Praça
Conhecer-te
Foi a melhor coisa da minha vida.
Lembro-me como se fosse hoje.
Naquele banco de praça
Sua mente não estava ali.
Alguma coisa tomava conta de
seus pensamentos..
Sentei-me sorrateiramente ao seu lado
e você nem percebeu..
Levemente com minha ponta dos dedos
Toquei em seu ombro perguntei:
---Você está triste?
Conversamos por horas...
Passou depressa demais..
Nesse exato momento mudou a minha vida
Para sempre..
Tive os momentos de felicidade ao seu lado mais importantes da minha vida..
A saudade ainda dói
Saudade corroi....
Não consigo entrar no nosso quarto.
Saber que não está mais ali...
É normal dentro do que passei afinal de contas
pude ter o prazer de cuidar de você..
Esse privilégio ninguém vai ter..
Você se dedicou a criação de cada um de seus filhos
Com amor incondicional...
Cada filho seu encaminhado na vida, leva sua marca.
Cada um dos seus filhos..
Tem no seu DNA a sua bondade...
Hoje você é um facho de luz transformado em estrela.
A gente olha para o céu e consegue identificar pela estrela mais brilhante.
Segue seu caminho meu amor.
Nossos corações estão gratos.
Por tudo que plantastes em nossas vidas
Te conhecer a melhor coisa da minha vida
Fostes uma companheira incrível.
Uma mulher maravilhosa na minha vida.
Saudades eternas...
Te amo 💗💗
Te toco
Era uma cidade pequena onde tinha uma praça e um homem com um violão. Ele tocava para as árvores, e quando tocava para as árvores elas dançavam para ele. O vento e sua dança eram uma coisa só. Aos poucos o som da música fez tocar outras árvores que ficavam mais perto da rua e dos carros. Pessoas de suas janelas viram a dança e desceram as escadas até chegarem na praça. O homem continuava tocando olhando para cima e quando baixou os olhos para afinar uma corda viu muitos olhos ao seu redor. Respirou fundo e continuou a tocar. Do meio da multidão, em um som abafado, ouviu a voz de um, dizer que não estava gostando da música e que preferia a anterior. Uma mulher com uma bolsa sussurrou para ele fazer silêncio, mas seu sussurro também fez barulho. Então um menino, bem novo, disse que o homem podia achar o que quisesse. Mas as árvores continuavam dançando e o vento a soprar... e o menino com seu violão pensava no que pensar, se tocava, se olhava para as árvores, ou se agora olhava nos olhos de todos que chegavam cada vez mais perto. Apontou o dedo para cima e enquanto a multidão olhou para os galhos que dançavam, sussurrou camuflado nas cordas, que não estava tocando para ninguém, e sim com todos os presentes.
Pequeno Pedaço do Paraíso
Na praça reluzia o Sol nela
Em sua pele cor aço
Em sua pele cor pureza
Na minha enferma solidão
A passível alienação do amor
Em sua forma mais doentia e sinfônica
Tocava com afinação limpa em minha alma
Clareava tudo que sempre soube ser ruim
Toda a sujeira humana em seu estado mais imundo
Toda a podridão se quebrava nela e retornava as ruas
Era a intocada pelos falhos
A intocável cabelos cor sangue
A magnifica garota dos olhos de fogo
A inalcançável desejo dos homens
Restrito estou ao meu mundo
Pensamentos fluindo desenfreadamente
Em meu eufórico estado
Eu não posso vê-la; não posso; não possuo
Eu devo permanecer na inercia chata e segura
Portanto o inesperado há de acontecer e o anjo cai
Simplesmente ao meu alcance, sem esforço para tal
Eu ajudo-a sendo suas asas
Só para que voe para longe de mim mais uma vez
Cansaço e gradativa fadiga enche ao meu escritório
Me infla de pensamentos negativos como coelhos inofensivos
Mas não não não
Toda essa pressão se acumula
Não a ela
Ela rebate solenemente em mim
Paralisando-me
Acorrentando-me
Porque sabe que não posso tê-la
Certa noite
Ventava aos montes com possível precipitação
Gemia assoalho
Num súbito momento a estrela cai mais uma vez
Simplesmente não ao meu alcance apenas
Sim em meu mundo
O melancólico mundo do homem vitoriano
Dou boas vindas
Dou acesso ao seco e arranco-a da fria chuva
Entrego proteção em meu quarto
Jazia ela lá ao meu lado
Absorta em sua tola confiança
Absurdamente em um frenesi louco
Ela me encara com seus olhos escarlates
Observa bem dentro de mim num sussurro
“Alegra-te, pois sou sua realidade.
Sou o teu único desejo.”
A sensação do úmido toca o meu pescoço
O enregelado toque dela é o que me esquenta
O corpo magro quase sem peso algum sob o meu
E então dor
A primordial essência do prazer rasga o meu corpo
O cômodo girava girava
Eu gemia; Eu gritava aos quatro ventos
FELICIDADE estava em mim
Em meus braços ela me quebrava
Sugava meu ser com seu beijo cálido
Entreolhando-se éramos um
E eu sabia que afinal
O meu pequeno pedaço do Paraíso iria me destruir
Eu cantava meu próprio Mantra Mori
Sempre estive cantando
Sem ser ouvido
Sempre observando
Sem ser visto
“Apenas focamos em sua morte
Apenas queremos a sua morte
Apenas vemos beleza na morte
Apenas focamos em sua morte
Apenas queremos a sua morte
Apenas vemos beleza na morte’’
Enfim o mundo ruiu para dentro dela
Para nunca mais sentir nada.
DOIS AMIGOS CONVERSAM NA PRAÇA:
— Não é necessário mais pessoas para controlar um espaço tão pequeno.
— Legal! Tem um povo pequeno. E o que nós temos?
— Um planeta, e qual é o problema?
— Quem se importa com qual é o problema? Já temos problemas suficiente aqui entre nós, se não nos livrarmos deles primeiro, eles se livram da gente.
— Quando foi que você viu o seu analista?
— Esta manhã.
— E qual foi o papo?
— Ele me disse que tem pessoas que gostam de ver o mundo por ângulos diferentes.
— Por que todo mundo quer ficar?
— Alguém me disse uma vez que a felicidade não é um destino. É um método de vida.
— Concordo.
Sentado na praça , fumando meu cigarro, olhando a fumaça subir e desaparecer devagar. Percebi que meus pensamentos são como a fumaça do meu cigarro.
Os pensamentos que ecoam na mente, e como a fumaça vão desaparecendo lentamente e dependendo do vento , desaparecem rapidamente.
Os tais pensamentos de que falo são os pensamentos positivos e negativos ao mesmo tempo. A diferença é que , os pensamentos positivos desaparecem mais rápido, assimo como a fumaça do cigarro , quando o vento forte bate.
Já os pensamentos negativos levam mais tempo pra desaparecer, como a fumaça que suavemente vai seguindo seu caminho desconhecido pelo ar.
No meu peito , na maioria das vezes , bate um aperto, como se tivesse algo esmagando meu coração, fazendo com que ele bata cada vez mais forte , mais acelerado, tentando tirar aquilo que está esmagando ele. Os pensamentos negativos , medo, ansiedade tomam conta. Exatamente nesse momento acendo outro cigarro para que os pensamentos desapareçam , assimo como a fumaça, acendo meu cigarro para que, meus pensamentos negativos sigam seu caminho desconhecido , que voem com o vento pra bem longe de mim.
Peço a Deus, que me dê forças para aguentar esse aperto no peito, esses pensamentos diariamente, e que um dia eu possa superá-los.
Peço a Deus que me dê forças para nunca mais sentir isso, e talves um dia, ajudar pessoas próximas ou talvez nem tão próximas assim, sei que por trás disso tudo, existe um grande propósito, desejo fortemente descobrir qual é esse propósito que ele tem pra mim.
Peço ao Senhor Pai, a Serenidade necessária para aceitar as coisas que eu não posso modificar.
Coragem para modificar aquelas que posso e Sabedoria para distinguir uma das outras.
Só por hoje!!!
Força!!!
Em volta era só pássaro e peixe, o cansaço de não acontecer nada. Cidade besta. Uma praça, uma igreja, nenhum semáforo, conversas repetidas. Quem consegue sair, vira herói e assunto. No domingo, as famílias vão para a rua e andam de uma ponta até outra e bem devagarzinho, que é para cidade não acabar rápido demais.
Com você,
Até uma tarde nublada de sábado.
Em uma praça humilde,
No centro da cidade.
Se torna o lugar mais romanesco.
A praça é do povo, disse Castro Alves. O poeta não disse que a praça é dos larápios, dos psicopatas institucionais, dos vendilhões do templo e negociadores da pátria.
(Poema para ser lido depois de minha morte)
Não me venham colocar nome de praça,
não me venham colocar nome de rua;
só quando o poeta morre é que tem graça?
Reconhecem seu valor em terra sua?...
A realidade que vivemos é tão crua,
um desprezo diário que não passa;
somente quando morre se atenua,
é que essa dor se esvai feito fumaça.
Quem tanto ama a sua terra, tanto canta
as belezas do torrão que lhe encanta,
com todo amor que no seu peito encerra...
Não deveria ser mais valorizado?
Mas só depois da morte é que é lembrado
como alguém que enalteceu a sua terra.
me diga que amanhã será melhor,
na praça criança choram com fome,
sonho com o paraíso de dias melhores,
ainda roubam suas vidas
mesmo assim estamos vivos...
as chuvas levam todos sonhos realizados
ainda assim amanhã será melhor.
olho os dias se passarem em lagrimas correntes.
Os "ídolos da praça", ou do foro, que podem nos levar ao erro por diferenças de interpretação do que nos falam e do que falamos aos outros. As palavras são o fio condutor que podem nos levar a esse ídolo, as palavras podem fugir da nossa interpretação e criar vida e sentido próprio e nos levar ao erro.
“Sentada na praça vi o outono chegar, folhas secas voando ao léu. Assim como as folhas voando tranquilas para longe, vi meus sentimentos “secos” voando tranquilamente à espera da nova estação, ao encontro da primavera da Minh'alma."
Amara Antara
Morena, moreninha, morenaça,
te vejo na rua, no cinema, e lá na
praça. Como encantadora é a
sua beleza digo isso com toda certeza.
É difícil não notar o
deslumbre do seu olhar....
Se a instalação de praça de pedagio é ilegal em divisa de Estado...
Então é preciso saber:
Para o bolso de quem( PROPINA), Está indo o dinheiro arrecadado dessa mina de ouro que é o pedagio entre o Município de Ourinhos-SP e o Município de Jacarezinho-PR. É preciso a Lei da transparência para saber; porque derrubam liminares, aceitam liminares, etc...Não resolvem nada e nunca. E o povo só no embrolho. Com a corda no pescoço só pagando impostos caríssimos. Retorno quase zero. Que país de Alice é esse???
DESABAFO DE UM POETA
Que não me venham colocar nome de praça,
Que não me venham colocar nome de rua;
Por que somente quando morre é que tem graça?
É que reconhecem o poeta em terra sua?...
A realidade que é sentida ela é tão crua,
Um desprezo cotidiano que não passa;
Mas depois que o poeta morre se atenua,
Ganha logo um busto de bronze na argamassa!
Não merecia ele sentir essa emoção
Aquele que amou e que cantou o seu torrão,
Propagando toda a grandeza que ele encerra?...
Não deveria ser, em vida, valorizado?
Infelizmente quando morre é que é lembrado,
Que o poeta é reconhecido na sua terra!
No banco da praça
Me espere com graça
Eu pra te amar
Quando a lua for cheia
Corpo de sereia
Vou a ti buscar
Me espere um ano
Ou dois não te engano...mas
Quando a lua for cheia
Corpo de sereia
Eu quero te amar