Posso ser...
Em uma mensagem suicida daria adeus a uma vida a qual não fui capaz de enfrenta-la, como posso ser um ser incapaz?! Se pra todos tanto faz, se fiquei ou se partir, se fiquei ou se fugir de pessoas, sim, incapazes de sentir o que agora venho aqui em poucas linhas afirmar, em nenhum coração há vontade de morrer se não for por faltar de amar.
"Posso ser a pessoa mais engraçada do mundo, e apresentar uma felicidade imensa, mais aqui dentro há um coração que chora."
Não posso ser um anjo para te observar todas as noites, mas posso acordar todos os dias ao seu lado ...
Tão inconsequente, me torna no melhor que eu posso ser, sem ao menos percerber. Se fixa tão perto do meu coração, e nem acredita na paixão. Tão artificial, e de repente tão natural. Mantém tantos segredos, divide tantos anseios, é um completo mistério. Não te conheço tanto, como deveria.. não te tenho como queria. Mas eu sei, que a estrela que mais brilhar (eu) vai te guiar!
Quão insignificante e ao mesmo tempo extraordinário e valioso posso ser ?
Sou unico.
Existir , é um lindo modo de contemplar a criaçao de DEUS.
Posso ser uma obra em andamento, fico frustrada com meu trabalho, fico com raiva das pessoas, saio com os caras errados, mas, no fim das contas, sou sincera.
Sei que muitas vezes posso ser fria, grossa e parecer não ter sentimentos. Mas eu tenho um coração, que sente até demais, mas que está despedaçado e ainda em reconstrução. E esse coração é o que mais precisa de amor. 😥
Eu prefiro ser um 'pode ser' se não posso ser um 'é'. Afinal, um 'pode ser' é alguém que talvez esteja tentando alcançar as estrelas. Prefiro ser um 'foi' a ser um 'poderia ter sido'. Afinal, um 'poderia ter sido' nunca foi, mas um 'foi' um dia foi um 'é'.
Posso ser pobre de semblante e de bens materiais, adjetivos que os hipócritas não valorizam. Doravante não vivo como esses que se dizem perfeitos. A qualidade do ser humano não esta em suas riquezas e nem em sua formosura genética ou corporal. Esta em seu caráter e ações que venham deixar belas a vida do seu semelhante.
Posso ser bom, posso ser ruim, posso ser amável ou até mesmo inconveniente. Mas jamais serei uma farsa. Sou para você o que você merecer de mim.
Manifesto pela imperfeição
Eu posso ser imperfeita. Você pode ser imperfeito. Nós podemos não corresponder as expectativas das outras pessoas sobre a nossa própria vida. Eu me permito chegar atrasada, descabelada, sem maquiagem. Eu me permito exatamente o oposto, também. Eu me permito fazer o que eu quiser com meu corpo, mesmo sabendo que talvez seja para corresponder a um padrão. Eu me permito, aliás, fugir de todos os padrões e também voltar pra eles, quando assim eu sentir que preciso. Eu não preciso fazer tudo que meu grupo faz para assim me sentir pertencendo. Eu me permito pertencer a mim mesma. Eu me permito, assim, ser um pouco dos outros também.
Eu me permito a contradição, a ambivalência, o desejo, a repulsa.
Eu me permito ter afeto por quem eu sei que não posso confiar. Eu me permito ser eu mesma nas minhas relações, ainda que uma voz dentro de mim diga que é preciso cuidado, que num grupo não vão me amar se eu falar em gratidão e que no outro não vão me querer se eu falar em luta de classes. Eu me permito amar intensamente e também devagar. Eu me permito me entregar, mesmo quando tudo diz que eu devo fugir. Eu me permito desistir e encerrar os ciclos, quando o momento chegar. Eu me permito julgar os outros, depois desjulgar, depois acolher, depois entender que sou humana. Que o outro também é. Que o outro não precisa corresponder as minhas expectativas. Que é só preciso estar inteira. Eu me permito ser inteira! Ir até os porões da minha (in)consciência e abraçar todas as minhas sombras. Acolher uma por uma: a minha raiva, a minha violência, a minha dicotomia, os meus medos, a minha culpa, a minha ingenuidade, o meu romantismo, inclusive a minha necessidade de querer ser perfeita e todas as demais que eu for descobrindo. Me permito acolher isso que convencionamos chamar de mal também em mim. Por que nesse mundo dual, onde só existe o frio, se existir o quente; só existe bem, se existir também esse tal de mal.
Eu me permito ser inteira, pegar todas as minhas máscaras, tudo aquilo que eu tive que fingir ser por um tempo e acabei me tornando mesmo: a sabe-tudo, a ecumênica, a amiga-de-todo-mundo, a líder católica, a confusa, a depressiva, a compulsiva, a politizada, a forte, a corajosa, a combativa, a militante, a inovadora. Eu agradeço a todas elas e escolho seguir em frente, mais eu mesma, mais essência, mas sabendo que se for preciso, todas elas também são eu.
Eu me permito ser inteira: inteiramente imperfeição e tão eu, tão eu, tão eu, que chego a transbordar. E nesse transbordamento que eu me derrame nos outros e eles em mim e a gente vá descobrindo que ninguém é sozinho. Que cada eu é um nós. Que a gente é um todo, um tudo, uma coisa só. E assim, tão imperfeitamente juntos, somos poeira de estrela, energia que cria e destrói, que transforma e amarra. Estamos em nó – em laços, e por isso mesmo, reconhecendo nossa unicidade nas diferentes imperfeições, seremos verdadeiramente livres.
Nunca vou ser a melhor pessoa do mundo, nem a pior. Mas posso ser alguém inesquecível, tanto pro bem quanto pro mal.
Acho que esqueci como ser feliz
Algo que não sou, mas algo que posso ser
Algo pelo qual eu espero
Algo para o qual eu fui feita
Tenho escolha: fugir da vida e me desgraçar para sempre, pois não posso ser perfeita de cara, sem dor e fracasso, ou enfrentar a vida em meus próprios termos e "fazer o melhor possível".