Praça

Cerca de 474 frases e pensamentos: Praça

O marketing vive dos 4 Ps = produto, praça, preço e público. Eu vivo com os 4 Fs = Fé, força, foco e felicidade.

Inserida por netomontana

Quero o banco da praça, para sentar e ver a moça passar.
Quero esperar ela passar mais uma vez, outra e mais outra; até eu criar coragem de perguntar o seu nome.
Quero vê-la passar e lançar os cabelos para o lado, jogando o charme que só uma moça bonita sabe fazer.
Não preciso enviar um oi no celular, quero que ela veja tudo no meu olhar; começando pelo ingênuo e velho piscar de olhos.
Quero trocas de olhares discretas e encabulados de uma atração sem malícia.
Quero pedir, depois de horas de conversas, um encontro no mesmo lugar, não em um motel vulgar.
Quero pedir a mão dela, para ela ser a noiva do meu álbum de casamento, não apenas um nudez em meu aparelho de celular.
Quero voltar a ser um "quadrado" amante a moda antiga, com flores, chocolates e cartas de poesias.

Inserida por Jerclay

Podem tirar o busto da praça.
Destrua a estátua de herói na entrada da cidade.
Arranquem as medalhas de honras fúteis que foram dadas ao longo dos anos.
Eu cansei de ser o que as pessoas esperavam que fosse.
Não dá mais para colocar a armadura de um herói imbatível, que nunca chora, nunca perde, nunca sente.
Esqueçam os aplausos que eram dados todas as vezes que eu acertava, e fazia algo que a maioria não faz.
Chega! Não dá mais para viver uma vida que coloca o sorriso no rosto e a alma chora pela dor de está presa a padrões que foram imputados pela sociedade.
Acaba-se hoje, o mito do homem inerrante e perfeito.
Hoje está sendo destruída a carcaça de homem forte, que fora colocada.
O menino morto e esmagado na infância, pelas cargas que foram colocadas sob ele, ressurge sorridente e leve, com um grito de liberdade da alma.
Vou viver, serei o que sou de verdade.
Não atenderei os clamores populares e exigências de pessoas que desejam perfeição em um ser decaído, fraco, cheio de impulsos. Porém, um ser que pode e deve ser livre e leve.

Inserida por Jerclay

Trabalhar na praça e a meta.

Inserida por wanderson_miguel

Não adianta colocar a estátua da maravilhosa escritora Raquel de Queiróz em uma praça para ser apreciada por alguém que só percebe o bronze sendo derretido e vendido como sucata. É preciso primeiro ensinar o significado simbólico que tal monumento tem para a comunidade.

Inserida por fabioxoliveira2007

Em triste paisagem -
O abandono da praça
esconde as flores

Inserida por katia_de_souza

Lamentos doces...

...horas a fio sentada neste banco de praça...
O pensamento beija minha alma num anseio que a custo reprmo...
Vejo folhas dançarem ao vento...
Qual tivessem asas...suavemente...
Eu ainda consigo sentir o perfume das flores
nesta minha solidão tão presente...
Escuto canções que são trazidas pela brisa
parecem lamentos doces... E a emoção vai tomando conta
De mim... Meus olhos fitam ao longe o infinito
Que me parece matizado de cores ultravioletas... Neste fim de tarde...
E eu sinto arrepios delirantes de saudades tuas...

Inserida por celinavasques

ME ENGANEI

Hoje
Sentado na praça em um banco
Lembrei-me, que sempre fui franco
E um dia tive que mentir
Te enganei
Mas para não te deixar preocupada
Mentira boba que não serve pra nada
Pra esconder
Um sofrimento que estava passando
Me perguntou se eu estava bem
Maravilhoso foi assim que respondi
Mas mãe conhece só falta adivinhar
Mais uma vez me perdoe
Eu só mentir para não chatear

Inserida por Negro_Vatto

Gritos de Felicidade
(O Clichê não Basta)

Lembro-me do pátio, da sala, da praça;
Recordo-me da biblioteca, do teatro,
Do parque e Dela.

Imagino seus risos, gestos,
Comentários sem sentido,
Imortais em minha lembrança.

Ouço gritos na cozinha e pra lá do muro,
Querem dizer algo,
Não quero entender o que dizem.

Houve um período
Em que gritos me faziam tão bem,
Precisava deles, esperava por eles,
Me preenchiam.

Gritos de felicidade.
Uma das melhores sensações
Das quais podemos provar.

Gritando qualquer coisa,
Para que todos nos ouçam;
Eles, os outros nos ouçam.

Saborear e sorver nossas vidas.
Encher os pulmões de oxigênio,
Desatar qualquer forma de medo,

Com relação a mais sincera expressão,
Num sopro que nos proporciona existência.

Fiquem paralisados,
Endurecidos, emudecidos e chocados,
Sem reação com tal atitude impensada.

Somos muito pouco espontâneos,
Penso que esse seja nosso grande pecado.
É nisto que acredito.

Vivemos acurralados por nós
E isso também não é novidade.
Não se resume ao que fizeram e fazem,
Mas ao que nós fizemos e fazemos;

Muito já foi dito a esse respeito,
Esse comentário é apenas mais um plágio,
De toda cópia produzida e reproduzida do restante.

Mas é assim, precisamos apenas do clichê,
Para continuarmos.

As demais características
Não passam de adereços.

Gritos de felicidade.
Uma das melhores sensações
Das quais podemos provar.

Gritando qualquer coisa,
Para que todos nos ouçam;
Eles, os outros nos ouçam.

Pois o clichê, nem sempre basta ou bastará.

Inserida por michelfm

DORES DA VIDA

A dor passa pelo quarto,
pela calçada da velha rua...
pela praça do abstrato
de uma vida toda crua.

Passa por entre os dentes
e pelas famílias dos outros
pelos meus e seus parentes
e o futuro d'aquele garoto.

A dor passa pelo seu corpo
na viagem do além
trespassando cães e loucos
e o sopro dos santos também.

Passa lá pelos jardins
campos de guerra e concentração
por aqui e pelos confins
d'aquela triste paixão.

A dor passa pelos trilhos
dessa vida toda torta
passa por aquelas janelas
e pelos trincos dessas portas.

Pela cama da saudade
nos quatro cantos do mundo
por mentira e por verdade
e por aquele amor profundo.

No frio da noite, a dor
passa pelos vagabundos
no lixo o choro do horror
no escuro olhos do mundo.

Passa a dor n'aquele voou
e na carreira da ambulância
no choro que hospital chorou
e no tapa dada à criança.

A dor passa pelos ventos
com a arte da poluição
pelo verde todo sedento
e pelas válvulas do coração.

Passa lá pela atitude
e ao ataúde fúnebre
necrosando a velha saúde
com bactérias e febre.

Passa, a dor já a cavalo
pelos ventos do destino
careta moldando embalo
em artimanha de menino.

A dor passa pela juventude
de um viver e tempo passado
pela vaidade, liberdade, grude
e sentimentos desconfiados.

Passa, querendo voltar
ao alicerce de todas as linhas
aos bilros de todas as rendas
e aos novelos das contendas.

A dor passou pelos currais
mourões chibata de couro
passou pelo povo de ontem
e hoje, passa de novo.

Quanta dor passa calada...
Sem suspiro choro ou vela
seca sem nem uma lagrima
dor minha d'ele ou d'ela.

A minha dor, passou e passa
assim como passa a sua
passa triste ou com graça
com belo sol ou com lua.

Antonio Montes.

Inserida por Amontesfnunes

Eu estou sozinho no banco da praça, olhando nos olhos de todos que passa,penso nos seus olhos que brilhavam na boite passada,enquanto eu te olhava o meu coração você roubava.

Inserida por Bruno1BD

Lave as mãos, aperte a minha mão e vamos no banquinho da praça conversar.
Quero te olhar olho no olho e depois te beijar.
Pois almas boas nasceram para se amar e juntas ficarem.

Inserida por EdivaniaSantos670

A graça de uma praça
É o povo, é a massa,
Que vem nela passear;
Sem fazer uma arruaça,
Destruir só por pirraça,
Pois a praça só tem graça
Se a gente conservar!

Inserida por Antonio_Costta

POMBA - TROCAL
Não mais arredias...
Pombas na praça pousam;
A implacável fome amacia,
Ariscas aves que não voam.
Ruídos e ameaças
Não mais as incomodam.
Viver é a maior vontade...
E ao enganar a fome na cidade!
Vão-se, em bandos,
Enganadas...
Perseguidas,
Desejadas,
Caçadas,
Comidas.
Subtraem de fétidos recipientes
Energias provenientes
Do ambiente natural,
Dos transeuntes.
E em leves voos,não tão ditosos,
Rompem a força gravitacional,
No caminho inverso
Ao repouso;
Para refazer no dia seguinte...
No espaço marginal,
Entre pedintes,
Um novo recomeço;
Pois também no mundo real,
Da pomba-trocal,
A vida têm um preço...

Nemilson Vieira de Moraes - 16.01.16

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Quero andar entre as árvores da praça
Me esconder entre as estátuas
Te ver entre o chafariz
E caminhar com você na Praça Paris

Inserida por LuckMelo

Hoje em uma linda praça
senta-se um casal , que o anos
tratou de deixar sua marca.
Em largos sorrisos;
talvez lembrando da tenra mocidade,
ou das peripécias dos netos ou filhos
Quantos problemas enfrentados,
Quantas noites sem dormir,
Quantas arestas aparadas,
Quanto amor vivido
E depois de tantos anos
é lindo vê-los a caminhar
de passos lentos da sabedoria
de mãos dadas , como recém
namorados.
O eterno se materializa
quando juntos e unidos
caminhamos
em nome do coração.

Inserida por IrmaJardim

A falta.

Sinto falta daqueles momentos de nós na praça.


Você não está como era antes, mas não consigo te ver


diferente como te vi pela primeira vez.


Sinto falta daqueles momentos não como era a praça


que hoje está diferente, você hoje está diferente


mas um diferente que eu só consigo ver como te vi


pela primeira vez.

Inserida por Feio666

praça o tempo
carrega a gente
feito uma balanço
nessa gangorra de par
o vento vem dançar

Inserida por 1andreluz

Conto de Ilusão

Eu estava com meu grupo de amigos na praça da cidade. Estávamos bebendo. Fazíamos isso constantemente. Sempre à noite, claro. Mas tinha um garoto. Sempre tem um garoto. Eu e ele conversávamos bastante. Ele era muito inteligente e interessante. Naquele instante estávamos todos ali, conversando, rindo e ficando bêbados. À essa altura, alguns vão para um lado, outros para outro. Começa a rolar aquela história de pegação. Odeio essa parte porque sempre fico só. Mas tudo bem, apesar de tudo, eu ainda acho que o amor é lindo. Que meus amigos aproveitem. Então me sentei em um muro, acompanhada pelo copo de vodca, e fiquei olhando todos eles com um olhar meio vago, flutuante. E claro, fiquei me perguntando aonde o ele tinha ido. Não estava em nenhum lugar à minha vista. Imaginei que tivesse saído com alguma garota, mas todas estavam ali. Quando de súbito ele me deu um susto por trás.
- Caramba, que susto. Eu quase caí.
- Eu não ia deixar te deixar cair.
- Ah, ta bom.
- Posso sentar aqui?
- Sim.
Ele subiu o muro e se sentou ao meu lado. Fiquei olhando-o subir. Quando se acomodou, me encarou. Ficamos nos encarando por alguns instantes, e então ele perguntou:
- Por que você se diz tão pessimista? Não parece ser. Está sempre tão bem humorada, rindo...
Ele deixou a frase morrer no silêncio. Não esperava uma pergunta assim, mas respondi:
- Quando a vida nos machuca muito, nós acabamos por perder a esperança de dias melhores. Então tudo acaba por dar errado e você pensa que tudo sempre será errado. Você acaba se tornando pessimista. E então, quando algo bom acontece, você se surpreende. E você tenta aproveitar ao máximo esse algo bom. É o que eu tenho feito. Aproveitado cada segundo que estou com vocês. Meus amigos.
Ele me encarou por alguns segundos e perguntou:
- Quer ficar comigo?
Por esse eu não esperava. Sinceramente.
- Acho que não.
Ele pareceu se ofender, então me apressei em dizer:
- Não é nenhum problema contigo. Sério mesmo. O problema é comigo.
- Tudo bem, não precisa se explicar.
- Não preciso, mas eu quero. Eu gosto de ti. Me sinto atraída por ti. Em vários sentidos. E é exatamente por isso que eu não quero me envolver mais. Eu não quero ficar dependente de ti.
Ele pareceu surpreso. Deu aquele sorriso de canto e falou:
- Tem medo de se apaixonar?
- E depois eu que sou convencida...
- Não estou sendo convencido, só achei que fosse isso.
- É, pode ser.
- Não é você que vive dizendo que o amor é lindo? Porque não aceita a beleza dele?
- Porque, na maioria das vezes, ele não me mostra beleza alguma. Só me mostra seu lado ruim. Para os outros ele é bonito, mas para mim, não.
- Então você tem medo de amar porque pensa que vai se machucar, é isso? Já foi ferida por alguém, certo?
- Sim e sim.
Novamente ele me encarou. Desviei o olhar e bebi mais uns goles de vodca. Ele disse:
- Eu te acho muito interessante. Poderia me apaixonar por ti e te dar todo o meu amor. Mas, como eu já te disse, não está nos meus planos me entregar para alguém. Então não posso te prometer amor.
- Sim, eu sei. Não quero que prometa. Só quero me compreenda.
- Compreendi, sim. É uma pena que você não queira apenas se divertir.
- Gostaria. É uma pena que eu não saiba separar as coisas. E também uma pena que você não queira se entregar à mim. Por completo.
- É esse o seu desejo?
- Talvez. Acho que seria bom.
- Talvez.
Mais uns goles na minha vodca. Ele desviou o olhar para o nada. Pensei, vagarosamente, por uns instantes. Dei o último gole da vodca. Desci do muro e estendi a mão para ele.
- Desce aqui.
Ele aceitou a minha mão. Quando desceu, estávamos bem próximos. Olhei nos olhos dele e disse:
- Quer saber de uma coisa? Acho que já estou ferrada mesmo, então não faz diferença me ferrar mais. Aliás, sei que vou gostar.
Ele deu aquele sorrisinho de canto e eu o beijei. Na minha lentidão, causada pela bebida, eu imaginava que um dia ele me amaria. Um dia ele sentiria e acreditaria no verdadeiro amor.

Inserida por SabrinaNiehues

Sentei-me em um banco da praça já vazia. As pessoas em suas casas vivem as emoções de uma trama fictícia, sem cogitar as tramas reais.
Observo atentamente o movimento das nuvens no céu já escuro, a noite caiu e todos estavam ocupados demais para perceber. Só eu consigo ver?
O vento arrepia minha pele descoberta, chego à conclusão de que logo vai chover se não sentisse frio, talvez nem fosse perceber.
Os carros andam apressados de um lado para o outro, me pergunto se essas pessoas sabem para onde exatamente estão indo, ou aquele ato não passa de uma pequena circunstância da rotina e dessa vontade desenfreada de repetir a mesmíssima coisa do contexto social. Como deveria ser, corre tudo normal.
Afago o acento vazio ao meu lado, deveria haver alguém ali?
Aspiro o ar puro pela última vez, antes de cair nas previsões de que faria tudo outra vez. Levanto-me e retorno para a realidade, esperando que ao menos aquele segundo de lealdade, continue por alguns dias em meu coração.
Queria ter a coragem insana que faz os leigos acreditarem em uma felicidade nem tão feliz, porque sim, é preciso coragem para não sorrir.

Inserida por letsti