Povo
Somos uma pátria independente, logo somos um povo independente. Um povo que "independente" do que esteja acontecendo continua na dependência da opinião alheia, na dependência de Jesus, na dependência das próprias carências, na dependência das migalhas ofertadas pelo seu governo que finge considerá-lo cidadão e devolve em forma de humilhação os impostos recebidos. Somos um povo que "independente" do que esteja acontecendo continua dependente de novelas, do consumo, da beleza aparente, do corpo perfeito, da omissão, do colo alheio, do elogio, de ser amado, da busca pelo amor verdadeiro e eterno, da padronização de ideias e opiniões, das tragédia do mundo para se sentir solidário, das desgraças alheias para exibir o seu sentimento de humanidade e etc. Somos um povo feliz porque conquistou a independência para ser totalmente dependentes de tudo que "ditam" dizendo ser o melhor para nós. Conquistamos a independencia para que a mídia pudesse conduzir nossos passos, para que o poder pudesse separar nossos corações, para que o marketing tivesse permissão para consumir nossos neurônios, para que os nossos valores pessoais sejam o nosso escudo protetor quando os valores dos outros não pactuarem com os nossos e quiserem nos dizer algo que não queremos ouvir. Somos independentes. Somos livres e preparados para administrar, através do ego, a nossa prisão social independente de termos em nossas próprias mãos e mentes as ferramentas essenciais para nos tornarmos dependentes de nós.
Um povo que experimentou a ditadura, com todas as suas nuances de covardias e humilhações, tende a acreditar que qualquer ação do seu gestor político que não promova feridas na sua carne e não o cale, explicitamente, sob os olhos da justiça e da imprensa, seja uma ação de democracia plena. E neste povo haverá sempre quem chore quando a democradura vencida por uma Constutuição faz com que ele se sinta perdendo o chão e os horizontes do futuro, porque é no passado que ele vive.
É triste quando um povo não se atenta em quem vai eleger, porque na hora da crise, quando o seu erro e a corrupção do seu candidato lhe gritar no bolso e na carne, só vai lhe restar enfrentar ou correr, apanhar ou bater, matar ou morrer.
No Brasil, a Cultura do "rouba, mas faz" sempre foi mais preservada pelo povo do que a sua própria moral e até mesmo mais preservada do que o próprio Brasil.
Medimos o nível de educação de um país pela capacidade que tem o seu povo de argumentação e de violência.
Vale sempre lembrar que é no presente que um povo, aliado ou não ao seu estado, planta as conquistas e as desgraças sociais do futuro.
Que notícia maravilhosa! Existe outro sistema, outros Planetas, precisa saber que povo vive lá... Se não houver inveja, cobiça, ganância, hipocrisia, burrice, ladrão e, se tiver respeito, moral e etica, com certeza havera sabedoria, inteligência e dignidade. Tendo esses adjetivos, estaríamos mais próximos da paz, da justiça e de DEUS... Estaríamos no paraíso, porque esse que vivemos já era...não tem jeito...
Parabéns Jaboticabal!
Cidade que mantém suas tradições.
Povo inteligente, culto, honesto, incorruptíveis, altruísta e que não suporta mexericos.
Sociedade conservadora, discreta, adora praticar caridade, cidade voltada para o futuro.
Patrimônio do estado, que ergue monumentos sem perder as raízes. Hoje quando cheguei em casa no início da noite, fui tomar banho, quando abri a torneira percebi que não havia uma gota d'água, imediatamente, peguei um balde na piscininha, e esquentei um pouco de água no fogão, misturei as águas e tomei o meu rico banho, pela primeira vez na vida, com uma canequinha, só faltou um apagão para acender umas velas e deixar o meu banho super original, como os banhos do fundador da cidade, João Pinto Ferreira. Isso que é ser tradicional e conservador.
A cidade se destaca pelo seu imenso romantismo.
Pena que o Jorge Amado não conheceu as cidade das rosas. Ou sera que ele conheceu?
O BRASIL THEATRO
Segue a tragicomédia
no Brasil Theatro.
A plutocracia ocupa a platéia,
e o povo abatido atua no palco.
Há séculos, a peça do Brasil Theatro é a mesma.
Na platéia,
as elites dão gargalhadas das cenas, risadas que ecoam por todo o Theatro.
São índoles mais duras que o ferro e o aço.
Eles zombam do povo,
que paga o ingresso,
e que ainda incorpora
o papel do palhaço.
O povo que pensava de fato no revolucionário, não em anarquia, mas, o revolucionário, em um período do passado, ou foram assassinados, alguns morreram de velhice ou doença.
Os atuais estão vendidos, ao novo sistema vigente egocêntrico de aparência pessoal, sucumbindo o estágio evolutivo, que a raça deveria alçar e alcançar, pra enterrar a elite sanguessugas...
O problema é que o povo tem problema, o político cria problema, e o presidente é o próprio problema; e ninguém se dá conta de que é problema além da conta, ninguém dá conta. E o que se tem em conta, é o que se tem na conta. No final das contas, faz de conta que faz conta.
Tal povo, tais políticos — se o povo é corrupto, os políticos não lhe ficam atrás. Ou é o contrário?
Por que é que o povo brasileiro reage de forma deseducada e violenta às pegadinhas da TV, enquanto que os povos dos países considerados evoluidos reagem de maneira completamente diferente, totalmente oposta à do povo daqui? E' interessante isso. Reparem vocês. O povo de lá parece bem diferente do daqui. Por que será, hein?