Portugal
A ILHA DE VERA CRUZ
Média era, a época da descoberta
A coroa de Portuguesa, comerciava no mediterrâneo
A estrada das Índias Orientais,
Tomada pelos Turcos
Partiu então Pedro, deu-se uma volta pelo mundo
E essa estrada levou, a terras longínquas
Cabral viu e disse terra a vista, pisou na areia da praia
Que Índia estranha, e ao ouvir o canto dos pássaros disseram
Maravilhoso mundo novo,
Antes da colônia as aves eram belas,
Os índios eram livres e pequenos burgueses.
Os portugueses curiosos, exploraram a terra
Se perdiam por ela, e diziam
Maravilhoso mundo novo.
Com o intuito de encontrar jóias raras
Valiosas, bonitas e preciosas, descobriram o ouro, e
No litoral, a pequena ilha guardava
Sua magnífica árvore em forma de semente
Para então, as caravelas viajarem mar à frente
Os índios o branco escravizou,
Seu pagamento era em base de trocas, o escambo tornou escravos os filhos da pátria
Sua mão-de-obra era um futuro perverso,
Em cada verso se esconde as sementes vermelhas
A coroa com o monopólio delas, fez tamanha destruição
De Janeiro até o Grande Norte, matou-se a mata
Os Franceses inimigos invadiram a nova terra
Em busca do pau-brasil
A coroa resistiu até o fim da pré-era.
E assim se foi, os emigrantes deram origem à nova terra
João o país pintou de verde e vermelho
Do verde o lucro clareou, e o vermelho sangue dos filhos fizeram
Com que a terra de indigentes,
Porém também gente, fosse sua humilde serva...
Maravilhoso mundo novo
Era Vera Cruz...
Talvez sim, talvez não!
Vou talvez envelhecer triste.
Solitário(a) e abandonado(a).
Envelheço num pais cheio de sol, rodeado pelo mar.
Vou envelhecer precocemente, sem dinheiro.
Para os remédios comprar.
Envelheço como um livro rasgado.
Velho(a) esquecido(a) e guardado.
Vou envelhecer, num país acidentado.
Onde tudo que é velho, deitado fora será.
Vou envelhecer neste inferno, nesta estação.
Seja ela outono, inverno, primavera ou verão.
Vou envelhecer , antes da hora marcada.
Sem destino, sem hora, seja dia ou noite.
Vou envelhecer e só para não morrer à fome.
Vou ter que ser ladrão, vigarista ou aldrabão.
E meus amigos, talvez tenha de mudar de nome.
Embora eu não tenha dinheiro para a luz, água e gás pagar.
Emigrar talvez seja o remédio, para pagar ao banco a casa que estou a morar.
Envelheço num país, muito mal governado por ladrões e abutres esfomeados.
Envelhecemos e vivemos todos neste inferno, neste lindo Portugal.
Envelhecemos com sol, mar e boa comida, com os santos populares
Sejamos velhos ou novos envelhecemos de certeza, neste pais acidentado e doente!
Este Povo (Português) foi grande quando acreditou no impossível!
Hoje o vemos pequeno por duvidar do possível.
Em termos do princípio da discricionalidade, o poder executivo pode escolher fazer uma coisa ou outra desde que isso esteja em conformidade com a lei, e consoante às suas vinculações. Isso quer dizer que o que nós podemos criticar é apenas a forma das escolhas administrativas do Estado, onde, por exemplo, o Estado abriu poucas escolas, poucos tribunais, onde deveria abrir mais, ou fazer mais. Não está em jogo a sua legitimidade parlamentar ou a legitimidade de governar.
Os Gritos da Maresia
Tempestade no Mar
Que não sabe amar
E nem se importa que
Estou a espera do meu alado
Para me levar
Para o outro lado
Mas tempestades não perdoam
Meu coração também não
E o meu alado
Também está acorrentado
A ouvir esta canção
Do meu Coração
Grades, correntes, paredes e ondas do oceano não nos separa
Pois porque o amor nunca para.
E os meus olhos acastanhados
Ficam molhados e azulados
As vezes sinto-me como o Mar
Sem vontade de Amar
O menino viajante
O menino viajante, adorava viajar,
De unicleta pelo Oaquele passear.
Passava por Alcabaça para o musteiro visitar
Passava por Nazaréu para dois carapedras comprar.
Por Bombarril passou
E aí ia vindimar
Nas Caldas do Rei ficou
para nas águas se banhar
Tinha um objetivo:
Em Lismá terminar
Mas, na zona de Leichore
O sem boio foi apanhar.
Minha irmã
Homenageio a minha irmã
Pois a minha alma está vazia
Onde estás minha irmã amiga
Onde estás escondida?
Há tempos que não sei nada de ti
Estás num sitio mais bonito
Que sentido tem esta vida
Fiquei desolado quando soube que tinhas partido
Será desta forma que quero viver?
A vida é uma coisa estranha
A vaidade e a inveja andam por ai
As recordações são maiores
A minha dor, é uma das piores
E saio a perguntar
Porque Deus te quis assim?
Eu e o Nuno estamos cá neste mundo!
Mas levou-te à nascença, minha querida irmã
Deus não sabia que
Irias ser a nossa alegria
Irias ser a alegria das nossas vidas
Irmã, igual não poderei ter
Outra não existirá
O tempo vai passando
A saudade vai crescendo
A saudade vai aumentando
A noite vai me acompanhando
E é neste momento triste
De dor e de tristeza
Que Jesus Cristo me mostrou
Algo que ainda não tinha percebido
Com a cara toda molhada
Consegui entender
Que te tinham levado de nós
Apenas em minutos, te tinham levado
Agora és o meu anjo
E a ti mana tudo te peço
Que nos protejas
E olhes por nós
Transforma;
Tuga...
Outrora grande, outrora guerreiro
acatas o hoje dentro deste vespeiro
ja nao forjas lanças, nem sabes usá-las
Tuga...
Vencias nos mares, agora só falas
largas-te a conquista,hoje és pequeno
que é feito de ti nobre europeu.....
descobris-te o mundo pra nada ser teu
Impõe-te aos crápulas, luta por mais
que é feito do orgulho que herdas-te dos pais?
Tuga...
Moras à sombra, engoles o ódio...
mas sonhas que és grande, que vives no pódio
Levantai de novo, assim o dizia
era cego de um olho mas ele já via....
pena que afinal agora só sofres
naçao tao valente ficou pelas estrofes
Muda as cores que ofuscam o génio
reclama o direito de teres o prémio
levanta-te e anda, mantem o carisma
escolhe uma côr que nao esteja no prisma
Tuga...
Mostra a raça derruba o sistema
de Taliao, se quer essa pena
retoma ás armas e com o teu jeito.....
reclama a medalha e usa-a ao peito!
Carlos Esteves
Eu sou a tua muralha
que te protege, rodeia, completa
que te aquece suavemente
que te prende eternamente
que te toca gentilmente
que vive no teu pensamento
que te ama intensamente
que em ti vibra emanamente
que bebe do teu suor quente
sou o reflexo do teu reflexo
o lobo da tua presa
o teu sonho acabado
o teu mundo, lado a lado.
Deve-se ao sonho o avanço da civilização. Então, serão os sonhadores construtores incompreendidos, ou serão somente uma bola de sabão inconformada e que assim, levita além da conta, transpondo o limiar do impossível.
Fala-se sobre à possibilidade de iniciar-se uma guerra civil no Brasil. Esse pensamento é um pouco esdrúxulo; visto que, a guerra civil brasileira começou no dia 22 de abril de 1500, perdurando até hoje.
Jaz Morto!
Zak! Morreste!
Jaz amado foste!
Jaz triste pernaneceste!
Reclama para o diabo!
Amigo, morte já te chama.
Zak! Apodreceste.
A vida foi bela.
Viúva mulher tu deixaste!
Filhos órfãos tu perdeste!
Caí sobre o império...
Zak! Reflete...
Não largues a esperança
Porque talvez a morte não foi em vão.
Tua bravura foi reconhecida
Pelas almas dos mais fracos!
Não venhas me dizer o que está errado
se até mesmo tu estás a ser engando.
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Não venhas me dizer o que está errado
porque até mesmo tu estás a ser engando.