Povo

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Não tenhais, sobretudo, medo do povo, ele é mais conservador do que vós.

A violência nas mãos do povo não é violência, mas justiça.

Deus não pertence a nenhum povo.

Quanto a lisonjear a multidão, juro que não posso! O povo está no alto, a multidão está no fosso.

Quanto mais instruído o povo, tanto mais difícil de o governar.

Não vale nada um povo que não sabe defender a honra da sua pátria.

O povo apenas transfere livremente para o rei o poder que não domina totalmente: nomeadamente o de arbitragem [...] e de decisão rápida.

Somente um país inferior, ordinário, insignificante, pode ser democrático. Um povo forte e heroico tende para a aristocracia.

Quando o governante é indulgente, o povo é virtuoso. Quando o governante é rigoroso, o povo prevarica.

O povo gosta de luxo; quem gosta de miséria é intelectual.

O povo é rebelde porque os seus governantes são demasiado arrojados.

A justiça é o vínculo das sociedades humanas; as leis emanadas da justiça são a alma de um povo.

A lisonja corrompe quem a recebe e quem a dá; e a adulação não é mais útil ao povo do que aos reis.

O descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou de uma nação.

Ser cigana é viver com alegria .
É ter liberdade.
É magia e pura sedução.
É cantar e dançar ao som dos violinos e das palmas, em torno da fogueira sagrada.
É interpretar o que diz as salamandras.
É fazer do mundo a sua morada.
É ser pássaro sem asas, que voa em meio às borboletas.
É ser marcante por onde passa, deixando o perfume das rosas.

JOSÉ

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais!
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?

Como é perigoso libertar um povo que prefere a escravidão!

Maquiavel
História de Florença (1532).

Nota: Tradução adaptada de um trecho do capítulo 27 do terceiro livro da obra "História de Florença".Trecho original em italiano: "tardi avvedutisi quanto sia pericoloso volere fare libero un popolo che voglia in ogni modo essere servo".

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Ele luta sozinho com sua música
O reggae é a música do povo,
ela fala dos acontecimentos...
mas não de um ponto de vista histórico.
Fala de coisas que não se aprende na escola.

Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.

A política só serve para dividir o povo. É uma bobagem, pois faz o povo confiar em um homem, que não pode fazer nada por nós. Se você não tiver sua vida, você não tem nada.