Praça

Cerca de 479 frases e pensamentos: Praça

⁠A nuvem passa!
A uva é passa!
Eu tô na praça!
Pra ver se tu passa!

Inserida por bonfim_crispim

⁠⁠Pra minha mãe prometi nada e trouxe tudo já pro meu pai prometi praça voltei com o mundo

Inserida por Rimas

⁠A Igreja da Praça -

Certa vez, ao cair da tarde,
passando pela Praça dos Poetas,
sentei-me na fonte...

Fixei a igreja,
triste, iluminada,
fria, deslumbrante,
grandiosa na fachada,
num anseio fustigante,
numa idade já cansada!

Estava ela em silêncio,
num estático sossego,
quando à noite,
e aos olhos de quem sente,
altiva, imponente,
se ergueu do chão,
branca, sinzelada,
num olhar arrepiante!

Ao alto, duas torres
em vetusta solidão,
dois sinos sobranceiros,
cada um com uma cruz,
janelas, pórticos, brasão,
uma grade bem de fronte,
com um, outro portão,
janelas com mil ferros,
varanda a meia torre
e um relógio que dá horas
que afinal nunca dão ...
No centro do não-tempo,
outra cruz dá-nos a bênção!

Ao passar, mirá-la não é vão,
porque a igreja mais parece
uma tela de Monet
na parede de um salão ...
Ou um poema de Florbela
que invoca a solidão
de ser "pó, cinza e nada"
numa imensa vastidão!

E tudo é breve!
Passa a vida e a Gente ...
Mas na Praça do Poetas
fica ao alto para sempre
o Altar de Santo Antão! ...

(Poema à Igreja de Santo Antão cita na Praça do Geraldo em Évora.)

Inserida por Eliot

⁠De Súbito outro Diálogo -

Em certa tarde de Inverno, fria e cinzenta,
sentado na Praça dos Poetas, em Évora,
na esplanada de Santo Humberto, de súbito,
alguém:

- Ricardo não tem frio?!
Não! O frio que está cá fora
não é maior do que o frio
que está dentro de mim ...

- E porque não se aquece?!
Porque nada nesta vida é quente!
Tudo é cansaço e solidão ...

- Falava do frio da rua!
Áh bom! Mas esse não me preocupa!
Na realidade nem o sinto!
Mais frio é o frio que trago no coração ...

Encolheu os braços e partiu ...

Inserida por Eliot

Morena, moreninha, morenaça,
te vejo na rua, no cinema, e lá na
praça. Como encantadora é a
sua beleza digo isso com toda certeza.
É difícil não notar o
deslumbre do seu olhar....

Inserida por Boysdontcry

Na praça criança,
brinco de crescer e passatempo,
num tempo, em que o tempo é meu...

Inserida por andrepesilva

Hoje em uma linda praça
senta-se um casal , que o anos
tratou de deixar sua marca.
Em largos sorrisos;
talvez lembrando da tenra mocidade,
ou das peripécias dos netos ou filhos
Quantos problemas enfrentados,
Quantas noites sem dormir,
Quantas arestas aparadas,
Quanto amor vivido
E depois de tantos anos
é lindo vê-los a caminhar
de passos lentos da sabedoria
de mãos dadas , como recém
namorados.
O eterno se materializa
quando juntos e unidos
caminhamos
em nome do coração.

Inserida por IrmaJardim

A Fé é um Tesouro Divino que jamais poderá ser exposto em praça pública...

Inserida por PoetaFernandoMatos

⁠"Todo político corrupto deveria ser enforcado em praça pública, para servir de exemplo"

Inserida por OdioDePolitico

⁠Pequeno Pedaço do Paraíso

Na praça reluzia o Sol nela
Em sua pele cor aço
Em sua pele cor pureza
Na minha enferma solidão
A passível alienação do amor
Em sua forma mais doentia e sinfônica
Tocava com afinação limpa em minha alma
Clareava tudo que sempre soube ser ruim
Toda a sujeira humana em seu estado mais imundo
Toda a podridão se quebrava nela e retornava as ruas
Era a intocada pelos falhos
A intocável cabelos cor sangue
A magnifica garota dos olhos de fogo
A inalcançável desejo dos homens

Restrito estou ao meu mundo
Pensamentos fluindo desenfreadamente
Em meu eufórico estado
Eu não posso vê-la; não posso; não possuo
Eu devo permanecer na inercia chata e segura
Portanto o inesperado há de acontecer e o anjo cai
Simplesmente ao meu alcance, sem esforço para tal
Eu ajudo-a sendo suas asas
Só para que voe para longe de mim mais uma vez
Cansaço e gradativa fadiga enche ao meu escritório
Me infla de pensamentos negativos como coelhos inofensivos
Mas não não não
Toda essa pressão se acumula
Não a ela
Ela rebate solenemente em mim
Paralisando-me
Acorrentando-me
Porque sabe que não posso tê-la

Certa noite
Ventava aos montes com possível precipitação
Gemia assoalho
Num súbito momento a estrela cai mais uma vez
Simplesmente não ao meu alcance apenas
Sim em meu mundo
O melancólico mundo do homem vitoriano
Dou boas vindas
Dou acesso ao seco e arranco-a da fria chuva
Entrego proteção em meu quarto
Jazia ela lá ao meu lado
Absorta em sua tola confiança
Absurdamente em um frenesi louco
Ela me encara com seus olhos escarlates
Observa bem dentro de mim num sussurro
“Alegra-te, pois sou sua realidade.
Sou o teu único desejo.”
A sensação do úmido toca o meu pescoço
O enregelado toque dela é o que me esquenta
O corpo magro quase sem peso algum sob o meu
E então dor
A primordial essência do prazer rasga o meu corpo
O cômodo girava girava
Eu gemia; Eu gritava aos quatro ventos
FELICIDADE estava em mim
Em meus braços ela me quebrava
Sugava meu ser com seu beijo cálido
Entreolhando-se éramos um
E eu sabia que afinal
O meu pequeno pedaço do Paraíso iria me destruir
Eu cantava meu próprio Mantra Mori
Sempre estive cantando
Sem ser ouvido
Sempre observando
Sem ser visto
“Apenas focamos em sua morte
Apenas queremos a sua morte
Apenas vemos beleza na morte
Apenas focamos em sua morte
Apenas queremos a sua morte
Apenas vemos beleza na morte’’
Enfim o mundo ruiu para dentro dela
Para nunca mais sentir nada.

Inserida por cawan_callonny

Existem pessoas que passam por uma praça, onde existe um belo jardim florido, e só percebem a presença dos andarilhos que ali estão a mendigar!

Pedro Marcos

Inserida por PMarcos

Em triste paisagem -
O abandono da praça
esconde as flores

Inserida por katia_de_souza

Lamentos doces...

...horas a fio sentada neste banco de praça...
O pensamento beija minha alma num anseio que a custo reprmo...
Vejo folhas dançarem ao vento...
Qual tivessem asas...suavemente...
Eu ainda consigo sentir o perfume das flores
nesta minha solidão tão presente...
Escuto canções que são trazidas pela brisa
parecem lamentos doces... E a emoção vai tomando conta
De mim... Meus olhos fitam ao longe o infinito
Que me parece matizado de cores ultravioletas... Neste fim de tarde...
E eu sinto arrepios delirantes de saudades tuas...

Inserida por celinavasques

⁠Nos tempos dos impérios, pessoas eram mortas em praça pública, o povo presenciava e se divertia com o espetáculo.
Hoje a internet virou a praça pública, aonde quem presencia, se diverte com a morte.

Inserida por Fernandoalfradique

⁠A Praça.

A Praça,
Abraça,
Liberdade da Alma...

A arvore,
a bruxa,
Duende,
Maria...
E muitas alegrias.
Amor de menino,
e seu coração partido.

Abandonada,
mas sempre, lembrada.

Nostalgia
jamais, esquecida.

Inserida por TiagoFranzbard

⁠RECIFE CENTRO

O teatro e a ponte
A praça e o grande rio
Esquentam o coração
Não te deixam passar frio
Capital de frevo e cor
Um povo que esbanja amor
E no sangue tem seu brio

Inserida por RomuloBourbon

A MONTANHA DA MORTE

Sentado no banco da praça, olho para cima e vejo uma linda montanha, tão alta que pode ser vista por “todos”.
Ela é linda, tem uma cachoeira de águas cristalina, e o contato da água com as pedras, formam nuvens, os raios do sol cortam as nuvens, formando um lindo arco-íris.
Como é linda a montanha, toda vez que a vejo sinto algo diferente, é como se lá décima alguém estivesse me olhando e querendo me dizer algo.
Todos os dias fico horas e horas contemplando sua beleza e imaginando, como seria bom se eu pudesse ir até o alto da montanha, todos iriam me olhar e eu seria como um rei.
Chega de sonhar, vou a busca de meu sonho, sou jovem, tenho a vida pela frente, e no livro está escrito que a felicidade está lá no alto.
Amanhã bem cedo vou partir em busca da minha felicidade, e se Deus me ajudar conseguirei chegar até o topo da montanha.
Através do jornal, consegui meu primeiro emprego, lá estou eu, trabalhando de office-boy, andando pra lá e pra cá, arquivando um monte de papeis, no final da tarde, faço horas extras, preciso chegar no alto da montanha.
O tempo vai passando, e a cada dia vou me aproximando mais do topo daquela linda montanha. Sinto que esta viagem me desgasta a cada dia, mas isso não importa, eu quero chegar até o alto daquela linda montanha e passo a passo vou chegar lá.
Mais alguns anos, me encontro sufocado por uma gravata, numa mesa de gerência com um sorriso forçado, que nem sei do que estou rindo, nem o porquê, acho que meu time ganhou o campeonato.
Estou no meio da montanha, a cachoeira faz muito barulho, a nuvem formada pela água que bate nas pedras, me impede de ver o topo da linda montanha.
Mais alguns passos e me vejo novamente sufocado por uma gravata, estou sentado numa linda e confortável poltrona, em cima da mesa uma placa muito bonita, escrito Diretor.
Do outro lado da mesa, uma moça chorando, e pedindo para que eu lhe dê um aumento de salário, parece ser uma faxineira, que dificilmente chegará ao topo da montanha.
- Não, esta é a resposta!
Já não vejo mais a cachoeira, estou bem próximo do alto da montanha e sinto saudades daquele banco da praça, de lá eu podia ver toda a montanha, a cachoeira, o arco-íris, no final da tarde, o sol se punha bem atrás dela, eu era feliz e não sabia.
Puxa, que saudade, mas agora não posso mais voltar, não ha caminho de volta, faltam poucos passos.
A mesa é grande, as cadeiras são de encostos altos e confortáveis, vários homens sentados nas cadeiras de luxo, todos sufocados pela gravata, eles são diretores, e eu já sou o Presidente, minha cadeira é maior e mais confortável, porem a gravata continua a me sufocar, parece que quanto mais, eu afrouxo, mais ela aperta, me sinto enforcado.
Aqui estou, no alto da montanha como uma estátua fria, como uma pedra, olhei para cima e não vi mais nada, olhei para os lados, ninguém estava sozinho, quando olhei para baixo, uma grande decepção, pessoas andando em círculos, muitos passando fome, outros roubando, outros matando, outros se protegendo com medo, e numa praça alguém me olhando e sorrindo.
Um urubu pousou do meu lado, tentei espantá-lo, mas ele insistia em ficar, acho que ele estava com fome, foi então que lembrei:
“Os urubus só pousam, onde tem carniça”
Já faz tempo que não sei o que é sorrir, aquela felicidade que o livro dizia, não existe, dediquei grande parte da minha “vida”, correndo atrás do nada, um vazio, quanto mais perto do topo da montanha, mais longe da felicidade, todos nós somos diferentes uns dos outros, cada um de nós deve seguir o seu caminho, para não morrer em vida, e sentir este vazio, que só quem chega ao topo da montanha pode sentir. Gostaria de poder voltar, descer cada degrau, voltar a ser feliz, poder ver novamente o arco-íris, e quem sabe voltar a vida.
Agora sentado no banco detrás de um grande carro, na frente um motorista, me levando de nenhum lugar, para lugar nenhum, em minhas mãos um jornal que diz que eu sou feliz.
Olho para o lado e vejo uma praça, feia e suja, uma lágrima sai dos meus olhos, quando vejo a faxineira sentada no banco da praça, olhando para cima e sorrindo.
A montanha é linda, faz parte do grande e maravilhoso cenário da vida, ela é de todos. E aqueles que hoje acham que são os donos da montanha, perderam o verdadeiro sentido da vida.
A verdadeira felicidade é ir e voltar até o topo da montanha, sem sair do banco da praça.

Inserida por edsonbarros

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

Leia: Isaías 40:12-31
Será que vocês não sabem ? Será que nunca ouviram falar disso ? O Senhor é o Deus Eterno, ele criou o mundo inteiro. Ele não se cansa, não fica fatigado; ninguém pode medir a sua sabedoria ( v.28 ).

Examine: Jó 38-41
Salmo 139:1-16

Considere: Considerando meus recursos limitados, como vou confiar no Deus ilimitado ? Durante este dia corrido, como vou adorar aquele que é infinito ?

Aqui estou sentado na praça de alimentação de um shopping. Meu corpo está tenso, o estômago ronca. A lista de tarefas é longa e meu progresso neste dia em particular é desanimador. Complicações inesperadas atrasaram tudo e eu estou me corroendo com os prazos a minha frente: o programa de rádio para planejar, o artigo para escrever, e os inumeráveis detalhes de um projeto nacional que coordeno.
Desembrulho meu sanduíche, dou uma mordida, e por alguns minutos sou forçado a parar. Pessoas atarefadas correm a minha volta, aflitas também com seus próprios prazos finais. Sou então atingido pela finitude da humanidade. Somos seres limitados; no tempo, energia, habilidade e capacidade.
E surge em mim o enorme impulso de escrever uma nova lista de tarefas - priorizando-as por importância, colocar um asterisco nas tarefas urgentes e sublinhar as que serão feitas conjuntamente - outro pensamento entra em minha mente:
Alguém Infinito ( Isaías 40:25 ).
Um Ser ilimitado.
Uma Pessoa que sem esforço junta o desejo e a habilidade de realizar.
Este Deus, diz Isaías, pode medir a água do mar com as conchas na mão, e calculou quanta terra existe no mundo inteiro ( Isaías 40:12 ). Ele chama cada estrela do céu pelo seu nome e as faz sair em ordem como um exército ( v.26 ); rebaixa os réis poderosos e tira altas autoridades do poder ( v.23 ). Aquele que senta no Seu trono no céu ( v.22 ), carrega as ilhas como se fosse um grão de areia, e as nações como gota de água no balde ( v.15 ).
" Com quem vocês vão comparar o Santo Deus ? ... " ( v.25 ). " ...O Senhor é o Deus Eterno [...] não se cansa, não fica fatigado... " ( v.28 ).
Estresse, correria e pressões não são coisas boas para a saúde, e neste dia me deram uma lição poderosa. O Deus ilimitado não é como eu. Ele cumpre o que deseja. Terminei meu sanduíche, fiz uma pausa, e silenciosamente o adorei. - Sheridan Voysey

Inserida por pao_diario

Cotidiano na praça

Somos crianças
do ontem
brincando
na terra
do nunca...

Baldim
O jardim, a igrejinha, a praça, trazendo lembranças da minha infância.
Saudade é coisa que nunca envelhece...