Portão
"O portão da resiliência é uma representação magnífica do grande amor do caráter. Este não é um portão comum, mas um portal simbólico que testemunha a força e a determinação do espírito humano. Cada detalhe do portão, desde a sua construção robusta até os desenhos intricados que o adornam, reflete a capacidade surpreendente de resistir, se adaptar e superar adversidades. É um testemunho da nossa capacidade de amar, mesmo nos momentos mais desafiadores. Sem dúvida, o portão da resiliência é um lembrete visual de que o amor e o caráter são os pilares que nos sustentam nos tempos mais difíceis."
boca de grito locutor Brasileiro Internacional do Brasil de poesia
"A força da mente é como um portão celestial que se abre para a vida. Imagine uma força intensiva, explosiva, que ecoa como uma melodia e ilumina como uma visão. Esta força é alimentada pelo conhecimento que adquirimos ao longo da vida. Quanto mais você lê, mais estuda, mais sabedoria acumula dentro de si. A sabedoria não é apenas retirada dos livros, ela é cultivada e floresce dentro da sua mente. O livro é somente um instrumento, um meio, mas a verdadeira fonte de sabedoria é a sua mente, o seu pensamento, a sua percepção do mundo."
Marcos, o escritor, mais uma vez nos presenteia com seus pensamentos profundos e reflexivos. Ele, que é um verdadeiro exemplo para a literatura contemporânea, sempre nos traz textos que nos fazem questionar nossas próprias perspectivas e ideias. Seu mais recente trabalho, uma reflexão sobre a natureza humana e a sociedade, é um exemplo disso. Cada palavra, cada frase, cada parágrafo é cuidadosamente construído para provocar reflexão e discussão. Sempre aguardamos ansiosamente por mais uma de suas obras, pois sabemos que elas nos proporcionam uma oportunidade de crescimento pessoal e intelectual.
Poema Fronteira sem portão sem porteira.
Ponta Porã e Pedro Juan Caballero
Na linha divisória, um muro imaginário,
Sem porteira ou portão,
Um passo em Ponta Porã,
Um pulo em Pedro Juan Caballero,
Duas nações, um só coração.
Cidades gêmeas, fronteira seca,
Onde culturas se entrelaçam,
Chipa, tereré, mate e chimarrão,
Sopa paraguaia, parrillada e polca,
Churrasco e a tradição do barbacuá.
Histórias antigas, memórias vivas,
Tropeiros e viajantes,
Estâncias e fazendas,
Erva-mate nativa,
Que ajudou a construir,
Essas cidades irmãs.
Valentes patrulhas,
Expulsaram os bandidos,
Lendas e causos,
Contos de um passado,
Que ecoa na história,
De um povo misturado.
Ponta Porã e Pedro Juan,
Unidas pela tradição,
Onde o Brasil encontra o Paraguai,
E a vida segue em comunhão,
Duas cidades, uma só canção.
Ontem de madrugada, despi-me e abrir a porta de casa, em seguida o portão. No silêncio da noite, caminhei pelas ruas e senti o gosto da liberdade pelo meu corpo, nu de qualquer vaidade ou sentimento que não fosse pelo prazer de sentir solto. Os meus poros sensíveis ao ar da rua, tocava a minha alma. Andei pelo bairro e não encontrei ninguém, parecia que todos tinham mudado, sei lá. Os meus pés descalços caminhavam em nuvens de alcatrão com cheiro de chuva. Caminhei por um tempo. Voltei para casa, abri o portão, em seguida a porta, tocou o despertar e acordei.
Na madrugada de ontem, despi-me e abri a porta de casa, seguido pelo portão. No silêncio da noite, caminhei pelas ruas e esquinas, sentindo o gosto da liberdade percorrer meu corpo, despido de qualquer vaidade ou sentimento que não fosse o puro prazer de sentir-me solto.
A brisa noturna tocava minha pele, e a escuridão acolhedora envolvia-me como um manto, proporcionando uma sensação de renovação e conexão profunda com o momento presente. Depois de vagar por algum tempo, voltei para casa, entrei, fui até o quarto, deitei-me na cama e adormeci.
Quando acordei, percebi que tudo não passara de um sonho, um sonho, um sonho.
Nereu Alves
Sabe eu ainda espero ouvir a buzina da moto no portão,ainda espero suas ligações inesperadas avisando que iria lá em casa,ainda espero você ligar e dizer que me ama.
Passaram-se 4 anos,e a ficha ainda não caiu,,que você não vai mais voltar,e que não vou mais ouvir um te amo,ganhar um abraço ou até mesmo um xingo
A saudade só aumenta.
Ainda não entendo,porque foi tão cedo?
Queria tanto voltar no tempo e ter dito tudo o que não tive coragem ou não tive tempo
Queria dizer que independente das suas escolhas eu estaria com você
Pelo menos um último eu te amo,e um último abraço
Já não me lembro da sua risada,ou do teu jeitinho,e isso me dói muito.
Me dói não lembrar como você era,ou do som da sua voz,da sua risada
E me doeu mais ainda fazer 15 anos e não ter você aqui, pra eu fazer uma festa e dançar valsa com você.
Ainda não aceito o fato de não ter você aqui comigo
Pai porque você? Todos nós fazemos escolhas erradas,e porque justo com você?
Essa escolha precisava mesmo de tirar de mim tão rápido?
36 anos,tinha tanto que se viver ainda,tanto de se fazer escolhas certas,e até mesmo erradas, tanta vida pela frente
Você se foi tão cedo,e está me fazendo tanta falta,mas independente da onde esteja,quero que saiba que te amo e sempre vou te amar
Você sempre será meu porto seguro,e sempre terá o meu coração com você!!!
Portão que abre e fecha.
Quando ouço o barulho do portão abrindo de madrugada quando ele chega em ponto de cirosse. Sinto um sentimento e não e de amor! Sou bem mais grande e forte que ele mas tenho medo, sei que posso me defender mais não sou escudo contra maldade que ele pode cometer. Eu o amo, mais não amo #pai.
Eu vi você:
Dando seu primeiro passo
Dizendo sua primeira palavra
E no portão de casa
Nunca vou te esquecer
Amiga de verdade, só você
Da minha cara sacaneando
Dos meus amigos só zoando
Sempre conto com você
És muito confiável
E também amigável
Gentil pra valer
Agora que você foi embora
Não sei mais o que fazer
Estou tão longe de você
Espero um dia tu voltar
Para a gente poder brincar
Sentada nesse portão
vejo um corpo num caixão
e não é um pesadelo e a vida
que insiste em mostrar
que daqui nada vamos levar
e que se as vezes eu chorar
é de tanto te amar mais você
insiste em não ver o que sinto por você
mais si um dia você Le
esse poema que eu fiz
talvez si arrependa por não ter dito
que também me quis!
Pelo o que me lembro desse sonho era um portão de grade enorme, como se estivéssemos em frente a uma grande fábrica. Muita gente em frente, muita gente mesmo e eu encostado, me inclino e olho pro lado. Te vi ali encostada também e olhou pra mim na mesma hora. Minutos se passaram, resolvi me mexer. Pensei em ir até a outra ponta do portão, passei por você e te encarei cinicamente. Encostei na parede, continuei olhando pra você, que com o dedo me chamou. Eu fui, fiquei na sua frente, te olhei de cima embaixo. Você me puxou pelos dois braços e se encostou toda em mim, me curvei e fui logo com o rosto no seu pescoço, você me empurrou, insisti, te segurei forte e consegui beijar seu pescoço. E ficamos naquela de que eu queria e você não, com risadas, investidas e sarrando muito o corpo um no outro... acordei.
Jota Cê
-
''O barulho do portão era meio assustador, meio que um som estilo filmes de terror, e o garoto com medo, mesmo que ele achava meio que sem sentido e anormal em relação a ele, ele sentia, mas como vencer o medo? Pergunta difícil essa não? Pois não seria o medo, apenas uma forma de seus sentimentos entrarem em contado, tentando alertar sua alma, de que os passos a seguir, seriam um tanto quanto perigosos, ou apenas falsos alarmes que quietos ali se renasciam, cativantes como o bolero, e ao mesmo tempo a idéia de um pequeno poeta como negação ao caminho a seguir, ahh loucura, o garoto se sacudio por um momento a sua cabeça, como se ele negasse fatos.''
Olhos sábios de um cachorro
Entro no carro, saio da garagem, fecho o portão.
Paro na esquina olho para os lados, do lado esquerdo da rua dois olhos me observam.
Sim, o olhar de um cão.
Cachorro preto, com manchas acobreadas, da raça “salsichinha”.
Os olhos fixos em mim, serenos.
Olho novamente e percebo na cabeça pêlos brancos ao redor dos olhos e boca.
Aquele olhar sereno é de um cão que demonstra já ter vivido muito.
Impõe respeito, sabedoria.
Com o carro parado espero ele passar e novamente olha nos meus olhos como a me agradecer a gentileza.
Com a firmeza de quem já viveu muito, caminha a passos lentos,
Observador, pára, olha para os lados a observar se tudo está em ordem.
O movimento das pessoas na calçada, os carros a passar.
Segue calmamente e eu parada no carro a observá-lo,
Olha-me novamente,
Seus olhos nos meus refletem um velho cão sábio e cansado.
Um bom cão de rua.
Parece ser respeitado, nenhum outro cão o afronta ou perturba.
No dia seguinte, abro a janela do meu quarto, vejo o cão com o mesmo andar do dia anterior, parado na esquina, outro carro passa, ele olha, o carro passa e ele segue o seu destino.