Praça
...e gritaram ao idoso sentado na praça.
"E aí, seu... Sozinho de novo?".
E ele retrucou. "Sozinho nunca. Abandonado sempre!".
"Quem é que entende as coisas do coração?!."
Hoje em uma linda praça
senta-se um casal , que o anos
tratou de deixar sua marca.
Em largos sorrisos;
talvez lembrando da tenra mocidade,
ou das peripécias dos netos ou filhos
Quantos problemas enfrentados,
Quantas noites sem dormir,
Quantas arestas aparadas,
Quanto amor vivido
E depois de tantos anos
é lindo vê-los a caminhar
de passos lentos da sabedoria
de mãos dadas , como recém
namorados.
O eterno se materializa
quando juntos e unidos
caminhamos
em nome do coração.
A política no Brasil não evolui simplesmente pela mudança de comando na praça dos três poderes. Não interessa qual é a ideologia vigente. A classe pobre, trabalhadora e escravizada doutrora, esvaiu-se perante a solidariedade socialista, e se metamorfoseou em uma classe pobre oportunista e anêmica, egocêntrica e desocupada.
170524
O cheiro de seu cigarro nunca foi um incomodo. O local era sempre o mesmo, no final da praça central, com aqueles bancos maltratados, e mesas de xadrez, as cores estavam com pouca opacidade, provavelmente por conta do tempo de existência.
"SOU POETA DA PRAÇA"
Estendo o Varal
E a Poesia vai secando
Feito roupa
E quem passa
pode me ler
E se quiser decifrar
Os mistérios da Poesia.
Enquanto é isso
A Banda passa
E o som invisível
Caramujo-floresce
Anunciando o entardecer!
Condenar o nosso semelhante de forma leviana, na "Praça pública", sem dar a devida atenção a qualquer um dos argumentos em sua defesa, é fácil, difícil, é deixar essa incumbência para um "Juiz".
TE DESEJO!
Te desejo VIDA. O SOL na manhã para te guiar.
Um BANCO na praça para dialogar.
Um BARCO de alegria para te levar.
Te Desejo !
Um SONHO de um menino.
O MAR para te espreitar. O VENTOpara te acariciar.
Te DESEJO muito AMOR!
Wilamy Carneiro
Um dia um empresário brasileiro convocou mil desempregados para comparecerem numa praça e disse que havia conseguido uma forma de todos ganhar dinheiro pra fazer o que quisessem.
No dia marcado todos estavam lá curiosos e quando o empresário informou que bastaria trabalharem 5 dias por semana, ele completou: quem quiser o emprego que fique a minha direita e quem não tiver interessado fique à esquerda.
80 pessoas ficaram a direita e o restante à esquerda.
Surgia os partidos políticos no Brasil.
No banco da praça
Me espere com graça
Eu pra te amar
Quando a lua for cheia
Corpo de sereia
Vou a ti buscar
Me espere um ano
Ou dois não te engano...mas
Quando a lua for cheia
Corpo de sereia
Eu quero te amar
Prestam-se a toda graça,
como a todo granizo,
sempre e em qualquer praça,
a reza, a queixa e o riso.
15.01.2020
Onde começa a paixão?
Em qual banco de praça se encontra esse sentimento tão repentino?
Há muitas teorias, até métodos científicos que tentam por teses e experimentações explicar um fenômeno tão abstrato. Sim. Essa é a palavra, abstrato.
Em um momento você está livre, desprendido, agindo sua vida e planejando um futuro promissor...No outro aparece uma pessoa que captura sua atenção. Pode ser em um cinema, na fila de um banco, numa festa entre amigos ou até mesmo em um ônibus...Ou, por mais cômico que possa parecer, talvez seja com aquela pessoa que sempre conheceu e do nada...você começa a enxergá-la com outros olhos..
Independente das maneiras, os sintomas são sempre os mesmos..
Você fica naquela expectativa absurda, pensando se a pessoa sentiu o mesmo, já imagina a possibilidade de um "e se"...Sente o coração bater mais rápido, a garganta secar, as pernas fracas e a cabeça fica um caos.
- Calma, respira. Vamos devagar. São essas palavras que você diz a si mesmo, quando sua mente surpreendentemente começa a enlouquecer criando um futuro todo brilhantemente montado.
Você se vê perplexo ao perceber que já não enxerga mais as coisas como antes, fica ansioso tentando descobrir se o sentimento é recíproco e sente medo de ser o primeiro a dizer alguma coisa. Daí vem os sinais... Você já não consegue mais agir de forma diferente, não consegue disfarçar o olhar, o que está explodindo por dentro. Fica sem graça quando chega perto, nunca sabe como agir ou o que dizer..E por mais que você tente, seu corpo faz de tudo pra te sabotar..
Vem a gagueira, as frases sem sentido, o suor na palma das mãos e um sorriso frouxo que não deixa seu rosto. E agora você é mais um bobo com um sentimento e não sabe o que fazer...
Não sabe se dá o primeiro passo ou recua e projeta uma estratégia diferente... Não importa.
Paixão. Foi isso que aconteceu. Já era.
Você pode dizer que não, pensar consigo mesmo que nunca foi ou será capaz de sentir algo tão "infantil", "inconsistente", "estúpido"...Ah, mas quando é com você, não existe argumento suficiente que tire aquele brilho dos olhos..a felicidade no rosto ao falar sobre a pessoa e a mudança na sua postura quando ela passa.
Você! Que sempre foi fortaleza, agora se fez cerca e foi invadido pelo sentimento, perdeu as defesas, a marra, foi desarmado e tornou-se refém.
Admita que existem borboletas no teu estômago, nervosismo na tua fala e tremedeira nas tuas mãos. Paixão. Pronto. Simples.
Há quem negue, há quem se entregue.
"Ombros cansados"
De camiseta pink amassada
atravessa a praça
Um par de chinelo de dedo
levava a mão
A cidade parecia estar no lugar errado
Levava nas costas todos os pesos
De palavras não ditas
Das imagens vistas
E de todas as lágrimas escondidas
Tão, mais tão serena
Quanto aquele dia de passos leves
Como na época de criança
fazendo traquinagens
Só ali percebeu...
Que não era a cidade no lugar errado
O tempo todo era ela
Não queria mais nada
Apenas sentar-se no chão
Contar desenhos no céu
Ouvir o som do vento
e dos passarinhos
E aquilo teve um poder
imenso na vida dela
Era como se lavasse sua alma
E por um momento saiu
do seu próprio corpo
e flutuou leve no vento
E foi então que ela aprendeu a voar
Depois desse dia ela foi tão dela
Que nada mais prendeu sua paz
Autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 19/06/2020 às 19:30 horas
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
"Vivo me lembrando de certa praça,E me perguntando o porquê das poses inúteis,sendo que a única coisa que eu precisava fazer era beija-la!"
Sou eternamente dependente dos teus canais, de tuas gôndolas e da querida Praça São Marcos quando nos embriagando deixa cair o seu véu da tardinha vai descendo lentamente por sobre nós
rojanemary
Menino magro
O menino magro está na praça
As costelas estão sobressaindo-se
As pessoas passam e não notam
O menino magro está no metro
Seus finos braços estão levantados sobre o balcão
O dono da lanchonete o ignora
O menino magro está caminhando na rua
Seus pés descalços tocam o sobre seus saltos não o vêem
O menino magro não anda mais por aí.
Onde será que foi aquele menino magro?
Sabe, o pessoal da praça que contava estrelas sob marquises...
aquelas esquisitices de pular, cantar e plantar bananeiras
como se tudo fosse muito engraçado,
como se tudo fosse brincadeira
como se fossemos muito felizes
como se os restos do restaurantes
e alguns pedaços de sanduíches
tornassem nos fortes para olhares de desprezo,
para o frio de maio e junho
ou uma, ou outra bala perdida...
morremos um pouco, ou morremos muito
mas a desigualdade se multiplica
e faltam calçadas, faltam marquises,
faltam olhares para seres tão ínfimos
e o que nos protege da dor,
o que nos protege da dor de existir, é a dor dessa dúvida,
é exatamente esse gume, caminhar sobre essa navalha
são as estrofes, cada dia sem nenhuma morte,
e que poema é esse?
esse é o poema da dor,
o poema que nunca termina, que a gente rima
e a gente declama
o poema da dor da exclusão...
Em um banco de uma praça qualquer
Eu espero o retorno
de quem conheço bem.
Em um banco de uma praça qualquer
Eu me deixo ironizar
De duvidas e angustias
E de conflitos pessoais.
Em um banco de uma praça qualquer
Eu espero o retorno de um
Parente querido
o breve retorno
de quem nunca deveria ter ido.
Em um banco de uma praça qualquer
fico a espera de um
Amor que nunca deveria
Ser abalado pela morte.
Em um banco de uma praça qualquer
Vejo minha juventude chegar ao fim
Meu orgulho se entupido por minhas lagrimas
e minha alegria se esvaindo por inteira.
Em um banco de uma praça qualquer
vejo meu passado,
presente
futuro
e vejo o pouco que a inda sobrou
de minhas alegrias.