Pouco
Uma das inaceitações da morte
seja talvez ter vivido
em tão grandioso lugar
e tão pouco ter sabido.
Como transcender dessa vida
sem esperimentar tanto mistério e
impossibilidades
existente na imensidão do universo.
Nosso mundo tão pequeno
em vista da quantidade
de mundos existentes em
cada cabeça espalhadas
vivas e mortas.
A distância entre os mundos
o nosso e o dos Ets
o mundo dos vivos
a transcedência após a morte
o mundo realidade, o mundo fantasia.
Do que adianta dizer se você não vai ver, tão pouco entender? Vai achar tudo isso “normal”? Juro que não é normal, nem um pouco normal. Apenas vive dentro de mim. Machuca.
Eu não mudaria nada em você. Aliás… Talvez colocaria um pouco de magia no seu olhar ao ver o meu nome, mudaria seus pensamentos colocando a minha imagem refletida neles, controlaria seus batimentos cardíacos para ficarem extamente iguais aos meus quando falam de você. Te daria coragem para fazer todo o possível e o impossível que eu sou capaz de fazer por você. Agora me diz, mudaria algo em você? Aliás… Deixa como estar, não me diz nada. Mais uma vez. Eu não mudaria nada em você.
Quando amamos, nos tornamos flor: Se somos pouco regadas, morremos, se somos demais, também. A lei da vida é o equilíbrio. Desabrochamos.
Felicidade. sabe o que é? bom, eu achava até pouco tempo que não sabia. Pensei que minha vida já não tinha mais existencia. ai que me enganei.
Simplesmente, quando se procura felicide, tu não encontra. Entao aprendi que para ser feliz, tem que se deixar permitir, deixar que a própria felicide venha até você!
Por que toda verdade de ontem, é um pouco de mentira hoje.
As coisas dependem, e enquanto elas são, aproveite-as.
Era paz aos olhares alheios de insinuações pouco baseadas na intensidade da realidade. Para alguns preocupação ignorada, e a maioria nem sequer importância davam. Desenhava, entre as grades, pelas faces e tocável céu onde pudesse letras formarem versos, curtos ou longos, mas de expressões decodificadas para clara interpretação da agonia.
Para todos alguém que muito ria, para ele uma alma vazia. Corpo frágil de confinação, tão próximo do enleio mental quanto pudessem se atrair por suas frustrações.
Pouco entendiam do que ele falava, por isso terminava sempre no chão entre as palavras, se pisadas pouco importava, a vociferação ecoava por dentro do ouvido encostado ao chão. Bastava só uma ilusão que os fizesse voltar para onde o desvario lhes assegurasse o não enfrentamento da desolação, mas se afastavam sempre mais da razão.
Os que sempre insistiam na psicose como guia, invertiam as posições, e a coragem ansiava por alforria, que consigo levava e alimentava o prenúncio do amanhecer que nunca via, fosse isso então a confirmação de não mais noite ou nunca dia.
Não confio nas pessoas... e não preciso que elas confiem em mim. Pouco me importa saber das promessas, das juras de amor, dos conceitos e do blábláblá que precisam me contar.
Sou um pouco como o mar. Cada onda com sua intensidade, e em sua profundeza, uma imensidão de vida...
Por vezes tenho me recolocado em lugares imaginários, com um pouco de esforço e muito de lembranças. De olhos fechados é embassado, incerto como a imagem de uma TV falhando e as vezes não consigo ver nada ou o que vejo é tão pouco detalhado que assisto tanto até que minha mente preencha os espaços vazios entre uma cena e outra. Costuma ficar o som mesmo depois da imagem sumir, mas então inventar o visível é apenas questão de concentração.
O tempo passa, e isso chega a ser assustador, não poder impedi-lo, na imensidão do espaço não senti-lo, invisível que ainda assim leva milhões de momentos que eu agarraria se pudesse tocá-los. Procuro o consolo no físico evidente como um porto seguro. Mesmo mera representação psicológica de projeções, é o que acalma quando o interior é tão escuro e confuso, ter o que segurar ou a quem abraçar.
Não é difícil te achar em meio as palavras, mesmo quando quase não fazem muito sentido.
Recentemente imaginei um futuro construído sobre nossas maiores fragilidades, cercado de um orgulho próximo ao irracional. As feridas pararam de doer, mas nunca se cicatrizaram. Poderia ignorá-las como fazem, mas o incômodo de estarem abertas faz ser sensível a cada insignificância de detalhes, mas que juntos doem como se fossem idênticas às primeiras vezes.
Parece que vai ser sempre assim. A dor é consequência das memórias, e a tortura é quando posso estar mais perto de você. Voltei a estar perdido no mar e a vagar sem objetivo. Meu barco nunca se afunda prolongando essa história que comparo a um livro com trechos riscados e algumas páginas rasgadas.
Agora mais do que nunca duvido das razões pelas quais me levaram para longe, e tenho medo que essas perguntas sejam minhas companhias para todo os dias. Se eu me afogar nessa imensidão vou desejar mais ainda que tu esteja aqui, mesmo que seja apenas pra segurar minha mão.
Fazer trocas com o acaso, brincar de esconde-esconde com a sorte, pintar o céu com pincel sem tinta...
Pedimos tanto por um sentido e simplesmente o pisamos e o jogamos fora. Valeu a pena pra tu?
Vindo aqui hoje para dizer um pouco de como sou e sinto ...
Me sinto presente como quem sente o real.
Não vejo o limite imposto pela máquina.
Me perco dele e o atravesso em sintonia plena com meu coração.
Minha alma pura e solta olha a vida sem barreiras.
Não há corpos mas sinto que são dispensáveis.
Tipo quando amamos um amigo real e este se vai.
Mas no fundo nós o levamos para o resto de nossas vidas.
Assim me apego com a pureza e transparência das crianças.
E meu amor é dado com a grandeza imensurável de quem realmente ama amar.
Então me veja somente e plenamente no amar o amor!
Bjinhoos sinceros de uma pessoa que ama a vida e o "ser".