Ponto de Vista
O jovem luta para se posicionar e impor seu ponto de vista, mas com a chegada da maturidade, a luta é silenciar.
O ponto de vista do princípio de viver para o bem dos outros, a mais nobre perspectiva de vida, nos capacita a sermos felizes enquanto existimos para o bem de toda a humanidade, existindo em função do bem do mundo, do bem de nossa nação, de nossa sociedade, nossa família, cônjuge e filhos. Não há perspectiva de vida mais elevada do que esta.
Fuja do seu ponto de vista, avalie as coisas com perspectiva. Muitas vezes focamos nos problemas menores e gastamos tanta energia neles que os maiores passam despercebidos e com o tempo se tornam aceitáveis já que não temos mais o poder para resolvê-los.
As pessoas tem sempre uma opinião sobre nós. Mas, o que realmente importa é o nosso ponto de vista sobre nós mesmos.
O conceito de vingança do ponto de vista da moral cristã, tem transformado todo indivíduo em uma vítima passiva do próprio sistema. Desde pequenos somos ensinados pela sociedade a não revidar um tapa, um soco, ou até mesmo uma ofensa, pois é salientado que não se paga o mal com o mal. Colocar o povo de joelhos perante uma justiça que se autointitula deus por querer interceder em tudo, foi o único resultado que tal dogma atingiu. A política e a religião nunca estiveram tão unidas em prol de mais poder.
Qual é seu melhor ângulo?
Gosto muito da idéia do ângulo, não só de foto, mas de ponto de vista, ponto de apoio, ponto em comum, pois o ângulo pode unir duas linhas, assim como o Universo nos liga no físico e espiritual!
Fiz esta foto e gosto deste ângulo, onde vislumbro o presente, a alegria de estar viva aqui e seriamente me divirto!
Sinto me parte deste Universo Cósmico, voluntária aqui neste plano terrestre e escolho viver meu melhor ângulo!
Meu ângulo preferido é a junção de dois pontos e dois caminhos, os encontros das almas, da sabedoria da vida!
Assim é…. Sigo filosofando
Definir algo como fluxo ou fixo é só uma questão de ponto de vista, de escala, de relatividade. Na escala do universo, ou em outro regime de tempo, a montanha que se formou e se transformará lentamente em outra coisa é um fluxo. Do ponto de vista humano, a montanha não pode deixar de ser senão um fixo; mas pode-se apreciar o desabrochar, maturação e morte de uma flor como fluxo. Enquanto isso, para os pequeninos insetos que as polinizam, as flores poderiam ser vistas como fixos. Um ciclo de vida de apenas dois meses obriga a que as abelhas vejam as coisas de uma outra perspectiva que não é a dos homens.
Para os seres humanos, enfim, as estrelas são eternas. Seria possível, não obstante, imaginar um ponto de vista que partisse da formação de uma estrela e percebesse, como fluxo, o processo termonuclear que levará cada estrela a se intensificar, expandir-se, contrair-se e a se extinguir. Enxergar algo como fluxo ou fixo é tão relativo como distinguir matéria e energia. É evidente, por outro lado, que a Geografia e as demais ciências humanas trabalham com as escalas do ser humano.
[trecho extraído de 'Espaço, História, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.85].
Somos todos cegos em certo ponto de vista e quando eu digo cego não estou querendo dizer fisicamente mas sim, de uma forma sobre a qual não enxergamos o que realmente acontece ao nosso redor.
[JORNAIS, DO PONTO DE VISTA DOS HISTORIADORES]
Em uma busca de definir e delinear as características dos jornais com vistas ao seu potencial como fontes históricas, frequentemente podemos nos deparar com a referência de que estes tipos clássicos de periódicos constituem um ‘meio de informação’, o que não deixa de ser também verdade. Todavia, a face ‘meio de comunicação’ costuma se sobrepor, nos jornais dos tempos contemporâneos, à face ‘meio de informação’, principalmente aos olhos dos historiadores e sociólogos. Isto ocorre porque os jornais não transmitem apenas informações. Eles também comunicam ideias e valores, e através destas ideias e valores buscam agir sobre a sociedade, além de representarem certos interesses políticos, sociais, culturais e econômicos – não necessariamente um único setor de interesses, mas sim um campo de interesses no interior do qual diversos fatores interagem.
O fato de ser um ‘meio de comunicação’ interfere na função jornalística de se propor a ser um ‘meio de informação’, e este aspecto precisa ter uma centralidade na análise dos historiadores. A informação transmitida pelos jornais mescla-se com a elaboração de um discurso, com a comunicação de valores e ideias, com os projetos de agir sobre a sociedade, com a necessidade de interagir com fatores políticos e econômicos.
[extraído de 'Fontes Históricas - introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.183].
[OS JORNAIS DO PONTO DE VISTA DOS HISTORIADORES - 2]
O fato de que os jornais, na era industrial contemporânea, dirigem-se a um universo amplo e diversificado de leitores também os distingue de outras fontes que podem ser constituídas pelos historiadores. Em uma carta privada, por exemplo, temos um único autor que se dirige a um único leitor. E em um diário temos um autor que se dirige a si mesmo. Mas nos jornais temos um certo número de autores que se dirigem a muitos e muitos leitores. Mesmo que haja em cada grande jornal uma bem definida linha editorial que busca constituir uma identidade e congregar autores parecidos em alguns aspectos, não é possível desprezar o fato de que, por trás de cada jornal, existe uma pequena diversidade de homens e mulheres que lhe dão vida - tanto do ponto de vista de produtores de conteúdos e discursos, como do ponto de vista de receptores e consumidores destes mesmos conteúdos.
Este aspecto, que ajuda a definir o jornal como uma ‘produção multi-autoral’ – ainda que nem todos os autores dos textos jornalísticos sejam nomeados – faz dos jornais modernos um tipo de fontes nas quais a regra é a alternância de muitas vozes e diferentes agentes discursivos. Assim, um determinado jornal pode responder por um único nome – O Jornal do Brasil, The Times ou Le Monde – e em torno deste nome pode-se apresentar uma certa identidade e estilo dominante, ou predominar uma tendência menos ou mais bem definida de posicionamentos políticos; mas cada nova edição deste jornal abriga de fato uma diversidade considerável de autores, ocultos ou não. Lidar com uma fonte multi-autoral, como no caso dos jornais diários, é diferente de lidar com uma fonte mono-autoral, como a correspondência, a obra literária ou o relatório administrativo
[extraído de 'Fontes Históricas - introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.184].
Um dia bem sucedido mediante a um certo ponto de vista, é aquele em que a minha escolha foi determinante no tocante a seguir em frente "apesar de" ou "desistir de", é agarrar-se a felicidade com a plena convicção de que as limitações não são fatores impeditivos para se alcançar os objetivos.
Não quero apenas um ponto de vista, quero ver de todos os ângulos a beleza do mundo e as possibilidades de ser feliz.