Pouco
Na realidade, não conhecemos nada por inteiro.
Nem nós mesmos.
O pouco que sabemos sobre nós, são as nossas atitudes que nós revelam.
Uma mente cercada de duvidas e pensamentos intensos ao qual não se tem a resposta para tantas perguntas que há dentro de si.
Logo, então, o silêncio vem como resposta para comprovar que nem sempre haverá respostas para nossas perguntas.
A beleza aparência e dinheiro duram muito pouco.
Mas o caráter dura uma vida inteira e ainda tem a possibilidade de ser passado
Por gerações.
Diferente do dinheiro aparência e beleza que ficarão no esquecimento dos anos que virão.
o pouco
pro outro
é pior que nada
é um soco,
uma bofetada
que te deixa oco,
coração no toco
e alma dilacerada
não seja louco
saí do sufoco
dessa roubada.
Ser o que sou, não o que penso ser, convocará mais um pouco de mim, serei agora menos tu, e aquilo que queres que seja.
Ser o que sou. Agora. Após o sonho.
E quando vi pela primeira vez o seu sorriso, seus olhos, seu modo doce de falar começou o início da minha mais linda história. E foi assim, de pouco em pouco, de sorriso em sorriso que construí minhas lembranças. Lembranças essas que carrego e me despeço toda noite antes de dormir, não sei se é normal, pois no amanhecer seguinte elas veem da-me bom dia levando meu coração reviver a saudade e a vontade de ter você de volta.
Do pouco que já vivi
Um pouco lhes falarei
Nunca andei sozinho
E nunca conseguirei
Se fui vitorioso
Ou se perdi
Pouco me importei
Já que não sou muito de vitórias
Minha vida continuarei
Desistir não é fácil
Mas agora vou seguir minha vida
Em busca doutra partida
e dessa forma
darei a importância devida
Agora não faz sentido
Nem há de fazer
Ao menos por enquanto
Deixo minha vida deixo correr.
não há vagas Um gosto amargo, no doce que me cabe...
Uma garganta seca por palavras que te traga.
Riscos imersos de solidão...
Fenêtre
Não tenho palavras,
Pela primeira vez me vejo sem elas
Todas sumiram e se somaram numa unica: espera!
Feito você que tanto olho e não vejo
No desejo da minha janela.
A parede do meu piso
Ela é meu tempo forte
Minha véspera de feriado
Aquele copo de sede, muito gelado...
Minha previsão de alegria
Minha mão amiga
Ela cuida da minha magia
Sabe lá onde é que minha nega vai parar...
Nega de Obaluaê...
Desalinho do meu simples caminho
Derrota sem dessiso
Delegado sombrio do meu brilho
Pretenso desafio rítmico, descontínuo
Maldito Senhor do Destino
Esmola meu querer
Leva feito vento sem tempo
Desaba uma sina sem graça ensina a farsa o cume da faca Suplico Senhor do Destino
Me deixe assim desde menino
Sou tanto amor que eu te ensino
Não faz pouco desse destemido
Apenas dai me o tempo desses sentidos
Não sou bonito, nem tenho riquezas, não tenho carro de luxo, nem mesmo roupa da moda. Mas tenho minha gentileza, meu carinho e minha sinceridade, se for ficar comigo, venha, mas venha com um sentimento de verdade, não por um simples tipo de "vaidade".
Nesse breve espaço de tempo chamado vida
Quem pode ter o dom de entendê-la
Quem pode moderá-la
Quem pode vivê-la
Somos passageiros de uma viagem sem volta
Somos privilegiados por estar aqui agora
Somos o nosso tempo de sorrir e sonhar
Mas outros tempos chegarão e mesmo com doces ofertados
Haverá amargos sabores e indeléveis dores.
No ar que respiramos está a essência do agora
O amanhã ainda é breve esperança
Resta esperar que ele seja perfeito diante de nossas imperfeições
E que eu seja menos radical quanto a minha ânsia de acertar
E que essa mudança me permita errar um pouco...