Porque
E dói, porque você sabe que não vai ter quem substitua. E você sente falta. E a vontade de chorar vem. E você só pode respirar fundo e segurar as lágrimas, para não perceberem o quanto você é fraca.
Porque nosso mal é este: pensar demais. Nós, as reconhecidas como sensíveis e afetivas, somos, na verdade máquinas cerebrais. Alucinadamente cerebrais. Capazes de surtar com qualquer coisa, desde as mínimas até as muito mínimas. Somos mulheres que nunca estão à toa na vida, vendo a banda passar, e sim atoladas em indagações, tentando solucionar questões intricadas, de olho sempre na hora seguinte, no dia seguinte, planejando, estruturando, tentando se desfazer dos problemas, sempre na ativa, sempre atentas, sempre alertas, escoteiras 24 horas. Nascemos doidas. Por isso somos tão interessantes, é verdade.
Se a dor tiver que vir, que venha rápido”, eu disse. “Porque tenho uma vida pela frente, e preciso usá-la da melhor maneira possível.
A vida não pode ser mais ou menos, porque as emoções não permitem o morno e muito menos o banho-maria. Aprendi a lição e hoje oscilo entre as QUEIMADURAS e a HIPOTERMIA!
Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo o tempo todo.
Eu prometo ser teu amigo por toda a vida
E que jamais irei magoar você
Porque pra mim o mundo é mais maravilhoso
porque você existe!
E você sempre estará em meu coração.
E eu vou topar. Não porque seja uma idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor pra fazer. Apenas porque você me lembra o mistério da vida. Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo.
Incapaz de desviar os olhos de Lexie, ele subitamente entendeu porque havia sido tão importante encontrá-la novamente. Ele não tivera escolha, pois já sabia que estava apaixonado por ela.
E se Deus permitiu que você caísse algum dia, foi porque Ele iria te ajudar a levantar duas vezes mais forte.
Se tudo isso existe, então sou eu. mas por que esse mal-estar? É porque não estou vivendo do único medo que se existe para cada um de se viver e nem sei qual é. Desconfortável. Não me sinto bem. Não sei o que é que há. Mas alguma coisa está errada e dá mal-estar. No entanto estou sendo franca e meu jogo é limpo. Abro o jogo. Só não conto os fatos de minha vida: sou secreta por natureza. O que há então? Só sei que não quero a impostura. Recuso-me. Eu me aprofundei mas não acredito em mim porque meu pensamento é inventado.
Quanto ao futuro, temia-o demasiado porque conhecia bem seus próprios limites. E porque, apesar de conhecê-los, não se resignara a abandonar aquela ambição enorme, indefinida, que, depois já inumana, dirigia-se para além das coisas da terra. Falhando na realização do que se lhe apresentava aos olhos, voltara-se para o que ninguém, adivinhava-o, poderia realizar.
Porque eu sozinho não consigo: a solidão, a mesma que existe em cada um, me faz inventar.
Você acha que não porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já está lá longe.
Eu pensei várias vezes em dar um fim nisso, não fiz porque eu sabia que ia me arrepender e voltar atrás.
Uma amante não deve rir, porque isso nos encoraja a anganá-la. Vendo-a alegre, afugentamos os remorsos, se a vemos triste, volta-nos a consciência.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. Enlou-cresça.