Portas
"Tantas portas e janelas se fecharam
quantos arco íris sumiram
desencantando os meus olhos
E quando eles estavam embaçados
já sem a esperança de brilhar
a voz embargada pela desilusão de amar
Eis então que surges feito oásis
brilhante alma a me tocar
a acender minhas estrelas..."
"Portas e janelas são abertas;
muros são derrubados;
livramentos são concedidos...
e você ainda tem dúvidas
sobre a existência de Deus?".
Nossos olhos são portas para nossa alma.
Se nossa visão estiver turva,mais longa será
a jornada para evolução.
"Estude até sentir orgulho de sua dedicação, pois é pela mesma que se abre as portas para um novo amanhã"
A ignorância todo dia fecha as portas da aprendizagem, e a aprendizagem abre as portas para oportunidades, logo quem é ignorante raramente encontra boas oportunidades.
"Não viva de sonhos, viva de realizações...
Sonhos são portas, que se abrem, pra você ir a luta.
Quem sonha acredita
Quem acredita alcança."
Sabemos que as decepções, as derrotas, os problemas do dia a dia, são portas abertas para nos deixar desanimados, tristes, sem vontade de lutar. Quando as portas se fecham, é sinal de que Deus está lhe guiando para se direcionar às portas abertas. Com paciência e perseverança muito se alcança. O importante é levantar a cabeça, seguir em frente, desistir jamais. Boa sorte!
A beleza é um encanto e um feitiço.
Ela abre todas as portas com facilidade,
E tem o condão mágico de criar obstrução e não visão para toda sorte de mau caratismo.
É impressionante que a beleza,
Ainda que a saibamos efêmera,passageira, alicerce não suficiente para garantir as relações e conquistas, crie imediato perdão e contemplação apaixonada ante sua presença.
Chegou em casa, abriu as portas, as persianas, as janelas. Caminhou por entre os móveis, preenchendo os espaços vazios. Os passos pesavam, seu corpo não conseguia carregar o próprio peso, os pés, frágeis, se retorceriam se pudessem, o cansaço era visível.
Foi até o banheiro, olhou-se e naquele espelho manchado, viu um reflexo que não era seu. Algo inumano. Procurou vestígios de felicidade, nenhum. Amor? Nenhum! Dor? Muita! Solidão? Mais ainda! Subiu as escadas, restejaria se possível fosse, não era.
Eram 3:00 da manhã. Havia um fulgor desconhecido naquela noite, algo especial ou diferente. O referente era um inimigo em potencial. A noite foi feita para os loucos, aos que amam intensamente. Era seu caso, amava tanto e esquecia de se amar. Amava a madrugada, o cheiro do conhaque e as taças de vinho manchadas de batom vermelho. Amava ouvir jazz no tom mais suave possível. Amava o azul, naquele tom quase preto. Amava a lua e suas metamorfoses. Amava a vida, odiava viver.
Olhou sua história por um lado, por outro, por perspectivas mistas e opostas. As vertentes que se cruzavam no emaranhado de problemas em que tinha se metido. O amor não correspondido, a traição explícita. A falta de amigos, a solidão...
Como dizer a alguém que possivelmente ela possui depressão? Não é uma tarefa fácil, ao menos não deveria ser. Costumo dizer que quando toma-se um papel como esses, o autocontrole é fundamental. Não queria eu, dizer para aquela doce menina que o que ela via nas manchas de vinho era o seu sangue escorrendo pelas manhãs da camisa. Que absolutamente todos os seus amigos, eram fruto de sua imaginação, porque ela era estranha demais para se adequar socialmente a qualquer parâmetro significativo existente.
O que é a vida, senão um misto de cores borradas, palavras engolidas e borboletas no estômago, regurgitadas? O problema começa partindo do fato de que, cores misturadas se tornam preto, e quanto mais pigmento, mais escura a cor. Até seu sangue escureceria, quem dirá, aquela dor? E a ferida só aumentara...
Ela sentou à beira da janela. As grades de proteção ficaram para trás, afinal, o que ofereceria mais proteção que o próprio perigo? Quando se expõe a ele, nada mais se deve temer, não há do que se proteger.
E ela cantava, entre lágrimas e sorrisos, traçava uma tênue linha entre o real e o imaginário. O vestido branco manchado nas mangas com o vinho... Voava conforme a dança tecida pelo vento noturno. Ela estava em pé, alternando os pés pela beirada da sacada. Um após o outro. Vamos contar comigo 1, 2, 3... Os pés se chocavam e ela olhava para baixo. Não tinha medo do escuro, tinha medo da solidão, e até isso já enfrentara. Não tinha ninguém, não tinha nada. A lua gritava no céu, e no chão, refletida nos tetos dos carros. Nada mais fascinante que a lua... Ao final daquela noite, ela se viu leve como um pássaro. Queria voar, ascender aos céus, e pulou. Voou.
Encontrou a lua, abraçou-a por toda a eternidade. A solidão acabou, o medo cessou, ela e a lua, deram adeus à vaidade.
As pessoas, dum modo geral, não procuram a verdade e não a acatam mesmo que ela lhe bata as portas da percepção. O que a maioria dos indivíduos procuram sem cansar e sem cessar é o primeiro boato do dia para nele, entusiasticamente, acreditar e voluntariamente propagá-lo aos quatro ventos para todos aqueles que desejarem o mesmo que eles: uma fofoquinha para ocupar o tempo das conversar fiadas do dia a dia.
É muito fácil de resumir a nossa maneira de viver. Tomemos como exemplo duas portas, na qual uma está fechada e outra está aberta, e para qual nos direcionamos? Para a fechada? Por que não? E como abri-la? A quem recorrer? (...) é exatamente pelo excesso de questionamentos a nós mesmos que acabamos desistindo, mostrando tamanha covardia com nossa própria vida. Portanto, busquemos e façamos nossas próprias chaves, e abramos essas portas, pois só assim conseguiremos provar que, pelo menos, uma vez fizemos a diferença. Se o que estará dentro da porta é bom ou ruim, bem... isto já não nos importa mais por agora...
Preciso reorganizar meu eu, arrumar as gavetas da alma, escancarar as portas do coração, retirar sentimentos empoeirados, me desfazer do que maltrata e deixar que permaneça em minha casa de dentro, só o que é nobre.
O que vem de Deus.
Nos corredores da loucura,
Abrem-se as portas da louvada sanidade.
Divagar,
Penetra a rotina,
Enrijecendo os que passavam
Correndo, dançando, pensando,
Param.
Agora já não passam,
De uma utopia mal passada
Vida
Vem por sobre as árvores
Paira por sobre casas tristes
Ainda de portas fechadas
É o único sinal de vida ali.
Luzes, diversos tons, reflexos
Um cintilante, diversas cores
A parte em cinza, parece paz
E as casas, ainda dormem.
Ouve - se, regozijo de pássaros
Diversos, variados belos sons
Contemplam a face de Deus
Pois ele certamente está ali.
Flores exibem - se lindamente
Cores e formatos diferentes
Exalam embriagantes cheiros
Mas as casas, ainda dormem.
Raios de sol, pássaros e flores
Iniciaram mais um ciclo de vida
Anunciando a ti, um novo dia
Deus trabalhando, enquanto você dormia....