o colorido
E o parceiro da dança
A lenha está queimando
E convida pra ir a praça
Com vestido florido
Um sorriso no rosto
O coração apaixonado
Encontrar o moço bonito
São João é tradição
É santo festeiro
Sua comemoração
É para o mês inteiro
Tem muita comilança
Brilho de estrela no céu
Uma fantasia de criança
Que na magia floresceu
@zeni.poeta
Lembranças
me diga que amanhã será melhor,
na praça criança choram com fome,
sonho com o paraíso de dias melhores,
ainda roubam suas vidas
mesmo assim estamos vivos...
as chuvas levam todos sonhos realizados
ainda assim amanhã será melhor.
olho os dias se passarem em lagrimas correntes.
Os "ídolos da praça", ou do foro, que podem nos levar ao erro por diferenças de interpretação do que nos falam e do que falamos aos outros. As palavras são o fio condutor que podem nos levar a esse ídolo, as palavras podem fugir da nossa interpretação e criar vida e sentido próprio e nos levar ao erro.
“Sentada na praça vi o outono chegar, folhas secas voando ao léu. Assim como as folhas voando tranquilas para longe, vi meus sentimentos “secos” voando tranquilamente à espera da nova estação, ao encontro da primavera da Minh'alma."
Amara Antara
Morena, moreninha, morenaça,
te vejo na rua, no cinema, e lá na
praça. Como encantadora é a
sua beleza digo isso com toda certeza.
É difícil não notar o
deslumbre do seu olhar....
Eternamente...
Ela soube a razão do atraso
Não fui porque havia na praça
Mais que sangue derramado
Um corpo sem vida, sem amparo
Sob meu pés, o solo rachado
À minha volta, curiosos atentos
Nada mais há de se fazer
Chama apagada, sem vela, sem nada
E a me esperar, estava minha amada
Que ao meu lado, me faz inteiro
Me torna único, seu menino
Que brinca de amar, amando
Olho em teus olhos e vejo a primavera
Num canto o outono, noutro, o verão
E a primavera a passear alada, sem direção
No céu de seu olhar, no amor de meu amar
Meu refúgio se esconde em seu abraço
Pra onde corro, faminto de carinho
Sussurrando em mim, um grito de quem ama
Bem baixinho, bem profundo, explícito
Estremeço, vou da terra ao inimaginável
Sentido da certeza de que mesmo frágil
Com a alma arrebatada, num sem limites
Alço voo, pousando certeiro, em beijo faceiro
Desses que tocam os lábios e se atam
Saboroso e sem pressa... flecha de querubim
Sutilmente certeira, nascente a me saciar
Estava selado: eras para mim início e fim
Quando eu fui criança III
O padre da nossa paróquia, vez ou outra dava umas bandas pela praça. Passava em frente do local onde eu tinha minha caixa de engraxar, Numa dessas caminhadas, eu estava sentado na caixa de engraxar, chupando uma manga, daquelas bem madura. Minhas mãos e a boca era manga só. Naquele tempo eu andava meio "carregado de pecado" e estava fugindo da igreja. Pensei: boa hora para fazer uma aproximação com o padre. Fui até ele e tentei beijar a mão dele e pedir a benção. Ele, na primeira tentativa se esquivou, mas na segunda não deu. Taquei um beijo bem meloso na mão dele. Ele resmungou algum impropério, passou a mão na batina, me fulminou com os olhos e se foi sem nem olhar para trás. (I
Sou eternamente dependente dos teus canais, de tuas gôndolas e da querida Praça São Marcos quando nos embriagando deixa cair o seu véu da tardinha vai descendo lentamente por sobre nós
rojanemary
Menino magro
O menino magro está na praça
As costelas estão sobressaindo-se
As pessoas passam e não notam
O menino magro está no metro
Seus finos braços estão levantados sobre o balcão
O dono da lanchonete o ignora
O menino magro está caminhando na rua
Seus pés descalços tocam o sobre seus saltos não o vêem
O menino magro não anda mais por aí.
Onde será que foi aquele menino magro?