Pouco
Palavras é pouco pra dizer o que o coração deseja. Olhar é o suficiente para falar o que as palavras não conseguem.
Eu te amo, sabe? E não é pouco. Não sei se é recíproco, mas amo. Foram noites de insônia pra eu ter certeza que você é a única pessoa a ocupar não só minha mente, como meu coração. Digo e repito: Eu te amo. E é essa minha resposta quando você perguntar porque ainda insisto. Se não for o suficiente, desculpa. O amor é o melhor que posso lhe oferecer.
O tempo cura tudo, o que o tempo pode curar. Daqui a pouco, ele vai ser só mais um rapaz com mãos bonitas e um cheiro gostoso que passou por tua vida. Você vai ver. Enquanto você chora por um cara, há mil outros caras esperando, apenas, uma chance para te fazer sorrir.
Não sou nenhuma aspirante a psicóloga-sei-tudo-sobre-as-pessoas. Ja achei Freud um saco e Jung um louco. Mas sobre o "amor" e seus sintomas, parece que eu já nasci com diploma e mestrado. Já amei demais quem nem gostou do meu cabelo bagunçado. Já amei de menos quem já sonhou comigo durante noites eternas de inverno. Já chorei como uma criança órfã e perdi dias de sol e noites estreladas. Mas não me destruí. Destruí porta-retratos, pratos e cartas. Mas meu coração ficou intacto. O teu também ficará.
Logo, logo, aparecerá outro cara que gosta tanto de açúcar como você. Outro que também não consegue ficar uma noite inteira sem resolver alguma briga qualquer. Outro que te dará a mão e o mundo inteiro ao redor será anulado. Outro cara com cabelo bom para acariciar e com olhos doces para você beijar. Outro com um sorriso talhado e com gosto musical estranho. Você vai ver. Vai senti-lo. Vai respirá-lo. E vai amá-lo como se fosse a primeira e a última vez. Porque o coração é uma casa forte e espaçosa e sabe, vez em quando, renovar seus moradores.
Falta pouco pra você entender,
que quando eu deixei você pensar,
era pra descobrir sentimentos
que nem mesmo você conseguia reconhecer...
Deixei tudo inacabado,
saí andando
apenas um olhar é o que terá de lembrança daquele momento,
nenhuma palavra dita,
deixei você pensar.
Quando finalmente entender,
vai também entender todas as minhas atitudes
e tudo o que deixei de dizer porque "ainda não era a hora"
Você vai entender,
ainda vamos falar dos nossos sentimentos,
e tirar todas as imagens erradas que deixamos um no outro.
Falta pouco para chegar esse momento,
então,
seremos "nós" e não mais existirá a saudade
que agora tanto nos machuca...
Os animais, assim como as crianças, precisam apenas de um pouco de amor e carinho para serem felizes.
- “Está falando comigo?”. - Não. Ele não estava falando com o primo. Tão pouco falava sozinho. O garoto falava com o celular, ainda aberto na mensagem mais recente de sua paixão. Aquela que ele nem ao menos conhecia, senão dos poucos momentos em que acordado sonhava. Mas que ama e tem mais próxima do que qualquer outra pessoa que lhe possa dar bom dia e vê-lo sorrir. Dissipava suas horas e mais horas. Relia as mesmas mensagens que chegava até decorá-las. Se alguém se aproximasse curioso, ele inventava uma desculpa qualquer. - “Mensagem de operadora”. - Como se fosse fácil acreditar que créditos expirados pudessem causar tanta alegria. Um sorriso timidamente falso que sempre escondeu no canto dos lábios um único segredo. Ele jamais falou de amor, de paixão, de romantismo. Nem ousaria. Mas sempre falou “dela”. Mas ela ainda está longe. Não importa o quão perto venham as certezas, tudo é muito inalcançável. É como se uma dor, cruel e ao mesmo tempo gentil, se mesclasse a um sentimento tão bonito. - “Isto é amor?”
A cidadania não surge do nada como um toque de mágica, nem tão pouco a simples conquista legal de alguns direitos significa a realização destes direitos. É necessário que o cidadão participe, seja ativo, faça valer os seus direitos. Simplesmente porque existe o Código do Consumidor, automaticamente deixarão de existir os desrespeitos aos direitos do consumidor ou então estes direitos se tornarão efetivos? Não! Se o cidadão não se apropriar desses direitos fazendo-os valer, esses serão letra morta, ficarão só no papel.
O novo mandamento do Cristo é a Lei de Solidariedade planetária, ainda pouco conhecida e muito menos vivida. Mas um dia virá a ser, por força do Amor ou por intervenção da Dor: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros.
Quanta mudança alcança o nosso
ser. Posso ser assim, daqui a pouco
não. Posso ser assim daqui a pouco?
Se agregar não é segregar. Se agora
for, foi-se a hora. Dispensar não é
não pensar. Se saciou, foi-se embora.
Quanta mudança, daqui a pouco... Se
lembrar não é celebrar. Dura-lhe a
dor, quando aflora. Esquecer não é
perdoar. Se consagrou, sangra agora.
Tempo de dar colo, tempo de decolar.
O que há é o que é e o que será,
nascerá. Nasss... será? Reciclar a
palavra, o telhado e o porão.
Reinventar tantas outras notas
musicais. Escrever um pretexto, um
prefácio, um refrão. Ser essência,
muito mais. Ser essência muito mais.
A porta aberta, o porto, a casa, o
caos, o cais. Se lembrar de celebrar
muito mais. A poesia prevalece, a
essência, a paz, a ciência. Não
acomodar com o que incomoda. Vou,
vou engarrafar essa dor, vou
engarrafar a saudade, vou me
embriagar de tristeza. Bendizendo ela
vira beleza. Gentileza gera
gentileza...
E se você acredita que eu tive medo
Isso é uma falsidade
Eu dei férias para meu coração
Um pouco de descanso
E se você acha que eu estava errado
Espere
Respire um pequeno sopro de ouro
Empurra-me para a frente
E
Aja como se eu tivesse tomado o mar
Eu puxei a vela grande
Eu escorreguei e ventou
Finja que deixou a terra
Eu encontrei minha estrela
Eu segui um momento
A favor do vento
E se você acha que acabou
Jamais
É apenas uma pausa pausa
Depois dos perigos
E se você acha que eu te esquecerei
Escute
Abra seu corpo para os ventos da noite
Feche os olhos
E
Você vai estar perto de mim
Na direção do vento
Acho que perde um pouco da intensidade, não o interesse. Quando se há algo ou alguém que eleva seu ego, seu coração ou apenas seu prazer não tem como perder o interesse, acho que a intensidade vai diminuindo, mas que querendo racionalmente ou não, quando você cruzar, uma faísca mínima que seja, vai ativar o modo Eu quero.
Você que está vidrado na internet, lembre-se que existe vida fora dela. Portanto saia um pouco e curta as coisas boas da vida.
Um pouco de Frida Kahlo
Chacoalhando a vida
Plantando flores na avenida
Colhendo pó, dor e despedidas.
Um pouco de Pagú Arteira,
amante do interno
Moderno da revolução,
Revoltada interrogação?
Um pouco de Maria...
Várias Marias,
Parida com manias
Intérprete de mim mesma.
Ela o amava muito, sentia o que qualquer coração com um pouco de sanidade se seguraria pra não sentir. Sempre achou estar na época errada, sempre achou não combinar com todo o resto... Até que o viu. Não diz que ele a completou, melhor que isso, diz que por ele se tornou alguém muito melhor, mais do que duas metades juntas, duas pessoas completas. Dormia e acordava na vontade de beija-lo, de ouvir o seu bom dia até nos dias mais sem humor. No frio ela grudava seu pé gelado entre as canelas sempre quentes dele, ele retrucava, mas nunca ousou deixar de esquenta-la. Eles brigaram muito, descobriram um com o outro como é o amor verdadeiro, nada racional, nem passivo. Descobriram que aquelas brigas, deixou o sentimento maior em menos de um segundo, a cada segundo. Aprenderam que nome de filho muda, conforme muda o humor. Hora Gertrudes, quando feliz, Manuela. Na hora da raiva os nomes mais incomuns a eles surgiam. Poucas vezes expuseram aquele sentimento... corrigindo: ele poucas vezes expôs. Ela pouco segura, jurava amor aos quatro ventos, até descobrir como era bom ter aquele sentimento oculto, aquele sentimento consumado de pseudônimos, de segredos e apelidos que só se eram ditos em meio a solidão, aquela doce solidão formada por duas pessoas. Era lindo... é lindo. E vai durar pra sempre. É o que ela sempre diz...