Pouco
Tem pessoas que precisam de muito para ter um pouco, eu preciso de tão pouco para conquistar o muito!.
SOBRE MUITO E POUCO
Me vesti de luz e fui procurar estrelas,
Me cobri de Céu e permiti que algum cometa passasse como que clareando minhas ideias e meus sonhos,
Então olhei pro mundo
E decidi seguir caminhando por entre sonhos e palavras,
Sempre em busca de realizar
Na minha pequena existência
“Um pouco de Céu para outros”,
“Um pouco de Luz para muitos”,
E um pouco de tudo para aqueles onde o pouco é suficiente e o muito desnecessário!
Eu vigiarei a muitos no meu breve tempo
E depois hei de contemplar
A caminhada de cada um
Em busca da Luz!
Pouco a pouco ...
Você entrou na minha vida em meio ao desinteresse, eu nunca desejei, eu nunca Te desejei, não pedi, me perdi ....
Pouco a pouco ...
Você conquistou meu coração e me vi perdida em uma paixão, uma combustão que me tirou o chão ...
Pouco a pouco ...
Eu vi a chama se esvair do seu olhar, quando não mais aqui queria estar, eu não posso pedir pra você ficar ....
Pouco a pouco ....
Vou ter que ver você partir, de onde eu não pedi pra morar, onde eu não queria deixar entrar ...
Pouco a pouco ...
Vou desistindo de nós, porque a dor tá grande demais pra me agarrar a possibilidade de você um dia voltar ....
Pouco a pouco vou te deixando ...
Pouco tempo nesta
vida para amar a Deus, ele resolveu nos dar a eternidade para amar de verdade, não só a ele mais ao próximo.
Não precisa fazer muito; faça pouco. Faça pouco, mas faça continuamente, e terá a soma de grande esforço. Afinal, são os pequenos gestos feitos onde seremos lembrados ou esquecidos...
Pouco
Quando pequeno pouco sabia,
Lembro de ir embora, feliz,
Um selinho, da Jasmim, ri.
Fui embora pensando nisso,
Outrora, quando não tinha coragem, em mim, pra sentir.
Outro dia, lembrei disso agora,
Depois, bem depois que saí.
Hoje, pouco ligo se sinto,
Carrego um sorriso comigo,
Mascarando minha cara,
Pouco amigo, cara fechada,
Sorriso no peito, hoje, agora,
Parto em outro seio, meu próprio coração, não sei dizer o fim de mim,
Sei que tenho pouco, e meu pouco,
Eu compartilho, amor, de cachorro.
Um olhar sincero.
Antes, perdido e longo,
Hoje, aqui, quase presente,
Onde ando, me deixei.
Feliz, continuarei, eu sei.
Não pelo pequeno beijo,
Mas sim, feliz.
Pelo poder, de saber me ver.
Tirar proveito, da companhia,
De quem sempre foi família,
E parte do meu ser.
Quem dera fosse um destes vampiros que não têm medo do tempo, pois este não é o seu maior inimigo. Destes que não se preocupam com o dinheiro, pois o seu tempo infinito não lhe faz preocupar-se com tão pouco. Um destes em que o medo jamais bateria em sua porta, pois sabes têm todas as chances que o tempo, o dinheiro e a falta de medo podem lhe dar.
Espere só mais um pouco...O deserto não é a sua morada definitiva. Deus é o SENHOR misericordioso que te vê em meio a tribulação, o ostracismo, a injustiça.
Pouco tempo, muito trabalho, pouco ócio, muita responsabilidade... Ainda assim, prefiro a correria ao marasmo. Minha alma é guerreira e não foge à luta.
De política pouco entendo,
mas uma versão somítica
diz-me o pouco que aprendo
a respeito de política.
I
Neste mundo de artifício,
cabem todos os que querem
as licenças que lhes derem
em favor do benefício,
e as finuras do ofício
são água que vai correndo
para as leis que vão cosendo
pró bem-estar e prá miséria,
porém, eu, nesta matéria,
de política pouco entendo...
II
Quando oiço, em certos tons,
o clamor do tabernáculo,
me parece um bom espectáculo
a favor dos “homens bons”…
e como são belos os tons,
em versão sempre analítica,
sobre a causa Neolítica
discutida sempre a rodos,
que deixou de ser de todos,
mas uma versão somítica…
III
Portanto, em conformidade
com o ganho e o conforto,
a politica é um desporto
e um culto de vaidade,
dando uso à qualidade
do que, assim, vai promovendo
ante as causas que defendo
dentro da minha justiça,
porém, a razão postiça
diz-me o pouco que aprendo…
IV
Talvez seja eu o culpado,
por não ter cumplicidade
com a lei da pravidade
onde o mau é bem tratado,
ou por ser mais desligado
da rotina quase mítica
destinada à boa crítica
(com dobrez e a podre paz)
a quem pouco ou nada faz
a respeito de política...
António Prates – 16/06/2016