Povo
A democracia tem as suas falhas, mas não é a culpada pelos danos à uma nação nem ao seu povo. O problema está no caráter dos indivíduos que causam malefícios à sociedade descumprindo as regras do direito democrático e da liberdade de todos. Já a ditadura, por si só, pelas suas leis, é um regime político que faz o mal até aos cidadãos de bem e cumpridores das regras da boa convivência social, sendo este mal potencializado pelos seus adeptos e dirigentes.
A ignorância de um povo, no sentido do desconhecimento, além de uma benção, é uma ferramenta muito valorizada pelos espertos, em especial, os políticos, por melhor pavimentar a estrada de sucesso destes oportunistas
Enfim, fim do ano eleitoral 2024.
Ficou provado, nestas eleiçoes, que o povo não rejeita o Sistema nem o Centrão. No fundo, ele, o povo, não sabe o que ambos significam. E até se identifica.
A linguagem que atende, que o povo entende, que absorve o conteúdo e confia é a das fake news e seus tentáculos.
Viva o dinheiro e o seu poder sobre tudo.
Segue o descaso com Brasil.
Existem diversas maneiras de um político fazer mal ao povo e uma delas é ele dizer que está trabalhando para o seu bem
Sei lá, só acho!
O presidente se preocupa com o povo".
Pergunto:
Será que dá para identificar se esta frase foi dita por um pobre, e fiel, eleitor da esquerda, ou se por um pobre, e fiel, eleitor da direita?
Deixo a reflexão!
Politicamente falando, no Brasil, o que falta no povo é memória, uma educação de qualidade para ajudar na interpretação de textos, menos hipocrisia e indivíduos com menos interesses pessoais os quais já estão embutidos na falsa fala de que prezam pelo país como um todo
Um povo que não aprendeu com os livros sobre o caos que se instalou em várias passagens políticas da sua história limita-se a viver repetindo-a estimulado pelo aprendizado de quem a tem clara e detalhada na sua memória a fim de que, com o suporte do poder, consiga manipular, no remake, o seu resultado catastrófico dando-lhe uma roupagem moderna, informatizada e mais colorida, e isto encanta, sobretudo, os sofridos, desinformados e iludidos da atualidade, porém alheios à realidade pregressa.
Quando um povo, ou uma grande parcela dele, opta por apoiar, politicamente, figuras que praticam e defendem ilicitudes de forma explícita é certo que viverá tendo que fazer malabarismo intelectual, virtual, moral, social e emocional para justificar a sua identificação, bem como a manutenção da mesma, com os ilícitos dos seus ídolos, mas, especialmente terá que redobrar o malabarismo acima citado quando a revolta lhe tomar as veias diante das consequências legais para deter tais ilícitos quando estas vêm à público
Dois lados, um só povo
A omissão política é uma liberdade de direito
Ninguém é obrigado a sair da sua zona de conforto
Já a crítica a quem bota a cara e luta é um defeito
Se do desgaste alheio usufrui ou desfruta do caos como o seu porto
A democracia permite a discordância de ideia
Contudo, liberta para a aquisição de amplo conteúdo
Consequentemente auxilia na identificação da alcateia
E o conhecimento, então, atua como escudo
Em política, é pouco conveniente incentivar um povo a seguir a trilha do saber
É mais eficaz popularizar a ignorância
Cuja as armadilhas tem como objetivo prover
O convencimento dos fracos à produtiva militância
Não se iluda, a riqueza nesta terra é abundante
É a fartura que atende a tantos desumanos
Que ao roubar matam vidas, sonhos e te torna insignificante
Mas nas eleições somos a peça principal dos seus planos
A luta é sempre árdua em prol da justiça social
Pois depende da força e da união de um povo
Mas se para quem tem o poder de fazer a desunião é fundamental
Haverá sempre o crítico à luta de quem ele considera um estorvo
Uma reflexão racional sobre o que o poder quer da nação
É começo para a percepção do que ele oferece em troca
Mas se migalha te atende na sua autoavaliação
Respeite a luta de quem exige o justo e recolha-se em sua toca
No mais, é torcer por um futuro mais justo
E com trabalho manter o sonho cultivando a esperança
Se o resultado para todos não for um sucesso robusto
É porque os lobos continuaram na governança
Em política, tudo igual - dar esmola para o povo a fim de garantir a permanência no poder. Alguns, paralelamente, investem a verba da educação no péssimo ensino, mas há também quem invista o dinheiro do ensino para dar uma repaginada no projeto de esmola dos seus antecessores. Espero que o povo já tenha aprendido a aceitar a esmola, porém, não mais em troca da exaltação da sua ignorância pelo doador. Espero que nas próximas eleições o povo saiba mostrar nas urnas que não vai mais permitir que a esmola substitua a escola e que ela não vai mais consola-lo pelo seu desconhecimento e inocência.
A ignorância e a inocência do povo aliada à desonestidade e à manipulação política, numa parceria sólida e eficaz, tem sido a base da sobrevivência do Brasil quanto um país rico, porém, extremamente, pobre de tudo e miserável do mínimo
Brasil, um Sonho Intenso
Para o povo, bolsa família.
Para os políticos, dinheiro na Bolsa.
Para o povo, "auxílio emergencial".
Para os políticos, a preservação dos auxílios agregados (paletó, moradia, combustível etc).
Para o povo, o povo que faça caridade e alimente o seu próximo faminto.
Para os políticos, o povo nas urnas para alimentar a sua fome de poder.
Para o povo, discurso populista para enganá-lo.
Para os políticos, a miséria popular para sustentá-los.
Para o Brasil, brasileiros iludidos com os políticos.
Para o povo, políticos os iludindo.
Para os políticos, um Brasil de um povo heroico, de braço forte que morre esperando a grandeza do seu futuro.
Para o Brasil, que já foi iludido como a nação do futuro, sequer os bosques terão vida e os campos terão flores.
Não temer a própria morte, fica cada vez mais claro com a pandemia.
A pior parte da vida é entender como funciona a sobrevivência de um povo. E ter claro, neste entendimento,como foi que a espécie humana conseguiu chegar até aqui.
A desgraça de uma nação é normalmente provocada pela ausência da educação do seu povo e consequentemente dos políticos parasitas que se aproveitam desta ignorância!
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O povo que não gosta de antiguidades,
é uma nação sem memória,
esquecem do começo da história,
que envolvia a lei divina,
e por transgredi-la escolheram o pecado e a morte, e nessa exclusão
aceitaram a imperfeição
do primeiro homem Adão.
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(Baseado no livro de Gênesis 3:1-24)
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As mentiras estratégicas para se elegerem só reforçam o quanto os políticos apostam que o povo gosta mesmo é de ser tratado como idiota, uma vez que a resposta ao marketing está sempre à altura da investida.
Se o povo tivesse memória não seria necessário que os podres dos políticos ocupassem o lugar de destaque nas campanhas eleitorais.
Uma nação não pode esperar que seu povo "SAIBA" escolher os seus dirigentes quando, sequer, este mesmo povo, "SABE" retirar o carrinho vazio da fila do caixa, no supermercado, após desocupá-lo, liberando assim, até mesmo por uma questão de educação, o espaço para que outro cliente possa descarregar as suas compras sem ter que tirar o carrinho do EGOCÊNTRICO que estava na sua frente.
Somos uma pátria independente, logo somos um povo independente. Um povo que "independente" do que esteja acontecendo continua na dependência da opinião alheia, na dependência de Jesus, na dependência das próprias carências, na dependência das migalhas ofertadas pelo seu governo que finge considerá-lo cidadão e devolve em forma de humilhação os impostos recebidos. Somos um povo que "independente" do que esteja acontecendo continua dependente de novelas, do consumo, da beleza aparente, do corpo perfeito, da omissão, do colo alheio, do elogio, de ser amado, da busca pelo amor verdadeiro e eterno, da padronização de ideias e opiniões, das tragédia do mundo para se sentir solidário, das desgraças alheias para exibir o seu sentimento de humanidade e etc. Somos um povo feliz porque conquistou a independência para ser totalmente dependentes de tudo que "ditam" dizendo ser o melhor para nós. Conquistamos a independencia para que a mídia pudesse conduzir nossos passos, para que o poder pudesse separar nossos corações, para que o marketing tivesse permissão para consumir nossos neurônios, para que os nossos valores pessoais sejam o nosso escudo protetor quando os valores dos outros não pactuarem com os nossos e quiserem nos dizer algo que não queremos ouvir. Somos independentes. Somos livres e preparados para administrar, através do ego, a nossa prisão social independente de termos em nossas próprias mãos e mentes as ferramentas essenciais para nos tornarmos dependentes de nós.