Praça
Tomo-te por menina
que fascina enquanto passa
o coração em euforia
se desfaz ali na praça
passearei em teus cantares
rara beleza, para os meus olhares
que te vigiam da calçada
passarela a desfilar encantos
enquanto o tempo não urge a passar
sonho teus braços
num imenso abraço
que só o desejo é capaz de me dar...
Na calada da noite
Na calada da noite
Vi uma menina na praça
Seus olhos estavam cheios de lágrimas
Me aproximei e perguntei por que choravás
E ela apenas respondeu que o seu coração foi partido
Por um amor não correspondido
Depois de um tempo conversando
Perguntei se queriás ser minha amiga
Ela aceitou.
Depois de anos, estávamos no mesmo lugar
Só que dessa vez estávamos com nossos filhos.
lá na praça tinha pipoca ,
pinhão e muito pão,
o dono da barraca era o seu Joca ,
e na minha pipoca tinha minhoca !
DORES DA VIDA
A dor passa pelo quarto,
pela calçada da velha rua...
pela praça do abstrato
de uma vida toda crua.
Passa por entre os dentes
e pelas famílias dos outros
pelos meus e seus parentes
e o futuro d'aquele garoto.
A dor passa pelo seu corpo
na viagem do além
trespassando cães e loucos
e o sopro dos santos também.
Passa lá pelos jardins
campos de guerra e concentração
por aqui e pelos confins
d'aquela triste paixão.
A dor passa pelos trilhos
dessa vida toda torta
passa por aquelas janelas
e pelos trincos dessas portas.
Pela cama da saudade
nos quatro cantos do mundo
por mentira e por verdade
e por aquele amor profundo.
No frio da noite, a dor
passa pelos vagabundos
no lixo o choro do horror
no escuro olhos do mundo.
Passa a dor n'aquele voou
e na carreira da ambulância
no choro que hospital chorou
e no tapa dada à criança.
A dor passa pelos ventos
com a arte da poluição
pelo verde todo sedento
e pelas válvulas do coração.
Passa lá pela atitude
e ao ataúde fúnebre
necrosando a velha saúde
com bactérias e febre.
Passa, a dor já a cavalo
pelos ventos do destino
careta moldando embalo
em artimanha de menino.
A dor passa pela juventude
de um viver e tempo passado
pela vaidade, liberdade, grude
e sentimentos desconfiados.
Passa, querendo voltar
ao alicerce de todas as linhas
aos bilros de todas as rendas
e aos novelos das contendas.
A dor passou pelos currais
mourões chibata de couro
passou pelo povo de ontem
e hoje, passa de novo.
Quanta dor passa calada...
Sem suspiro choro ou vela
seca sem nem uma lagrima
dor minha d'ele ou d'ela.
A minha dor, passou e passa
assim como passa a sua
passa triste ou com graça
com belo sol ou com lua.
Antonio Montes.
Eu estou sozinho no banco da praça, olhando nos olhos de todos que passa,penso nos seus olhos que brilhavam na boite passada,enquanto eu te olhava o meu coração você roubava.
Lave as mãos, aperte a minha mão e vamos no banquinho da praça conversar.
Quero te olhar olho no olho e depois te beijar.
Pois almas boas nasceram para se amar e juntas ficarem.
PRAÇA DAS NAÇÕES
Dá licença Castro, mas...
A praça não é do povo
Como o céu não é do condor
A praça é do Cagado, do bigola
Do Perneta, do Zé-da Ana e do Paquinha
A praça é das nações
Como o céu é das andorinhas
A praça é da igreja
Como a noite é da polícia e da dor
A praça é da mulher que beija
Como é da beata, a ladainha
A praça é do “Especial”
Do rato, do Râmbert, do Preto
Do Popeye, do Pão-Branco, não!
Do Luquinha, do Edinho e minha
A praça é do som estridente da sanfona do Zé-da-Ana
Em busca do tão sonhado refrigerante
A praça se cala, se acalma sob o som que toca
Tocantins de um Luiz Tupiniquim
Sob o passo largo e óculos escuros, dobra-se o mastro
E a praça se rende ao tom do ‘Safari” e Jair de Castro
A praça se inquieta com oradores, padres, missas e cultos
E fica indecisa com Willama, seus atores, atrizes, todos cultos.
A praça é dos amores
A praça é viagem
A praça é dos pecadores
A praça é passagem
A praça é o obstáculo e o receptáculo
É o caminho que nos leva ao “espetáculo” dos céus
Que passa pela lente objetiva de Tadeu
Que também ama a praça e Ama Deus
Que passa pela pena mordaz de Rezende
E pela crônica eterna de Jauro Gurgel
Passa pela subjetiva câmera de Silésia
E de sua nordestinidade Jaqueline. Visse?
E passa... só não passa pela indiferença das elites,
Dos vidros elétricos de Ômegas, Fiats, Vectras e vereadores.
A Praça do Geraldo inspira os Poetas!
O destino no-la deu ...
A igreja, a fonte, as arcadas,
Tudo tão nosso, tudo tão meu ...
Quando a solidão me abraça...
A vista embaça;
Nego a Raça;
Me sento na praça;
Rio sem graça;
Faço pirraça;
Fico na bagaça;
Ponho mordaça;
Tudo fracassa;
Se a solidão me abraça.
Mas quando você aparece...
Tudo passa!
Vira fumaça.
Fico em estado de graça;
Faço arruaça;
Enfim: Tudo é Massa...
Quando você me abraça.
A graça de uma praça
É o povo, é a massa,
Que vem nela passear;
Sem fazer uma arruaça,
Destruir só por pirraça,
Pois a praça só tem graça
Se a gente conservar!
PRAÇA JK
Moça linda grudada no celular
Fazendo tudo para ajudar;
O mundo inteiro à te ligar.
Come "algudão" doce a se lambuzar
Lambendo os dedos a me provocar
Voce não olha, mas eu fico a te olhar.
Trabalha na câmara da Prefeitura
Ajuda os pobres, mas sem fartura
Com funeral, hospital e até dentadura.
Me apaixonei por sua formosura
Quero namoro, sem aventura
Não quero um caso...
Uma relação madura.
Seja enquanto houver o eterno,
ou até durar a noite,
cama ou praça, madrugada,
na rua, carro ou na calçada.
No toque brotou o beijo,
o beijo se fez sentido,
corpos molhados pelo calor,
em abraços fortes se fez amor.
O povo vai as rua não por vinte centavos e sim pelas cincos causas que o governo junto a praça dos três poderes tem dificuldades de resolver-los, o povo vai ruas pedir o que lhe é de direto e está obvio, politico inteligente jamais fariam a pergunta o porque dos protestos? políticos inteligentes e com ética moral, não pergunta faz junto ao povo e pelo povo, simples assim.
Preciso de alguém que me faça companhia no banco da praça ou no balcão gasto da cozinha para falarmos bobagens ensandecidas até o final do dia. Alguém que pouco se importe com meus deslizes e escute, engula e assimile todas as minhas verdades inventadas. Alguém que nem sequer tente solucionar o meu problema. Nunca pedi resolução de nada. Eu peço salvação, mas ninguém vem, ninguém ouve, ninguém acuda.
"Eu vejo um ônibus todo grafitado rodando pelas cidades. Ele para numa praça e de repente, a porta se abre e saem jovens dos mais diversos estilos e movimentos urbanos. Com musica, teatro, dança e todo tipo de arte levando as boas-novas aos quebrantados de coração".
Sou um celebre cavaleiro armado á lança, pronto para a batalha. Gosto da comunicação entre seres que compartilham assuntos diversos. Principalmente, se for acerca das coisas que confere ao Amor,a Arte e a Vida. Creio na Manifestação de Deus Pai que enviou o seu único Filho para morrer em favor de nós. E, esvaziando-se de si mesmo deu a sua vida e ao terceiro dia ressuscitou, foi ao céus e nos enviou o CONsolador para nos fortalecer em nossa caminhada, pois ELE mesmo sabia que sozinhos no mundo não iriamos durar um round nas mãos do inimigo de nossa alma.
Creio que toda semente boa lançada, gera frutos. E de uma unica semente pode nasce dez por trinta ou cem ...
Certa vez um jovem sentou-se em uma praça e viu um velhinho,depois chegou uma criança e viu um velhinho,depois chegou um adulto e viu um velhinho e depois chegou um cachorrinho e viu o velhinho.Era um velhinho chato,solitario e bravo q não falava com ninguem e levava sempre um saquinho de milho q mastigava e jogava pra os passaros,ninguem entendia aquele senhor de certa maneira estranha,tem horas q dava medo.Um dia aquele velhinho tinha q morrer como qualquer pessoa tem q morrer entao morreu.Aquele velhinho popular q todos comentavam e ninguem conhecia e sabia algo foi esquecido como um grande artista trancado no bau das reportagens sem emissora ou emissor.Aquele velhinho tinha muitos amigos,poder e riquezas mas sozinho sentia livre pra viver e desafiar a bondade que restava na inocencia de ser criança ficava solto e em secreto ajudava ao proximo sem retriçoes e até onde podia até q um dia Deus escolheu pra estar sozinho com ele mais perto.Este velhinho não era velho de idade mas de experiencia em poucos momentos viveu mas conheceu a solas de muitos sapatos e o peso de roçar mantos,ele vendeu umas redes e balacobacos na praça,algumas vilas e avenidas transversais.Partilhe as sementes entao o pao nunca será tão bem como éh a brotar...,,,
Não consigo mais esperar por você nesse banco de praça que me faz interrompido sem me avisar de compromissos inoportunos;
O tempo voou para conosco, mas não devemos desistir e deixar nos perder em um vão que encurta nossa viagem que esconde a coragem;
Observação no desembarque na Estação Praça Quinze: No desembarque, os passageiros da barca de Paquetá pareciam que continuavam lá.