Pouco
Dizer adeus a alguém que amou por pouco tempo, mas com a sensação de ter durado anos de uma forma intensa, só não o suficiente para demonstrar todo o seu amor que havia lhe cativado aos poucos. Eis que o eterno se torna lembranças do passado. Numa lagrima caindo uma sensação de despedida desse sentimento para que outro possa nascer.
Pouco importa a poeira, pouco importa as pedras soltas e os buracos encontrados, o que importa é a meta, o que deve nos animar é a busca, a realização é merecimento de quem permaneceu no caminho.
Agora espero anoitecer
Para a minha vida ter sentido pleno
Assim descanso um pouco mais sereno
As tristezas que abatem o meu ser
Afastar-se-ão por um breve momento
Quando a noite trouxer consigo o relento
Assim minha alegria há de nascer
Minha vida antes só escuridão
Logo torna-se refém desta paixão
Quando o sol da manhã do outro dia
Insistir em roubar-me a alegria
A esperança no anoitecer me alegrará.
Feita de poesia, a moça escreve de tudo um pouco...
Um pouco sobre dor
Um pouco sobre saudade
Um pouco sobre solidão
Essas coisas de dentro, dos porões de nós...
É que ela conhece bem esses sentimentos dolorosos, que ficam escondidos nos cantos sem luz e que vez em quando emergem das profundezas...
Mas ela escreve sobre bonitezas também.
Sobre flores e amores
Sobre risos e levezas
Sobre Fé e esperança
É que ela vem descobrindo um mundo novo regado de afetos!
Todo dia descobre uma flor no jardim onde Deus a plantou.
Marta Souza
21/08/2016
Preciso beber mais um pouco de musica e tirar gosto com poesia. Coração não guenta de emoção ao te ver passar.
Coração não guenta se fico sem te ver.
Não esqueça de lembrar que um dia você vai morrer, eu também morrerei e juntos viveremos felizes para sempre.
AMOR POUCO (soneto)
Num amor pouco, parco é o afago
É não saber quão bom é o presente
Assim, poder a alma estar contente
E ter por alguém um sorriso largo
Aí, fica tão carente do sentir quente
Perde-se do alvo do farejado frago
Têm-se na solidão o gosto amargo
E ausência do beijo, de repente (roubado)
Sem amor, saudade é vazio selado
Dos rumos da vida se é deslocado
É mergulhar na luz sem densidade
E neste universo do eu tão calado
Desta redoma de um olhar isolado
Amor pouco, é ter-se pela metade
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
Não acredite cegamente em rótulos tão pouco siga a mesma conduta de uma cultura pouco sensata, observe mais de perto.
Inteligência, caridade não são características exclusivas de uma pessoa de boa fé!
Carisma, popularidade, não são características exclusivas de uma pessoa leal e amigável!
Beleza, doçura não são características exclusivas de uma pessoa inofensiva!
Para não se enganar é preciso aprender a olhar além do que se pode ver!
Basta olhar um pouco mais de perto pra perceber que nossos anseios e inseguranças estão sempre sendo alimentadas por uma fonte externa.
Com uma indignação acuada conduzimos nossas vidas carregando o peso dessa culpa que nos é imposta!
Desfalecidos diante da realidade seguimos em uma insatisfação tão grande que nos prende, não nos deixa livre pra viver!
Quem vive só achou na solidão um meio menos dramático para subjugar o próprio instinto, visto que em águas rasas não se pode nadar, o que já deixa um gosto um tanto amargo por não se realizar.
Vínculos frouxos, companhias ausentes, sentimentos vazios, acabamos por nos tornar aquilo que não buscamos mas é o que encontramos.
Auto defesa é o que aniquila a essência, é quando o ser humano passa a viver fugitivo de si mesmo.
Porque há muito pouco de honra deixada na vida americana, há uma certa tendência construída a destruir a masculinidade nos homens americanos
Plantei cerejas, elas nasceram.
Plantei café, ele nasceu e fiz um pouco.
Plantei laranjas, elas nasceram e fiz um suco.
Reguei ás flores, elas cresceram e sorriram para mim.
Pesquei um peixe quando isto se fez preciso; mas tem gente que mata por puro vício.
Criei um gato e ele miava sempre;
Eu descontente comprei um cachorro.
Ele latia sem parar; eu sei entender o porquê o dei de presente para uma criança.
Prendi um pássaro para o ouvir cantar, pois seu canto era belo e entusiasmante;
Ele cantou, mais não como antes.
Seu canto mais parecia um pranto, seu encanto ficou de canto.
Não para o meu espanto, pois ninguém tem motivos para sorrir ou transmitir felicidade,
Estando numa cela fria privado de sua própria liberdade.
O maior precipício em que podemos cair, é a falta de união.
Sem esta, nada é possível; e o pouco possível nada mais será que um benefício mínimo.
Quando não se divide o pão, não se divide a riqueza.
Quando não se divide de forma igual, a desigualdade brota com ferocidade e certeza.
Em um mundo onde até os abutres dividem o alimento; o que será da humanidade se apenas dividir os seus lamentos?
Todas pessoas que passam pela nossa vida, seja por pouco tempo ou não, sempre deixam alguma coisa pra trás, temos que levar só a parte boa de tudo isso, mesmo que as vezes algumas lembranças machuquem.Quando a gente esqueci é como se nunca tivesse acontecido.
De tudo um pouco,do pouco o necessário do necessário nosso compromisso de viver e amar
Amar sem medidas,condições ou interesses egoísticos....simplesmente amar, poder dizer de coração e alma:
"Te amo como ama o amor"