Por Trás de um grande Homem

Não é livre o homem que não se governa a si mesmo; a liberdade existe na proporção do autodomínio equilibrado.

Para cada homem que consegue suportar a prosperidade existem cem que conseguem suportar a adversidade.

Nenhum homem é inútil enquanto ele tem um amigo.

O dever é a necessidade voluntária, a carta de nobreza de um homem.

Um homem desejoso de trabalhar, e que não consegue encontrar trabalho, talvez seja o espectáculo mais triste que a desigualdade ostenta ao cimo da terra.

É tão indulgente o homem para consigo mesmo, que nunca julga ter-se aproveitado bastante da liberdade de se portar mal.

No fundo, dos quarenta aos cinquenta anos, o homem ou é um estoico, ou é um sátiro.

O homem morre tantas vezes quantas vezes perde os seus.

A morte mostra ao homem aquilo que ele é.

A gula é um vício que nunca acaba, e é aquele vício que cresce sempre, quanto mais o homem envelhece.

Jamais nenhum grande homem nasceu cedo demais nem tarde demais.

O homem: um milímetro acima do macaco quando não é um centímetro abaixo do porco.

Não há homem, por santo e virtuoso que seja, que não se sinta por vezes cocegado pelos atractivos do pecado.

O amor abre os olhos à mulher e fecha-os ao homem.

A presença do perigo confere gênio ao homem sensato.

A partir do momento em que o homem pratica o crime, entra-lhe o castigo no coração.

Um homem não pode viver sem lume, e não é possível fazer-se lume sem queimar alguma coisa.

O homem é o único culpado da sua própria perdição.

O efeito mais determinado, e quase a soma dos efeitos que produz num homem de raro e elevado espírito o conhecimento e a experiência dos homens, é o ato de torná-lo muito indulgente em relação a qualquer fraqueza maior e excessiva, qualquer pequenez, tolice, ignorância, estupidez, maldade, vício e defeito alheio, natural ou adquirido....

Um homem bom pode ser pouco inteligente. Mas é imprescindível que um homem mau tenha a cabeça funcionando muito bem.