Pouco
Não sou simpatizante da mesmice, embora, seja obrigada a conviver com ela. Ponho um pouco de entusíasmo na rotina e vou enfeitando os meus dias comuns.
Não gaste o seu tempo com inutilidades e futilidades, amor.
Se o tempo é pouco eu te dou qualidade ao invés de quantidade.
Eu te amo.
A saudade é uma espada, cravada no coração, que nos mata pouco a pouco sem pena e sem compaixão, dilacera uma vida deixa no peito uma ferida, passa cem anos e não cura, a saudade é a clausura que encarcera minha vida.
Eu não pretendo ser o grande sábio, não quero ditar regras, tão pouco ser uma referência pensante, com teorias históricas ou linguísticas na ponta da língua... Quero apenas deixar as minhas ideias fluírem através de meus atos e citações poéticas, se as mesmas forem dignas de aceitação, não me importarei que a sigam...
Ai de mim... se não tivessem os sonhos para me tirar um pouco da realidade,não que a realidade seja só dureza, mas porque dos sonhos eu sinto e vejo só as levezas.
Se você tem dúvidas de que Jesus muda histórias, senta-se um pouco ao meu lado e deixa-me eu lhe contar a minha.
"Cristo diz: Entregue-me tudo. Não quero um pouco do seu tempo, um pouco do seu dinheiro e um pouco do seu trabalho; eu quero você. Não vim para atormentar o seu "eu" natural, mas para matá-lo. Meias medidas são inúteis. Não quero podar um ramo aqui e outro ali, quero derrubar a árvore toda. Entregue todo o eu natural, todos os desejos que você considera inocentes, bem como aqueles que você considera maus - todo o aparato. Eu lhe darei em troca um novo eu. Na verdade, o que eu lhe darei é a mim mesmo; minha vontade se tornará a sua".
Dos teus olhos não sei,
pouco ouvi pra dizer,
mas me atrevo a coragem,
mesmo sem conhecer,
de ancorar nesse mar,
nela bela paisagem,
que já quer me prender.
De sentir sua fúria,
de nadar ou morrer,
de ficar à deriva,
sem lutar, sem temer
o perigo que abrigas
nas loucuras profundas
que se escondem em você.
Que cada lágrima derramada
Em ti não faça morada
Que a tristeza em teu rosto
Seja só por um pouco
Mas se acaso ela demorar
Por ti moverei montanhas
Faço de tudo pra te animar
Pois neste rosto tão lindo
A tristeza não pode ter lugar
Eu me emociono com pouco, dou risada com facilidade, minhas piadas nem sempre são engraçadas, mas meu sorriso é farto e contagiante. Amo músicas, minha alma é poesia. Tenho mil e uma respostas para tudo, mas também sou um bom ouvinte. Tenho um bolso furado que coloco as dores mais desprezíveis. Já fui atirado do décimo nono andar e sobrevivi (tá, não fui - é um trecho de um texto meu que gosto muito). Eu sou apaixonado por almas de verdade e é incrível quando existe sintonia. Mantenho do meu lado quem me faz melhor do que eu jamais imaginei que poderia ser, quem me reconhece como sagrado e quem olha para o próximo com olhar de amor, somente. Nunca gostei muito de estranhos, na verdade, fui criado assim e em contrapartida, adoro novas amizades. Sou mesmo essa junção de intensidade e calmaria. Às vezes, quero tudo e noutras, só um instante de paz.
( Vitor Ávila ) #VitorÁvila
Pouco a pouco eu percebo que não tenho mais amigos, isso já não existe nos dias de hoje, uns te chamam de falsos, uns te julgam, te condenam, te criticam, apontam seus defeitos e seus erros, porém poucos te estendem as mãos, já não vale mais a pena ter amigos, as vezes os estranhos são mais fiéis e nos auxiliam em nossa caminhada, nos ouvem e nos consolam, enquanto aquele que você acha ser uma pessoa de boa índole na verdade é uma alma suja, perversa e cruel que vê apenas o seu lado, que é o centro do universo, que acha que todos os que lhe rodeiam nos dias de glória são amigos pra vida, que são amigos de festas, amigos de bar, amigos de baladas, amigos de momentos, amizade é como o dinheiro para algumas pessoas, que passa de mão e mão e que poucos sabem o real significado do seu verdadeiro valor.
Mario Quintana... O que se falar a seu respeito, será pouco...
Realmente deixou saudade...
Osculos e amplexos,
Marcial
Poetas que somos,
pela poesia vivemos,
com poesia morreremos...
Ósculos e amplexos,
Marcial
PARA LEMBRAR MARIO QUINTANA
Marcial Salaverry
Perguntaram-me que graça tem escrever poesias e, completando a frase, esse meu amigo completou dizendo que jamais lera algo de sólido e concreto numa poesia, que só falam utopias, só falam de coisas que não existem, de sonhos e mais sonhos de amor, amor, essa grande bobagem.
Bem, na verdade pouco se poderia argumentar com quem diz algo assim, porque revela de antemão ter uma alma muito insensível, já que deixou claro não acreditar no amor.
Simplesmente sugeri que tentasse entender porque uma mãe sempre defende seu filho, porque este filho nasceu, porque nas horas de perigo, pedimos pelo amor de Deus, porque as pessoas se unem, porque se consolam nos momentos de dor, e se tudo isso não lhe bastasse como prova da existência do amor, que observasse, como provas concretas, o nascer e o por do sol, o desabrochar de uma flor, o nascimento de qualquer animal, tudo indica a presença e o amor de Deus por todos nós...
Enfim, todas essas provas concretas de que existe algo de muito sublime coordenando tudo, que todos os atos de Deus são marcados pelo amor, e é disso que falam os poetas. De todos esses amores. Desde o amor carnal, até o amor pela Natureza, sem falar claro, no mais importante, que é o amor a Deus...
Mais tarde um pouco, ainda digerindo o diálogo mantido, fui brindado por um e-mail contendo um poema de autoria do grande mestre Mário Quintana, que me fez sentir orgulho pelo simples fato de escrever poesias. Vejam só:
"Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado
- muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,
não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições...
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalaram
e quem me dera que alguns fossem meus!
Porque a poesia purifica a alma ...
a um belo poema - ainda que de Deus se aparte
- um belo poema sempre leva a Deus!
MÁRIO QUINTANA"
Quero aqui prestar minha homenagem a esse grande Mestre das Letras. Este seu poema serviu para resgatar e purificar a alma de todos os poetas.
O final, então, é sublime: "a um belo poema, ainda que de Deus se aparte, um belo poema sempre leva a Deus". Realmente, creio que ao compor um poema, o poeta é ungido por uma inspiração divina.
Seja esse poema uma ode à Natureza, seja em louvor ao amor materno, seja dedicado a um casto amor, ou exaltando as delícias do prazer, sempre terá sido escrito em um determinado momento de inspiração, quando, por algum sortilégio divino as palavras que se formaram em seu cérebro, passaram por sua alma, e fluíram através de seus dedos.
Não se "fabrica" uma inspiração... Ela surge de inopino... Vem, e se não a pega na hora, o poeta a perde e não se lembra mais depois.
Dizem que os poetas são sonhadores, vivem no mundo da lua, pode até ser, pois assim lá de cima fica mais fácil para observar as coisas. Porque uma poesia surge de um tudo e de um nada. Uma palavra solta no espaço, já serve para o poeta compor mais uma poesia... Que tal então as forças da natureza? Quer maior fonte inspiradora?
Enfim amigos poetas vamos unir nossas mãos num aplauso demorado ao Mestre Mário Quintana por esta homenagem que ele prestou à alma poetal.
Com as palavras de Mário Quintana, não tenho dúvidas de que todos teremos UM LINDO DIA, que é o que a todos desejo, com a alma plena de poesia, sempre procurando fazer poesias na vida, e da vida, uma poesia...
A cada noite fecho uma das janelas do passado.
“Um café quente e um pouco de nostalgia, para essa noite chuvosa e fria . No tom da canção eu reflito no meu mundo, me cubro de recordaçãoes e saudade volto a não acreditar você está no meu silêncio es a sombra que vaga nas minhas noites. Minha alma cinzenta
anda livre buscando em vão o escarlate da paixão. Muitas vezes as pessoas querem mostrar felicidade através de belos sorrisos, mas só a noite sabe sobre as manchas no travesseiro boa noite.
E será que você ainda pensa um pouco em mim?
Será que só eu que estou sofrendo assim?
Não teve pena do fim e o nosso tempo acabou
E a solidão eu mandei vir