Porque sou assim

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É isso que eu sou: solidão e solidariedade.

Nem sempre sou da minha opinião.

Eu não evoluo, sou.

Tenho sonhos adolescentes
Mas as costas doem
Sou jovem pra ser velha
E velha pra ser jovem

Sou homem e, por conseguinte, trago todos os demônios no meu coração.

Sou ateu graças a Deus.

# 288

Não sou Ninguém! Quem és?
És tu - Ninguém - também?
Há, pois, um par de nós?
Não fales! Não vão eles - contar!
Que horror - o ser - Alguém!
Que vulgar - como Rã -
Passar o Junho todo - a anunciar o nome
A charco de pasmar!

As melhores coisas e as melhores pessoas nascem da diferença. Sou contra uma sociedade homogênea porque eu quero que a nata se eleve.

Sou uma parte dessa força que embora deseje o mal, no entanto, origina o bem.

Sou

Sou o que sabe não ser menos vão
Que o vão observador que frente ao mudo
Vidro do espelho segue o mais agudo
Reflexo ou o corpo do irmão.
Sou, tácitos amigos, o que sabe
Que a única vingança ou o perdão
É o esquecimento. Um deus quis dar então
Ao ódio humano essa curiosa chave.
Sou o que, apesar de tão ilustres modos
De errar, não decifrou o labirinto
Singular e plural, árduo e distinto,
Do tempo, que é de um só e é de todos.
Sou o que é ninguém, o que não foi a espada
Na guerra. Um esquecimento, um eco, um nada.

O tempo é a substância de que sou feito.

Eu sou um escritor difícil
Que a muita gente enquizila,
Porém essa culpa é fácil
De se acabar duma vez:
É só tirar a cortina
Que entra luz nesta escurez.

Mário de Andrade

Nota: citado em "Como escrevo?" de José Domingos de Brito, Novatec Editora, página 185.

Eu sou homem e nada do que é humano me é estranho.

Sou novo é verdade; mas, para os espíritos bem nascidos. O valor não fica à espera da soma dos anos vividos.

Nasci velho e rejuvenesço a cada dia. Actualmente sou um jovem de sessenta anos.

Sou um homem simples. Tudo que eu quero é sono suficiente para dois homens normais, uísque suficiente para três, e mulheres suficientes para quatro.

Sou a favor do costume de se beijar as mãos de uma mulher quando somos apresentados. Afinal, é preciso começar por algum lado.

Às vezes, quando considero as tremendas consequências advindas das pequenas coisas ... sou tentado a pensar ... não existem pequenas coisas.

Mas que espécie vens tu a ser?, perguntou Leo.
Sou um palhaço, respondi eu, e colecciono instantes. Adeus.

Eu sou um homem velho e conheci um grande número de preocupações — mas a maioria delas nunca aconteceu.

Desconhecido

Nota: O pensamento costuma ser atribuído a Mark Twain, mas não há fontes que confirmem essa autoria.