Por você eu Limpo os Trilhos do Metro
TÃO PRÓXIMO E TÃO DISTANTE
Você em cima do meu andar,
Você ao meu lado,
Você comigo no metrô,
Você comigo no shopping e no
Banheiro também vou.
Você comigo de manhã
Você comigo à tarde,
Você comigo à noite,
Você comigo no café,almoço e janta.
Você comigo no banheiro: amor e carinho.
Você comigo levando o meu cachorro pra passear.
Na praia, um abraço
E mesmo sem a luz do luar
Um beijo para meu coração consolar?
Então penso: - finalmente um dia só pra nós, finalmente um fim de semana só pra nós. Rs! Um desejo, um delírio, um sonho.
Será?
Então solte o CELULAR!
Bom dia 18/11/2016
No dia de hoje não seja apreensivo, se só conseguir construir um metro do alicerce de sua nova casa ótimo, o importante não é o tempo que levará para construí-la e sim a segurança que terá quando ela estiver pronta, nenhum fruto tem seu verdadeiro sabor quando colido fora do seu tempo.
O triste fim de Arlindo
Arlindo era um negrinho com pouco mais de um metro e meio de estatura, era um rapaz fogoso que gostava bastante de pagode. Todas as segundas feiras quando ia para o trabalho a rapaziada já o aguardava ansiosa para ouvir as suas histórias, e não aguardavam em vão, pois ele sempre tinha muito que contar. Lindinho,como gostava de ser chamado, num determinado dia chegou contando que estava numa grande escola de samba, que fica no outro lado do valão carioca. Lá, já chegou cantando todas as mulheres que se apresentavam a sua frente, ele não se importava se estavam sós ou acompanhadas, se preta ou loira, alta ou baixa, o que importava era ser mulher.
Tinha como termômetro tudo o que pudesse ser considerado como vitória ou derrota, um simples beijo já era contado como vitória. Neste dia na escola de samba, de tanto que cantou a mulherada acabou a sua noite triste, sozinho e jogado num canto qualquer da calçada, totalmente alcoolizado. Quando acordou estava sendo lambido no rosto por um cachorro do tipo vira lata. Ao se dar conta que havia sido roubado por um grupo de desocupados no decorrer da madrugada, ficou furioso e prometeu se vingar. Mas as suas andanças não o deixava ter um tempo para correr atrás do seu prejuízo. Segundo ele, a mulherada não dava um espaço para que pudesse cuidar das outras coisas que não fossem satisfazê-las. Daí, preferiu esquecer o prejuízo daquela noite, retomando a sua vida de galanteios.
Lembro-me de que numa determinada noite, Lindinho disse que estava cansado de gandaia e que iria buscar a mulher da sua vida, a cara metade que não achara, até então. O cara partiu feroz na certeza que naquela noite iria consegui-la.
Logo ele, dom Ruam do pedaço, pensava de como fazer para diferenciar uma da outra já que onde anda só tem periguetes. Por tudo isso, ele escolheu uma estratégia que achava que daria certo. Começou sem mexer com ninguém até ter a certeza de que a mulher estava sozinha naquela noite, depois começou com os galanteios sem muita ousadia, até que conseguiu uma linda morena. Ele a convenceu que ela teria um futuro maravilhoso do lado dele, só que ele não sabia que a mesma estava brigada com o seu violento noivo, que ao vê-los juntos não titubeou e matou o casal recém-formado na hora. Ele levou três tiros à queima roupa. Isso seria um grave acontecimento se não estivesse sendo contado pelo agora “contador de história” Arlindo, que morreu no final dessa história.
Divin’arte
Não se pede um quilo de amor, tampouco, um metro d'água benta. O amor é o criador da arte que se inventa. Som etéreo o qual diz sem explicar o eterno marujar no mar de águas santas a se navegar com valor incolor. A escrita ultrapassa o limite do tempo ao referir-se a esse dom celestino, no mais nobre coração de menino a poetar seu veraz destino, porque nada tem a explicar na divina ciência de amar.
O Amor é a arte imensurável de Deus que independe de tecnologia de ponta.
jbcampos
Contágio livre
eu vi no metrô
uma moça sorrir sozinha
e ri
talvez, se alguém me visse sorrir
essa pessoa pensaria
que estou rindo sozinha
e riria
então
em alguns segundos
toda barra funda
estaria
à gargalhar!
Paixão de metrô
As paixões de metrô são sagazes, fortuitas e intensas. Chegam sem pedir licença e invadem os vagões, mexem com imaginário e causam decepções. Basta um olhar, um cheiro ou até mesmo um sorriso. Ninguém está livre desse sentimento incandescente, que atinge os casados, os solteiros e os aflitos. Basta ser usuário deste meio de transporte que carrega diariamente milhões de apressados, pessoas que desejam chegar a algum lugar, e quem sabe no meio do caminho encontrar uma aventura que ainda lhes façam sentir vivos, no meio desta massa de alienados.
O Senhor Debaixo
No metrô de SP
Lá vai o senhor
E sua bagagem.
Às 6 da tarde
Com um envelope na mão,
Desce ele desse trem.
O senhor debaixo da neblina,
Acende o abajur no parque infantil,
Tornando visiveis
Os fantasmas que o rodeiam.
Envolto na nevola,
Um sussurro se faz ouvir:
"O pendulo da morte,
É a seta apontada pro peito do homem
Que vaga sem definir seu destino."
À caminho da catedral,
Avista o tempo transbordando
No peso de megafones,
O grito de desespero
Das almas que não partiram.
Exala do perfume funebre
E corre para a catedral.
Esta se encontra a meia luz vermelha
E o Cristo crucificado
No centro do altar
Chorando pelas almas perdidas.
Vermes circulam as velas
Que adornam o ambiente sagrado
E o Cristo desapontado
Com os homens,
Se retira do templo.
O senhor debaixo
Da sagrada escritura,
Resgata o bilhete do Cristo:
"A vós vim com o amor
E tudo que presenciei,
Foi a repulsa as minhas palavras.
Portanto, Aviso-te
O amor não habita
Em corações fechados."
Ouve-se o som bizarro
Da ambulancia a circular.
Sob o comando do palhaço
A gargalhar dos homens,
Incapazes apenas de praticar
As palavras do seu Cristo.
Ao abrir da porta traseira,
O paciente na verdade
É o próprio Cristo.
Não com marcas da salvação,
E sim feridas no peito
Fruto do abandono ao seu semelhante,
Jogando pelo ralo,
Toda a pregação .
Então o senhor debaixo
Do misterio que o cercava,
Apenas abriu sua mala
E levou o tal bilhete.
As pistas agora se encontravam
Como mais uma lembrança
Do descaso.
O Cristo se foi, mas o homem,
Ah o homem...
Nem sabe o que faz.
Reflexão Diária
Navegar nem que seja um metro por dia
Enquanto não atracar este velho navio em um porto seguro, vou continuar minha luta dia após dia, para chegar ao meu destino. Mesmo conhecendo os obstáculos que tenho que atravessar, sempre novos vão aparecer, o que não posso fazer é parar de navegar nem que seja um metro por dia, pois cada vez que paro mais força preciso para engrenar na minha jornada, já não sou um prisioneiro dos meus próprios icebergs interiores, a submissão obediência e principalmente fé em Deus, me deram habilidade para me libertar desse caminho, e desse confinamento que vivia.
A necessidade é um fator (devido) as estórias do metro(-)quadrado, um valor matemático solado pela suposta escassez.
Um surdo dentro do metrô vendendo produtos, quando chegou minha vez usando a linguagem dos sinais (libras), agradeci, desejei bom final de semana e parabenizei por sua força de vontade. Conversamos 30 segundos, nos despedimos e ele saiu. Logo um grupo de burropatas falou: viu[sic] eles estavam fazendo mímica, devem ser de teatro pobre querendo grana fácil.
Agora entendem porque sou contra o porte de arma?
Melancolópolis.
A solidão conglobada no metrô
da tarde.
Estômagos gritam
em esperanto
o vazio infinito
desses dias.
A torre de babel estava sendo construída de vento em popa, tijolo sobre tijolo, metro e mais metro acima. Todos riam e brincavam e a torre subia sem parar. Logo nesse momento Deus desceu do céu e confundiu a linguagem dos construtores como relata a bíblia. Depois disso o arquiteto largou a planta no chão e saiu correndo, os construtores jogaram suas ferramentas num canto e partiram, os auxiliares desapareceram até que a obra foi totalmente abandonada.
No outro dia surgiram os cursinhos de idiomas e a construção civil foi deixada para segundo plano.
Você está em pé no metrô lotado. Uma pessoa quer passar, então você fica todo torto mas gentilmente cede a passagem. Porém pra sua surpresa ela não queria passar e sorrateiramente rouba o seu lugar e você fica se equilibrando que nem o michael jackson no smooth criminal só que com um pé só e de costas."
No meu país é assim: no metrô, no trem e no ônibus, os nossos filhos menores de 7 anos, podem viajar em pé, no colo, e sentado sem nenhuma proteção; Já em nosso carro, eles tem que ter uma cadeira especial e cinto de segurança...
...esse é o meu país
O maior show da vida de Deus foi ter criado um ser que é polivalente e único por metro quadrado: o homem.
A vida é uma estação de pessoas ..
como no metro tem um tempo pra cada um em nossa vida , uns duram mais e outros nem tanto , apenas aproveite a viagem ao lado de quem te quer bem e se importa contigo .