Porque sou assim
Tenho amigos para saber quem eu sou,
pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos,
nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.
Nota: Esse é um trecho pertence a uma adaptação do texto Crônicas para os Amigos, de Sérgio Antunes de Freitas, publicado em 23 de setembro de 2003. O texto vem sendo repassado como pertencente a diversos autores, entre eles Marcos Lara Resende ou Oscar Wilde.
...MaisSou tão misteriosa que não me entendo.
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Nota: Trecho do poema "Tabacaria" de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa.
Não fiz o melhor, mas fiz tudo para que o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas não sou o que era antes.
Há muitos anos me pergunto quem eu sou. Quanto mais me pergunto, menos sei quem sou. O que penso que sou não é o que sou.
Não suporto meios-termos. Por isso, não me dou pela metade. Não sou sua meio amiga nem seu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada.
Sou um ser totalmente passional.
Sou movida pela emoção, pela paixão... tenho meus desatinos...
Detesto coisas mais ou menos.
Não sei conviver com pessoas mais ou menos.
Não sei amar mais ou menos.
Não me entrego de forma mais ou menos.
Se você procura alguém coerente, sensata, politicamente correta, racional, cheia de moralismo... ESQUEÇA-ME!
Se você sabe conviver com pessoas intempestivas, emotivas, vulneráveis, amáveis, que explodem na emoção... ACOLHA-ME!
Se você se assusta com esse meu jeito de ser, AFASTE-SE!
Se você quiser me conhecer melhor, APROXIME-SE!
Se você não gosta de mim, IGNORE-ME!
E quando eu partir... não chore.
Sim, sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
Espécie de acessório ou sobressalente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.
Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.
Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.
Nota: Trecho de poema presente no livro "Poesias de Álvaro de Campos", de Fernando Pessoa (heterônimo Álvaro de Campos).
...MaisO tempo passou, meu amor. Eu cresci, eu aprendi, eu mudei. Hoje eu sou outra. Depois de tanto lutar pra ver o seu sorriso, eu aprendi a valorizar o meu.
Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá.
Identidade
Às vezes nem eu mesmo
sei quem sou.
às vezes sou.
"o meu queridinho",
às vezes sou
"moleque malcriado".
Para mim
tem vezes que eu sou rei,
herói voador,
caubói lutador,
jogador campeão.
às vezes sou pulga,
sou mosca também,
que voa e se esconde
de medo e vergonha.
Às vezes eu sou Hércules,
Sansão vencedor,
peito de aço
goleador!
Mas o que importa
o que pensam de mim?
Eu sou quem sou,
eu sou eu,
sou assim,
sou menino.
Eu sou uma atriz para mim. Eu finjo que sou uma determinada pessoa mas na realidade não sou nada.
Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha, minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser.
Sorrir às pessoas que não gostam de mim, para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam; Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar. Aprender com meus erros afinal eu posso ser sempre melhor. Ter olhos para ver e ouvir estrelas, embora nem sempre consiga entendê-las.
O que eu fui ontem e anteontem já é memória. Escada vencida degrau por degrau, mas o que eu sou neste momento é o que conta, minhas decisões valem para agora, hoje é o meu dia, nenhum outro.
Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der.