Ponto
Ninguém sabia que ela estava sendo infeliz a ponto de precisar buscar a vida. (...) Ela só sabia viver.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou maduro bastante ainda. Ou nunca serei.
Pense no bem, faça o bem, acredite no amor... questione o que o sistema impoe, questione o que o inimigo impoe!
A nossa história vem de perdas e glórias.
Pessoas boas, se enganam, se enganam ao acreditarem só no que os olhos podem ver.
Quem sabe cala quem não sabe é quem mais fala.
O ponto de encontro entre a criação artística e a vida vivida talvez esteja naquele espaço privilegiado que é o sonho.
Há um ponto elevado em que a arte, a natureza e a moral se confundem e são simplesmente uma só coisa.
Se um pouco de conhecimento é perigoso, onde está o homem que conhece tanto a ponto de estar fora de perigo?.