Pouco

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“O medo é um inimigo; mas, às vezes, um pouco de medo é melhor do que entusiasmo exacerbado.”

Às vezes, agir de forma inteligente requer um pouco de cegueira, surdez e burrice.

" Tudo tem um recomeço, Só depende de cada um escolher ficar com o pouco que tem ou Se arriscar e lutar por melhores coisas."

Todo cuidado é pouco no começo de um relacionamento,
Afinal a outra pessoa nada sabe ainda dos seus valores,
Pensamentos, expectativas, experiências e sentimentos.
Guria da Poesia Gaúcha

Não existe ninguém melhor que ninguém. Só existem pessoas que sabem fazer o melhor com o pouco que tem!

Sinto que ainda permanece aqui, um pouco da mariposa perdida no caminho que fui… eu fui. Segui a pé a estrada da nossa despedida, sem lenço no bolso, sem nenhum vento para soprar a direção. Passando por todo o espinho que insistiu em me açoitar, com a mala tão pesada que me exprimia a coluna, com a vida tão frágil que sem ver, meus pés se molhavam com minhas próprias lágrimas. Virei estátua de sal, parei só pra olhar em teus olhos uma vez mais, um sonho a mais. Permaneci, intacta, como a mariposa que não consegue mais bater as asas, tão maleável, tão diminuída a nada, uma poeira… que a gente varre e deixa longe, tão longe…
Permaneci, com o retrato de nossa história, com as fotos empoeiradas, preta e brancas agora, com o som de um martírio não mais dividido, com o adeus. Só o adeus. Permaneci, com o retrato do que você era, só olhando, como se eu pudesse resgatar o teu sorriso, o teu olhar caído encima de mim, você. Esperando só um pio de respiração que viesse da sua alma, mas perdi.

Eu fui, estátua de sal, que espira teu sorriso em troca do amor, que congela a vida pra viver em outra hora, que congela o tempo porque, às vezes, ele é triste demais… perdido demais. Fui, o desenrolo de toda a canção que os poetas um dia, escreveram, só pra mostrar com outros olhos a vida que passava atrás da porta, lá fora, o dia que se abre por trás do sol, porque viver é mais. Maior que toda a obrigação que esfregam no nosso rosto, maior que todo o bater de pés, maior que todo o cansaço, que todo o tempo congelado, que todo o estrago, que todo o abismo que vive dentro de nós. É maior do que a vontade de parar, e se tacar no buraco e esperar a chuva para morrer afogado. É maior que ser uma mariposa e perder as asas. A vida, amor, sempre foi maior que eu. E sempre será maior que nós.

Porque a saudade nunca te fará reviver o passado, nunca me fez, nunca me restou nada do que eu tanto amei, senão lembranças. E nenhuma delas totalmente intactas. Pois a verdade de toda essas horas em que nos desesperamos, é que perdemos. Perdemos, essas tais lembranças de que falei, perdemos, alguns laços em torno dos dias, perdemos a nós mesmos em certas épocas, ou pra toda a vida. E nunca mais achamos, nunca mais conseguimos encontrar o verdadeiro eu que se escondeu em algumas das inúmeras estradas que trilhamos. Perdemos… o caminho e a força, hora ou outra, a coragem. Só pra mostrar que somos grãos de areia, cinza… etceteras.

E no fim, só a alma sabe o quanto permaneci, com minhas asinhas quebradas, com meu amontoado de malas. E mesmo com as horas sufocantes tentando catar pedaços de mim perdidos pelo caminho, eu ainda, mantive a respiração. Pois você sabe, quantas coisas a gente perde no meio do caminho… dentre elas, o coração.

Às vezes, só para irritar a mamãe um pouco mais, ele também levava o instrumento para a cozinha e tocava até o fim do café-da-manhã.
O pão com geleia de papai ficava meio comido em seu prato, enrolado no formato das dentadas, e a música olhava de frente para Liesel. Sei que soa estranho, mas era assim que ela a sentia. A mão direita de papai passeava pelas teclas cor de dente. A esquerda apertava os botões. (A menina gostava especialmente de vê-lo apertar o botão prateado cintilante - o dó maior.) O exterior do preto acordeão, arranhado, mas reluzente, ia para um lado e para o outro, enquanto os braços de Hans apertavam os foles empoeirados, fazendo-os sugar o ar e tornar a expeli-lo. Na cozinha, nessas manhãs, papai dava vida ao acordeão. Acho que isso faz sentido, quando a gente realmente pára para pensar.
Como é que a gente sabe se uma coisa está viva?
Virifica a respiração.

Viver intensamente

Não se acomode diante da infelicidade,
não se satisfaça com pouco.
Permita-se a experiência de sentir
todos os sinônimos e antônimos
de todos os sentimentos,
só assim você saberá o que significam.
Ludibrie e se deixe ludibriar,
Engane e se deixe enganar,
Iluda e se deixe iludir,
Ame e se deixe amar...
Por que nós somos tudo aquilo que vivemos,
os sorrisos,
as lágrimas,
as vitórias,
as derrotas,
as conquistas,
as ilusões,
as desilusões,
as paixões,
os amores,
os desamores,
as despedidas,
a solidão.
Só assim,
quando mais tarde
contemplares o teu rosto enrugado no espelho,
você se dará conta,
de que cada uma delas
não sugiu em vão....

• Hoje eu andei descobrindo um pouco do amor. O amor resiste ao tempo, fala de coisas passadas enquanto está no seu presente infiel. Ele vai além de conceitos que definem o bem e o mal de forma moralista, é um ato incorrigivel que não pensa em limites e consequencias, pois a sinceridade do sentimento não espera por respostas, age por uma compreensão de momento. Fica uma vontade gostosa de sorrir, estender a mão e de soltar se for preciso, mesmo que custe noites indecisas, mas o amor resistirá sempre ao tempo.

Amar é carregar um pouco do outro e dar um pouco de si.

Por tão pouco você se deixa transparecer,
torna-se vulnerável , um tolo apaixonado.
Por tão pouco você é fiel, carinhoso e atencioso.
Por tão pouco você é digno de pena, é esculachado em praça,é a escória do mundo.
Por tão pouco você é …….
Por tão pouco amor você é tudo isso, tudo de bom e de ruim.
Por tão pouco amor.

Alguns preferem, adocicados e frios. e eu prefiro quente ainda coloco um pouco de pimenta, para dar um toque especial.

"Voltar atrás?! As vezes até penso, mas ai reflito mais um pouco: se marcou, e foi importante é porque aconteceu na hora e no momento que tinha que acontecer, talvez foi isso que tornou tão importante".

E apesar das nossas diferenças, eu te completo, você me acrescenta, e pouco a pouco, nos tornamos um.

Porque tudo aqui dentro doe, doe e não é pouco. Explica pra mim, porque que tem que ser assim? Uma dor sem fim. Uma espécie de ar que eu vou inalando e involuntariamente vai sufocando tudo e sangrando por dentro. Como algo que não sei controlar, simplesmente escorre sobre meu corpo deixando marcas e cicatrizes irreparáveis. Mais eu vou sorri. Só de vez enquanto eu ainda vou sorrir. E nessa de esconder lagrimas e dores com um sorriso mais superficial do mundo, o mundo vai acreditando que são mesmo verdadeiros. Mais eu disse, lembra? Não se deixe levar por eles. Olha! Repara mais um pouco? Estou aos pedaços, morrendo aos pouquinhos. Precisando com urgência dos teus abraços, dos teus beijos que tanto me tiravam o fôlego e hoje me arrancam saudades. Porque que eu ainda insisto tanto em te querer, quando está mais que evidente que você não me quer mais? Não vê! Não se pode amar sozinho CORAÇÃO? Mais o coração é desobediente e vai esperando, e vai sofrendo, e vai ficando apertado, e vai ficando sozinho enquanto o tempo vai devorando-o, ele ainda é teu…

Angústia, exaustão, confusão, desespero, exagero, saudade, solidão, rancor e um pouco de ansiedade — Assim tem sido meus últimos dias — ou talvez todos, mas que nunca haveria reparado.

Eu conheci uma garota que virou minha vida de cabeça pra baixo. É muito pouco tempo, eu sei, mas agora tudo que eu quero é sair pela porta e ver o mundo todo azul assim e sentir tudo que não existia mais pra mim. Todo mundo vê esse brilho no meu olhar, eu realmente sou feliz outra vez, eu não sei o que ela fez.

Tantas palavras jogadas ao vento, tantas mentiras, tanta ilusões. É assim que eu resumo um pouco da minha vida. Vivo rodeada de mentiras o tempo todo e todas elas me fizeram mais fria. Nunca pensei que crescer e ser uma adolescente pudesse ser tão ruim. Se eu soubesse como iria doer, teria escolhido ser uma eterna criança. Como uma eu não teria preocupações com amor, a única perda seria de meus brinquedos que pelo tempo seriam gastos. Seria da minha roupa preferida ter sido jogada por estar muito gasta para continuar a ser usada, seria o medo da cuca que vinha me pegar quando mamãe fosse a feira e o papai fosse trabalhar. Comparo a cuca no meu tempo de criança com o amor no meu tempo de adolescente. Ele assusta e chega até machucar.O amor é assim, vem volta, acaba começa, é bom e ao mesmo ruim, é difícil mais impossível de se viver. Mais também não espere que a sua outra metade da laranja chegue para que você possa tentar ser feliz. Apenas construa os degraus para a felicidade, no topo da escada a surpresa será dada. Apenas viva e não espere que lhe tragam flores. A vida e amarga, mais sempre vai ter um pouco de mel para adoçar.

A vida oferece muito, mas a gente quer pagar pouco!

"Às vezes o que falta é um pouco de pimenta. Nunca me conformei com nada morno."

-Aline Lopes