Praça

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O material escolar mais barato que existe na praça é o professor.

No palco, na praça, no circo, num banco de jardim, correndo no escuro, pichado no muro... Você vai saber de mim.

Então contarei uma história minha pra vocês.
Estava eu sentada em um banco de praça, esperando o dito cujo, que disse que precisava conversar comigo. Ele chegou trazendo flores, e eu juro por Deus que enquanto ele caminhava em minha direção tudo parou. Parou mesmo. A cena aconteceu em câmera lenta e na hora pensei FINALMENTE DESENCALHAREI, OBRIGADA JESUS! Ele foi chegando mais perto e não me entregou as flores. Pensei. Ah, ele primeiro irá se declarar e depois me dará as flores. Ele começou dizendo: "Isso só tá acontecendo porque eu confio muito em você. Você sabe que eu nunca fui de falar sobre sentimentos e que a gente sempre se zoava um pro outro quando era pra falar disso, certo?" Certo, certo, prossiga, amor da minha vida, pensei. "Recentemente aconteceu uma coisa muito engraçada comigo, que eu achei que não fosse acontecer nunca." Ok, já entendi que você quer que eu seja a mãe dos seus filhos, cacete. Fala logo! "Então, eu tô apaixonado."
Aí adivinhem o que a avestruz acéfala fez? Peguei o bouquet de flores das mãos do cara e tasquei-lhe um beijo. Meus olhos encheram (iria fazer quase um ano que eu estava nessa, eu tinha uns 15 anos, acreditava em príncipes encantados e achava que as pessoas só transavam por amor. Tá explicada a bichisse dos olhos cheios, né?), logo após o meu ataque, o meu então, amigo, arregalou os olhos e começou a rir. Eu comecei a rir junto, e segurei a mão dele. Quando ele puxou a mão e começou a gargalhar mais alto, eu comecei a entender que alguém ali tinha feito uma cagada (das grandes). "Ai, Ké! Você é hilária, ótima atriz, por um segundo achei que isso fosse verdade! Olha só que profissional, cara. Tá até lacrimejando!" HAHAHA. Pois é. Sabe quando você fica paralisada pensando. Como proceder? O desespero foi tanto que eu dei um soco (forte) no ombro dele e disse "AHHH MALANDRÃO, ACHOU QUE EU TAVA APAIXONADA, NÉ?" Aí ele começou a se justificar: "O que eu queria te falar é que eu tô apaixonado pela Fulana. A gente ficou ontem, e, cara, ela é a mulher da minha vida! Eu nunca senti isso antes por alguém." E na medida que ele ia falando, meu olho ia enchendo e meu queixo ia tremendo. Enquanto ele desabava a falar, eu fui mudando, ficando séria, até que rolou a primeira lágrima. Foi quando o desgraçado pergunta: "Que que aconteceu?" A essa altura do campeonato, eu já estava puta da cara, querendo matar ele, quase pegando a porra do bouquet e fazendo ele engolir todas as rosas. E aí quem desabou a falar fui eu: "VOCÊ É UM INSENSÍVEL, EU ESPERO QUE VOCÊ MORRA!” Pisei no pé dele (????? POIS É) e sai correndo pra casa.
QUEM NUNCA, NÃO É MESMO?

Para o amor, um banco de praça já basta.
Ou ficar na frente de um portão.
Ou uma xícara de café.
Amor mesmo é um filme de baixo orçamento.

Num banco de praça
a sombra de um velho assombra
o vento que passa.

velhinhos na praça
só a tarde
não envelhece

Corre e abraça o
vencedor da corrida
lá na praça.

Casamento é ter a metade da diversão pelo dobro do preço.

A praça é do povo como o ceú é do condor.

Castro Alves
ALVES, C., Espumas Flutuantes, 1870

Nota: Trecho do poema "O Povo ao Poder"

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Declaro à praça que as árvores querem voar com os pássaros.

“Amor é diverso. É um casal de idoso no banco da praça. É a moça e o rapaz brigando porque não querem terminar, mas não sabem mais continuar. É o menino de cinco anos levando uma flor para a “amiguinha”. É o menino apaixonado pelo menino. É a menina apaixonada pela menina. E nenhuma dessas faces atrapalha a vida alheia. Nenhuma espécie de amor foi feita para não caber no mundo. Até ele, o tal do amor, depende de como se vê.”

Não, não haviam fogos de artifício, nem borboletas, nem um banquinho romântico numa praça florida e nem tocava uma música linda. Nada disso! Foi um momento real, da vida real exatamente como ela é! Foi numa hora qualquer num lugar qualquer, tocava no rádio uma musica qualquer que eu nem lembro. Mas era um momento nosso. Eu e você e um mundo que insiste em desaparecer quando você aparece! Não foi um filme, uma novela, uma história inventada! Foi de verdade, como as coisas realmente são na vida cotidiana...E não foi menos bonito por isso.

O Socialismo é o Comunismo com dinheiro na praça. O Comunismo é o Socialismo depois que o dinheiro do povo acaba.

Não fique feito o banco da praça que está sempre esperando por alguém. Mexa-se.

Um dia, você está lá na praça dando milho aos pombos.
No outro, os pombos te jogam milho.
E por fim, os milhos te jogam aos pombos...

Amor tem as formas de um outono,
tristeza tem aroma de janeiro,
saudade tem as cores de uma praça
e alegria tem gosto de brigadeiro.

A paixão é de todas as cores,
desilusão é preta e branca.
Inverno tem cheiro de abraço
e é docinho o sabor da esperança.

Quero ainda caminhar pela praça de mãos dadas com meus fihos. Minhas riquezas, um dom de Deus dado a mim...

Sentada naquela praça, o coração ardendo a esperança de te ver. Mas não. Nem sei por onde anda. Saber que ainda pergunta por mim - nem que seja só por custume; me fez pensar no quanto eu ainda te quero. Já que não posso simplesmente pegar o celular, te ligar e falar de tudo que ainda sinto.. me contenho em escrever, como se você fosse algum dia ler isso aqui. Não importa o sentimento que tenho por você, não importa mesmo. Até ele me invadir, como hoje. Traduzir o coração em palavras e não deixá-las na boca, pedindo para sair - não é facil, e quem disse que seria? Eu nem sei ao certo por que continuo fazendo isso, talvez para mostrar o que vivemos, com todas as particularidades que eu possa vir a trascrever, afim de reviver tudo de novo. Afinal, vida é para ser vivida e depois relembrada. Para eternizar com palavras a intensidade dos sentimentos contidos no coração. Em todo lugar que eu olho alguma coisa me lembra você, e isso desperta o gigante adormecido. Me vem uma vontade de te descrever para mim. Tentar assim me convencer o por que de ainda estar metida nessa. Viver sonhando, mas saber que esse sonho está bem longe da realidade. Será que não existe mais ninguem no mundo? Por que que eu continuo tão presa em alguém que me faz rir, mas que mente. Que me dá presentes fora de época, mas compensa o tempo esperado. Um amor que compra chocolate e até aliança. Minha solução para aqueles dias chatos. Porque não importa o que, quando e onde, se é contigo o que eu sinto é felicidade. Felicidade quando você abraça apertado, não querendo soltar mais, e sua insistencia em dizer que me ama sim, e que ainda acredita nesse casamento. A verdade é que adoro seu abraço que me desarma, sua risada quando eu falo coisas bestas. Você me olha lindo, lindo, lindo. E eu passo a madrugada inteira pensando que alguns momentos na vida são simples demais para serem esquecidos. Fragmentos de felicidade. Pedacinhos de ontem que hoje me fazem escrever. As vezes te conto um segredo. Você ri de mim porque não tem idéia de que eu fico emburrada por bobagens. Eu que queria tanto que você me adivinhasse. Hoje acho graça. Você que entende tudo de mim e às vezes esquece. Queria que me adivinhasse e me ligasse.

Sem você minha vida seria
monótona e sem graça.
Um mundo sem raça,
A cidadezinha sem praça.

Quando me param na rua, em uma praça ou no trem para me perguntar quais livros ler, eu sempre respondo: “Leia aquilo que te apaixona, essa será a única coisa que te ajudará a suportar a existência.”