Povo

Cerca de 5481 frases e pensamentos: Povo

⁠TODAS AS FORMAS DA ESCRAVIDÃO
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Desde que somos país, já estava aqui este povo,
contraparte de sua carne, de sua alma e seus valores.
O último deles aqui chegou – proibido, em contrabando.
As correntes – do mar e ferro – trouxeram-no quase ao fim
da forma antiga da escravidão.
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Talvez fosse mulher, talvez homem...
Vou supor seu retrato: porém, jamais revelado;
vou pensar o seu corpo: ferido-acorrentado.
Para nome, darei Maria,
para não dizer que é João.
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Vocês queriam canções: doce-brancas como açúcar...
Mas, do oceano que lambe as praias, eu só quero falar destas gentes:
dos males que lhes fizeram, do pouco que lhes demos, do tanto
que lhes devemos
(vou me ater, no entanto, a Maria – aos seus filhos e pentanetos
Vou lhes seguir cada passo, geração a geração).
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Deste povo, “Todas e Todos”,
todos nós temos um pouco.
Levante a primeira gota quem souber ou achar que não,
e depois disso se cale, ou se vá para a Grande Casa,
se não se sentir como irmão.
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Primeiro nasceu Pedro, já depois da Abolição.
Filho enfim liberto de Maria, quase ficou famoso
por ser primo do já célebre Operário em Construção.
Mas não encontrou trabalho,
e, por isso, roubou um pão.
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Foi linchado em via pública
por gente de bom coração,
e isso na mesma época, em que num país mais ao norte
– entoando canções patriotas – matava-se à contramão.
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Pedro, coitado, nascera
na Era dos Linchamentos.
Já longe, entregue ao rio dos tempos,
ia-se a Era Primeira – a da velha Escravidão.
Ao norte, matava-se à farta – aqui, por um pouco de pão.
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Mas então nasceu Jorge – de uma nova geração.
Chamaram-lhe para uma guerra, para defender o país
dos tais fascistas que nos queriam impor outra escravidão.
Como neto tão direto de Maria, não lhe deram qualquer patente,
mas lhe atribuíram missão: deveria buscar minas (quando fosse a folga
de ser bucha de canhão).
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Em um passo em falso, pisou na morte!
Não teve sequer a sorte – o bravo soldado forte –
de merecer uma Missa Breve, ou de ganhar um monumento
(“É um pracinha desconhecido, de fato, mas não é da cor que queremos;
o mármore que temos é branco, passemos a honra ao próximo:
eis aqui a solução”).
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Iam-se os tempos da Escravidão,
fora-se a Era dos Linchamentos,
acabara (de acabar) a Idade da Desrazão.
Abria-se novo momento: A Era-Segregação!
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Datam de então as Favelas
tão próprias para todos; mas especialmente talhadas
para os bisnetos de Maria.
E ali, no calor de um dia,
nascia o nosso João:
finalmente um João!
.
Pouco sabemos dele
por falta de documentos.
Dizem que morreu das meninges
no mais duro chumbo dos anos tristes,
na época em que a doença – proibida nos jornais –
aceitava a segregação.
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Só sabemos que foi pai
do Trineto herdeiro de Maria.
Este, por falta de qualquer emprego,
e por vergonha de pedir esmola,
tornou-se um bom ladrão.
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Roubava dos ricos para dar a pobres,
ainda que nem precisasse tanto:
seu destino já fora traçado,
indiferente à profissão,
nesta Era da Prisão.
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Também ele deixou filho
– o brilhante e sábio Tetraneto de Maria –.
A vida deste bateu na trave: quase recebeu a cota!
Mas então soube que já chegava
a Era da Assombração.

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[BARROS, José D'Assunção. publicado na revista Ensaios, 2024].

Inserida por joseassun

A essência da tirania é silenciar a voz do povo, tornando o diálogo impossível.

Inserida por ProfessorMarcos

⁠As redes sociais aceitam quase tudo; mas o povo não é bobo; ninguém consegue enganar o povo o tempo todo; um dia a conta vem com valores atualizados.

Inserida por JBP2023

⁠Os Heróis eleitos pelo povo como seus legítimos não devem nunca ser confundidos com os condecorados, pois os do povo são revestidos de uma Magnificência que os condecorados já mais experimentarão.

Inserida por Gercio

⁠"Só serve para o povo quem serve a vida inteira. Se você parar de servir já não serve!"
(Re-refletindo!)

Inserida por carlos_dourado

O heroico povo palestino, sobrevivendo à sombra de um apartheid implacável, ergue-se como símbolo de resistência e dignidade, desafiando a indiferença global com uma coragem que expõe a podridão das potências cúmplices.

Inserida por CesarKaabAbdul

Em meio aos escombros de uma terra marcada pela dor, o heroico povo palestino se ergue, feito fênix em meio às cinzas de um destino que pareceu ser-lhes traçado por mãos alheias.

Suas vidas, entrelaçadas em uma narrativa de resistência e opressão, refletem um espelho onde a humanidade inteira deve se ver, para confrontar sua própria hipocrisia.

Condenados a viver sob o jugo de um apartheid cruel, os palestinos enfrentam os fantasmas de de possessão e deslocamento diariamente, sem nunca perder o brilho da dignidade em seus olhos.

O tiro de cada bala, o estrondo de cada bomba gritam a paradoxal verdade de um mundo que aplaude a liberdade enquanto ignora o genocídio que se desenrola diante de seus olhos complacentes.

Eles resistem com pedras, palavras e uma esperança invencível, desafiando as sombras que tentam sufocar sua luz.

Cada lágrima derramada no solo palestino é um grito mudo que transcende fronteiras e desnuda a podridão das nações que se dizem civilizadas, mas que preferem o silêncio conveniente ao som da justiça.

Radical é dizer que a sua luta é a luta de todos nós, que o seu suor é o reflexo de nossa covardia coletiva. A cada muro erguido, a cada família desfeita, o mundo é chamado a recordar que a verdadeira heroína é a esperança, que, nos olhos do povo palestino, nunca morre.

Inserida por CesarKaabAbdul

⁠" Os comunistas são capazes de tudo para não perder o poder. O povo está acordando e, está visível a perda de suas forças. Sabemos que a narrativa deles é falar uma mentira várias vezes até se tornar verdade. Mas para aqueles que já perceberam não caem mais nessa estratégia maligna deles. Pois sabe que a mentira falada várias vezes ainda continua sendo uma mentira."

Inserida por gleydson_lopes

⁠Futebol, Paixão do Povo

No campo verde, a bola rola,
É o grito da arquibancada que estala.
Pés descalços, gramado molhado,
Sonhos voando, como um chute bem dado.

De criança que corre atrás do seu ídolo,
À mãe que ora, torcendo pelo filho.
Futebol é suor, é raça, é vida,
Cada partida é história vivida.

É gol de placa, é defesa insana,
Coração dispara, torcida em chama.
No estádio lotado ou no quintal vazio,
O futebol é o pulso que aquece no frio.

E quando a rede enfim balança,
Explode o estádio, renasce a esperança.
A paixão é eterna, o jogo é breve,
Mas quem ama o futebol, nunca o deixa leve.

Inserida por UbiataMeireles

⁠⁠Os dias estão passando !



⁠Os dias estão passando,
e o povo não acredita, que
o amor de Deus; pode mudar sua vida.
Olhai para mim, é um convite do Senhor,
salvação é sua recompensa.

Na minha vida só sofri desilusão, longe deCristo;
só passei decepção, minha juventude;
acabei em cabaré, e o meu santo, protetor era José.
bati cabeça no terreiro da Dede, mas Jesus Cristo,
me tirou do candomblé.

Agora canto aleluias ao Senhor, sou grato a Cristo,
meu amado e bom pastor.
Se não fosse o seu amor, o que seria
de mim.
Obrigado meu Senhor, por me resgatado, mim
dando a vida eterna, para sempre ao seu lado.

o povo detém aquilo que o mundo possui

Inserida por EnzoRizzo

O pão de queijo faz parte da identidade do povo mineiro.⁠

Inserida por JacileneArruda

⁠Um povo dividido
Entre o Deus verdadeiro e Baal
Sacrifícios ao falso ídolo foram feitos
Mas Jeová o todo poderoso não foi esquecido
No topo da montanha o profeta Elias se ergueu
Desafiou os profetas de Baal o seu Deus conheceu
Com altares preparados, sacrifícios prontos
O desafio foi lançado o fogo de Jeová iria vencer
Chama de Jeová, ardendo no céu
Consumiu o sacrifício, mostrou quem é fiel
No Monte Carmelo, a verdade se revelou
A glória de Jeová, todos viram e louvou
No monte Carmelo a fé foi provada
Um povo dividido entre o Deus verdadeiro e Baal
Os profetas de Baal clamaram e dançaram em vão
Mas seus deuses não responderam, não havia ilusão
Elias clamou ao Deus dos céus, Jeová ouviu sua voz
Com fogo do céu, demonstrou seu poder
Chama de Jeová, ardendo no céu
Consumiu o sacrifício, mostrou quem é fiel
No Monte Carmelo, a verdade se revelou
A glória de Jeová, todos viram e louvou
Diante da chama divina, o povo se ajoelhou
Reconheceram a grandeza de Jeová
O fogo que desceu, não só queimou o altar
Mas também os corações, para o Deus verdadeiro adorar
Do monte Carmelo o povo testemunhou
O fogo divino que do céu desceu eterno amor mostrou
Não há ídolo que se compare ao Deus verdadeiro
Jeová nosso guia em seu nome somos herdeiros
Chama de Jeová, brilhando no alto
Sua luz nos guia, seu amor é nosso voto
No monte Carmelo a vitória foi selada
E em seu nome para sempre nossa fé é proclamada
Chama de Jeová, brilhando no alto
Sua luz nos guia, seu amor é nosso voto
No monte Carmelo a vitória foi selada
E em seu nome para sempre nossa fé é proclamada

Inserida por Diego_Sukuri_

⁠O povo fecha acordo sem meu consentimento, e fica querendo decidir minha vida se eu concordo ou não kkkk minha vida é minha eu tou avisando!

Inserida por Pedro_Gabriel77

⁠Respeito não tem COR, tem consciência!
Povo sem educação e conhecimento, nunca terá consciência.

Inserida por sargentoclaudinei

⁠O dia que o Brasil sonhou

⁠Foi o dia em que a coroa caiu,
e o povo tomou o próprio nome.
Na praça, o eco de vozes se ergueu
e o Brasil trocou de rosto.

Era a esperança de um país novo,
onde as ruas clamavam liberdade,
onde o poder deixava de ser herança
e passava a ser escolha.

Uma promessa de iguais,
um sonho de terras livres,
a República nascia em mãos firmes,
como um brado de mudança,
um horizonte em construção.

Inserida por samia_lourena

⁠Como nordestino o que esperar é não esperar. É correr atrás. O meu povo sempre foi de fazer, sempre foi de lutar.

Inserida por pensador

⁠A frase "o povo assistiu bestificado" à mudança de regime político é frequentemente mencionada para procurar demonstrar que o Imperador era querido pela população. O monarca é sempre apresentado, paternalisticamente, como sendo inclusive, a favor da Abolição e até da República. Tais ideias não podem mais satisfazer ao menor espírito crítico. Daí a desmoralização social da História, como se tais versões fossem História

História Nova do Brasil, Vol. 4, pág. 51

Inserida por Acirdacruzcamargo

Opção por esse ontem, que significava uma sociedade sem povo, comandada por uma “elite” superposta a seu mundo, alienada, em que o homem simples, minimizado e sem consciência desta minimização, era mais “coisa” que homem mesmo, ou opção pelo amanhã. Por uma nova sociedade que, sendo sujeito de si mesma, tivesse no homem e no povo sujeitos de sua história.

Paulo Freire
Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
Inserida por Acirdacruzcamargo

⁠Enquanto lutas infindas são travadas em nome de ideologias e políticas infundadas, o povo se aliena com pão, circo e sangue.

Inserida por ninhozargolin