Pouco
DIFRAÇÃO
Esse costume de ir deixando
Parte de quem somos
Um pouco aqui
E um pouco ali
Á cada lugares que pisamos
E ao final das contas
Permanecemos inteiros
Mas fragmentados pela estrada
Onde cada frase dita
Pode ser parte da minha difração
Tudo e mais um pouco
O amor não se ganha, se conquista,
o amor pode vir de um pedido, mas ele acontece em cima das descobertas diárias,
ele é intenso, nos deixa emotivos,
o amor é inevitável é surpreendente, ele toca a nossa alma, afeta a nossa linguagem corporal e sentimental,
o amor em nossas vidas chega como uma passagem embriagada de sorrisos, de vontades realizadas, de filmes que não queremos um fim é um trem carregado de emoções, prazeres, sonhos e momentos únicos.
O amor pode ser relatado como um alimento, uma construção, o caminho, enfim uma vida feliz.
Tem rico que ganha muito, e trabalha pouco.
Tem pobre que ganha pouco, e trabalha muito.
Tem rico que ganha muito, mais é pobre.
Tem pobre que ganha pouco, mais é rico.
Tem rico que já nasce rico, mais fica pobre.
Tem pobre que nasce pobre e fica rico.
Tem rico que nasce pobre e fica pobre.
Tem pobre que nasceu pobre e rico e rico que nasce rico e pobre.
Tem rico que é tão pobre que não sabe o que é ser pobre.
Tem rico que trabalha tanto para ser rico que esquece de ser pobre.
Tem pobre que na sua na sua humildade, se torna rico.
Tem pobre que já teve a oportunidade de ser rico e preferiu ser pobre, mesmo aceitando ser rico.
Tem rico de daria um pouco para não ficar pobre e pobre que dooa tudo para ser rico.
fortuna
não sou bonito
nem tão pouco tenho ouro ou prata
mas trago encanto no olhar
sorriso e a vontade de sempre amar
e nunca deixo de poetar
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Quando aprendemos a ser agradecidos pelo pouco que temos, estamos preparados para receber o muito que merecemos.
AMAR, UMA DECISÃO?
Amar é uma decisão...
Escolha que se faz por motivos que pouco pode se explicar;
Que em nada se justifica, apenas se ama.
Quando se tenta aos outros
esclarecer os motivos de amar alguém,
ás vezes se complica.
No amor dos outros
não se encontra nenhuma relevância;
Mas se dar ao amor da gente, sentidos que vão além da conta.
Quem atreve-se explicar o amor
se arrisca, enlouquece, perde tempo e o amado de vista.
A escolha de um amor é coisa que não se compreende;
A escolha acontece... se merece;
Então, apenas decida amar...
E ache quem te completa.
Que se ame muito, mas nunca será o bastante;
Que se ame pouco, mas pelo amado se fica louco;
Se pode se medir o amor, se pode aumentar;
Só se sofre por amor, se deixar este acabar...
Sei lá, ame e pronto!
O DEPOIS
Sobre a tela da vida passo o pincel, pintando o que não terei, perdendo um pouco de mim a cada pincelada;
Ninguém é preparado para morrer, mas sabemos que é loucura não esperar que um dia a pele ficara gelada;
Porque a vida se esvaia, perdemos o nosso ser e ainda como loucos temos esperança de para sempre viver;
Tentando se enganar para fugir da foice, um dia vamos ser levados e “o depois” nós logo vamos conhecer;
Quem sabe como vai ser? Eu digo que é melhor não saber, pois fugir só nos levará a uma tragédia maior;
Colhendo os frutos da vida secamos a nossa fonte, é necessário se alimentar, mas regue ela com o amor;
Então viva como se fosse se último dia, se de felicidade puder transbordar é melhor preparar o seu cálice;
Não vale a pena guardar mágoa, mesmo que não exista céu manchar seu legado com ódio só atrai a foice;
Não adianta limpar o corpo se a morte embaça a vida, Maquiando para disfarçar o horror de nosso mundo;
O Câncer real ninguém explica, a droga do ódio vícia tanto e é passada pelas gerações fadadas ao submundo;
O chão sujo de sangue é a maior prova da fragilidade humana, nos achamos maiores do que podemos ser;
Mas abrace o seu próximo como um símbolo de paz, quem plantar o amor a felicidade um dia ira colher;
A vida é mais do que um destino, construímos nossa própria história, fazemos as nossas próprias leis;
Reencarnar para corrigir nossos erros não funciona, se praticarmos o mal receberemos tempos difíceis;
Querer encontrar o sentido da vida é andar em círculos, se a vida são flores quero ela em meu jardim;
Esperando encontrar algo na caminhada, não sabemos o que é, mas queremos ficar maravilhados no fim.
“Daqui a pouco vai aparecer um fundo de investimento destinado a explorar o cultivo do sagu. Com uma boa planilha e muita propaganda, não faltarão poupadores entusiastas e a captação financeira será um sucesso. “
Sou feito do pó, da fina poeira cósmica contida
em todas as coisas.
Sou de tudo um pouco e um pouco de tudo.
Sou finito, posto que sou vivo, sou parte.
Sou eterno, posto que sou divino, o todo de tudo.
" A casa era um pouco velha, porém sempre cheia
os olhos levemente avermelhados, teimavam em não chorar
o riso aberto e carinhoso, anunciava um novo dia
o cheiro de café...
o amor sempre tão presente, não parava de cantar...
Eu sei menina, sei bem como é amar alguém que faz pouco do amor da gente. É a maior barra você martelar, martelar e a pessoa nem te olhar e isso machuca e dói muito. Mas tem uma coisinha que cura a gente rapidinho, sabe o que é? O Quê? Amor próprio. Te desejo uma dose de amor próprio bem doce para passar os dias. Passe bem.
Soneto do amor
A ti reservei o meu amor,
Do qual fez pouco,
Transformou-o em dor.
Como você foi louco.
Eu que tanto te amei,
Sofri feito louca.
Contigo me enganei,
De tanto gritar me fiz rouca.
Outro ocupa o teu lugar,
Outro que não vai me machucar,
Como você tanto o fez.
A vida é assim amor,
A fila anda e ninguém,
Ninguém quer viver de dor.
SONETO EM MOVIMENTO
De tudo um pouco fiz, e não te esqueço
O pensamento é movimento relutante
Na sofrença eu vivo então agonizante
Tal forma, que o poetar está do avesso
À espera é de um, vã gemido, sonante
Que já saiu dos ventos do meu senso
São fragmentos de dor que não venço
De amarga profunda frustração, dante
E neste vazio de um vadio descenso
Dispenso o amanhã num novo avante
De rude ação, de esquecer, e tão tenso
Não estou propenso a nostalgia gigante
Sei que o depois é outro dia, pretenso
Pois, na solidão, no render sou levante...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, 18 de janeiro
Cerrado goiano
Era difícil para mim sentir medo de alguém a quem há tão pouco tempo eu havia tratado como paciente.
A viajante do tempo
Vem cantar, que a vida não vai melhorar
Só um pouco de café
Vem dançar, que aqui não anda fácil assim
Te escrevi uma canção sem fim
"O caos se instalou pouco a pouco, então, pouco a pouco será também o seu desmonte. Comece por você. Reveja seus erros. Faça melhor. Só por hoje. Um passo de cada vez...".
Gosto de ver como a nossa amizade cresceu e que, em tão pouco tempo, ficamos tão próximos, ver como um entende o outro com tanta facilidade, ver a quantidade de coisas que passamos e que cada dia mais a irmandade só cresce. Lembro-me como fosse ontem, o jogo que nos fez virarmos amigos, creio que foi por conta da minha preocupação com teu tornozelo, ali foi um dia importante para mim, por me aproximar de uma das pessoas mais importantes. Me lembro também do dia que brigamos e no dia que eu sonhei com você e chorei nos dois dias e você disse ''Você é doido? Perder a sua amizade...''. Obrigada por tudo e conte sempre comigo. Preciso dizer que te amo, irmão?