Praça
Na Praça da Sé estava um anjo a resguardar.
Humildemente humano ali no seu lugar.
As forças do mal foram atentar o anjo correndo a mulher foi a salvar
Mas a carne humana é fraca foi de falhar.
Mas o anjo se contentou com o seu lugar de volta para o céu onde deve estar.
as 8:28 andando em uma praça es que veio a vontade de me sentar um um bamco para poder respirar um poquinho, e no mesmo estava sentad o um senhor com dobro da minha idade entao eniciamos um bate papo, eis que ele me perguntou que eu fazia ali. entao descarreguei inumeros problemas do meu cotidiano diario sobre ele. era inumeros problemas financeiros familia, entre outros que eu mesmo podia rosolver. entao ai que foi a minha revelaçao de que eu reclamo podendo lutar. quando o perguntei senhos vamos ate ali tomar um suco. ele me negou o convite entao perguntei o senhos esta com medo ou algo semelhante, eis que o senhos educadamente me responde. seria um enorme praser acompanar vc para tomar este suco, mas to aki sentado a espera de meu filho que foi arrrumar minha cadeira de rodas que deu problemas e nao conseguia me carregar, o senhor nao deve ter notado que sou deficiente pelo fato de minhas pernas estarem cobertas, foi ai que eu percebi que meus problemas nao sao maiores que o de ninguem
Não exponha suas práticas espirituais na praça do mercado como fazem alguns tolos. Não anseie por aprovação e admiração partidas do público.
Eu ainda me lembro as vezes quando passo por aquela praça, e olho para aquele banco, debaixo daquela arvore.
Quase sinto o cheiro da bala de melancia na minha boca e então me lembro do sorriso dela, e da explicita vontade de beijar-me ali mesmo
Mas não...não. Alguém pode nos ver! e então nos contentamos apenas na troca de olhares fatais que significava mais do que milhões de palavras cansadas.
Ele escolhe a solidão da praça
para acalmar a mente (inflamada).
O amor, essa desgraça
que tende a se envergar,
ao ponto de estourar,
ao ponto de estragar.
Ela fita ele à distância,
atravessa a rua, apressa os passos.
Ela evita todo tipo de laço,
Foi condenada em primeira instância,
a viver reprisando o gosto dele
todo dia, em todo lugar.
Roney Rodrigues em "Réu"
Hoje em uma linda praça
senta-se um casal , que o anos
tratou de deixar sua marca.
Em largos sorrisos;
talvez lembrando da tenra mocidade,
ou das peripécias dos netos ou filhos
Quantos problemas enfrentados,
Quantas noites sem dormir,
Quantas arestas aparadas,
Quanto amor vivido
E depois de tantos anos
é lindo vê-los a caminhar
de passos lentos da sabedoria
de mãos dadas , como recém
namorados.
O eterno se materializa
quando juntos e unidos
caminhamos
em nome do coração.
A falta.
Sinto falta daqueles momentos de nós na praça.
Você não está como era antes, mas não consigo te ver
diferente como te vi pela primeira vez.
Sinto falta daqueles momentos não como era a praça
que hoje está diferente, você hoje está diferente
mas um diferente que eu só consigo ver como te vi
pela primeira vez.
Quero andar entre as árvores da praça
Me esconder entre as estátuas
Te ver entre o chafariz
E caminhar com você na Praça Paris
Ela bebe na boca da garrafa
dá um show na praça
pula amarelinha como se pulasse a lua
faz paródia com Maysa
diz que a brisa é sua
“NE me quitte pás”
diz que não se embriaga a toa,
mas com meia garrafa voa
e canta como a sabiá...
ela bebe na boca da garrafa
talvez por pirraça
sabe que eu detesto
as vezes tropeça nos seus tornozelos
pra cair nos meus braços
olhar nos meus olhos e dizer que eu não presto
Ela bebe na boca da garrafa
pra armar barraco e me ver apreensivo
sabe do meu zelo pela sua conduta
mas diz que é adulta e que tem juízo...
NAMORO VIRTUAL
A semana inteira pensando em você
Na Praça da igreja vou te conhecer
Horas e horas teclando com você
Pela sua foto sei que não vou me arrepender
Quando te ver de perto
Sabe o que eu vou falar
Quando te ver de perto
Tenho muito pra contar
Sabe o que eu quero agora ,É você
Sabe o que eu quero agora ,É te ter
em meus braços
Pertinho juntinhos pra não mais sair
É prazeroso sentir,o seu corpo em mim
Namoro virtual, hoje virou realidade
Namoro virtual,você é minha felicidade
Veio pra ficar bateu ficou
Mensagens vai e vem no pousar do amor.
Poeta Antonio Luís
Do banco da praça vejo um bairro inteiro
Eu quero é poder estar em uma praça
construída aqui mesmo no bairro
e me sentar em um banco qualquer
ao lado de uma estátua de bronze qualquer
- homenagem póstuma a um desconhecido qualquer -
que ao menos 'sabe' porque está lá.
E observar os pássaros em festa
sobrevoarem afoitos os jardins cercados com arame colorido
para mendigar meia dúzia de grãos de milho que alguém jogou ali
enquanto flores exuberantes caem das árvores a todo tempo
como se compusesse um lamento em lágrimas e pétalas.
Eu quero é poder viver o tempo que me resta
e apreciar a vida calma nas manhãs agitadas
do vai e vem das pessoas apressadas
pelos inúmeros caminhos possíveis na periferia.
E poder viver mais uns cem anos
só para ver concretizar amanhã todos os planos
que hoje apenas não passam de sonhos
e ver surgir ao longe o fim, solução para toda essa tristeza
que hoje toma conta de nossos corações
e nos cega diante de tanta aspereza, desumanidade e ausência.
Esta noite eu não terei nada para fazer,
Não terei um cinema para ir, e nem em uma praça praça para admirar os idosos procurando o real sentido da vida.
Esta noite não terei meus pais para conversar,muito menos minhas irmãs para dialogar...
mas o que tudo isso importa? estar aqui, essa noite, sem ninguém para conversar, sem nenhum lugar para ir, isso significa tanto, pois estou a te esperar esta noite,noite vazia, onde a solidão se encontra.
esta noite beijei o espelho, apertei o travesseiro, amei a mim mesmo, no pensamento só em você. A te esperar estou, aqui, esta noite...
a vida é a sequencia de encontros inéditos com o mundo, e por tanto , ela não se deixa traduzir em formula de nehuma especie
Se praça, acho graça... se prédio, acho tédio... mas se pro cinza não há remédio mesmo ranzinza sigo na raça !!!
O palhaço poeta
Pobre palhaço cheio de graça
Anunciando o espetáculo no meio da praça
Faz palhaçada
Leva o povo ao riso
Jogando palavras
Por puro improviso
É metáfora, metonímia e ironia
Seu pequeno espetáculo composto de eufemismo
Mas o palhaço se entristece por ver tanta alegria
Por lembrar que no fim da noite escreverá mais uma poesia
Rasgará sua alma e colocará no papel
Toda dor que esconde atrás dum sorriso.
Mineiro,
de tão boa raça, de tão boa praça
que acolhe os visitantes numa tarde de domingo.
Mineiro,
dedos na terra; olhos na água.
Arrasta sotaque, mineiro,
e faz caseiro, o pão de queijo.
Mineiro,
de cobrir pelos eriçados alheios,
que se faziam congelados; fria é Minas.
Do feijão tropeiro, guarda metade para os forasteiros.
E ósculos de mineiro? É bom?
Mostra pra mim, mineiro.
O pombo traquino
Ao sentar no banco da praça vejo pessoas ao passar e a hora do rush.
Estressados urbanos algemados ao tempo começam a delirar.
Urbanos fardados, engravatados e sufocados
Passam com sua tirania e nem dão bom dia.
Escravos urbanos triste filosofar.
Até que vejo o pombo traquino...
E pressinto que vai aprontar...
De cima da Igreja o pombo traquino escolhe sua presa.
O premiado é?
O urbano estressado...
Eu bem humorado prestigio o show do espetáculo...
Do pombo traquino...
No melecado Urbano que ficou ainda mais estressado...
Ele e ela caminhando sozinhos
Numa praça vazia
Naquele dia chuvoso
Na tarde fria
Ele e ela em baixo guarda chuva
Ela sorrindo e ele nervoso
Ele e ela sentados na estação esperando o trem
Ele dizia lindas palavras
Enquanto ela segurava sua mão
Ela olhava para ele emocionada
Uma lagrima escorria em seu rosto
O coração acelerado podia sentir
Dois jovens apaixonados
Vendo a chuva cair
Existem pessoas que passam por uma praça, onde existe um belo jardim florido, e só percebem a presença dos andarilhos que ali estão a mendigar!
Pedro Marcos
A graça de uma praça
É o povo, é a massa,
Que vem nela passear;
Sem fazer uma arruaça,
Destruir só por pirraça,
Pois a praça só tem graça
Se a gente conservar!