Pouco
"Gente simples, fazendo coisas pequenas, em lugares pouco importantes, consegue mudanças extraordinários."
Há pouco tempo, eu era feliz. De repente o meu mundo partiu-se ao meio. Eu preciso viver este luto, e preciso fazer isto do meu jeito. Preciso ficar só, preciso chorar e preciso pensar em você.
A prece maior é ser feliz por nada. É agradecer por tão pouco. É amar até quem não nos ama. É respeitar os limites, os medos, as diferenças. É perdoar as ofensas, os erros, os espinhos. É ter os olhos voltados para o sol. É ter o coração tranquilo. É levar uma semente de esperança onde a flor da vida já secou faz tempo. A prece maior a gente não faz ajoelhado, a gente faz é sorrindo.
Pouco sabe da tristeza quem, sem remédio para ela, diz ao triste que se alegre; pois não vê que alheios contentamentos a um coração descontente, não lhe remediando o que sente, lhe dobram o que padece.
E estou pouco ligando, na verdade. Muito cedo eu aprendi a perder. E me saí bem, eu acho. Tanto que talvez eu não saiba fazer outra coisa
Na final da vida o que resta ao homem é um pouco de orgulho, uma pitada de rancor e a saudade do passado.
Estou precisando chorar, desabafar, desabar. Desabar por um tempo, descansar um pouco de tudo e depois me reconstruir mais forte.
Quem sou eu?
Eu sou um pouco de tudo!
Um pouco de força e de fraqueza...
de coragem e covardia...
Um pouco de alegria e de tristeza...
de relaxo e de mania!
Um pouco de simplicidade e de orgulho...
de clareza e escuridão...
Um pouco de silêncio e de barulho...
de pequeno e imensidão!
Um pouco de realidade e de ilusão...
de voar alto e pé no chão...
Um pouco de sossego e de ambição...
de comprimido e explosão!
Um pouco de samba e de sertanejo...
de rock e de reggae...
Um pouco de inibição e de molejo...
de me larga e de me pegue!
Um pouco de exibição e timidez...
de esperança e falta de fé...
Um pouco de loucura e lucidez...
de quem eu quero e de quem quiser!
Um pouco de amor e de ódio...
de dor e de prazer...
Um pouco de vida e de óbito...
do que eu sou e quero ser!
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
O fácil se faz logo, o difícil demora um pouco, o impossível entrega nas mãos de Deus, porque para Ele tudo é possível...
Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.
Sou um pouco dos meus amigos,
um pouco da minha casa,
Sou parte do que me faz feliz,
uma parcela de sonhos.
Sou de tudo um pouco, um pouco de tudo.
Sou parcialmente um ser bizarro,
logo, sou um ser humano.
Sou uma saudade ambulante de um passado,
e uma expectativa insistente de um futuro melhor.
Sou o ódio e a simpatia,
o sorriso e a cara amarrada.
Sou os erros que cometi,
e os passos certos que dei.
Simplificadamente; sou uma vida que já viveu,
e ao mesmo, tempo uma vida que ainda está para viver.
Quando nos acomodamos à rotina da vida, perdemos, pouco a pouco, o pulso de nós mesmos, deixando o nosso processo de crescimento à mercê das influências e das circunstâncias externas.
Se você tivesse chegado antes, eu não teria notado. Se demorasse um pouco mais, eu não teria esperado. Você anda acertando muita coisa, mesmo sem perceber. Você tem me ganhado nos detalhes e aposto que nem desconfia. Mas já que você chegou no momento certo, vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão.
Você não precisa saber que eu choro porque me sinto pequena num mundo gigante. Nem que eu faço coisas estúpidas quando estou carente. Você nunca vai saber da minha mania de me expor em palavras, que eu escrevo o tempo todo, em qualquer lugar. Muito menos que eu estou escrevendo sobre você neste exato momento. E não pense que é falta de consideração eu dividir tanto de mim com tanta gente e excluir você dessa minha segunda vida, porque há duas maneiras de saber o que eu não digo sobre mim: lendo nas entrelinhas dos meus textos e olhando nos meus olhos. E a segunda opção ninguém mais tem.
Vou me desligar um pouco dessa paranoia de ”o que os outros vão pensar?” e agir, segundo a minha vontade, segundo aquilo que eu julgo certo, que se danem os outros, afinal quem vai viver o momento sou eu. E daí se eu acordar arrependida? Pelo menos não terei dormido na vontade. E se eu errar? Ah, arquiva aí como experiência.
O maior cuidado de um Governo deveria ser o de habituar, pouco a pouco, os povos a dele não precisar.