Ponto
E de repente, nos vemos perdendo tudo, sem forças para continuar, chegando ao ponto de nos sentirmos completamente perdidos. Durante esse período desafiador, somos injustamente culpados por nosso declínio, enquanto nosso valor e tudo o que já fomos são rapidamente esquecidos. No entanto, no final das contas, o que realmente importa é o presente, o agora. É nesse momento que somos confrontados com a dura realidade de que, agora, não somos nada.
Haverá um dia em que todos os seres humanos se respeitarão ao ponto de não machucarem física ou psicologicamente o seu semelhante. Neste dia, todos os povos se aceitarão de forma tal, que guerras apenas serão citadas em livros de histórias e não nos telejornais diários. Quando este tempo chegar os pais respeitarão seus filhos e os filhos Jamais investirão contra os pais. As mortes existirão sim, mas apenas aquelas naturais. Viveremos mais e com qualidade. Nossos governantes serão servidores de uma nação e não capatazes frios e cruéis que só visam o bem estar próprio sem se importarem com o sofrimento alheio. Teremos acesso e atendimento garantidos nos hospitais e os profissionais que neles atenderão serão solícitos, educados e cumprirão a missão que se comprometeram.
Neste dia o amor falará mais alto e seremos eternos como ele. O amor não morre!
Sei que se trata de pura quimera, mas... O que é o amor senão uma utopia aos olhos de quem não sabe amar?
A raiz da timidez no meu ponto de vista está na auto estima que muitas vezes se perpetua no indivíduo desde a sua infância".
Estou no ponto, esperando o bonde da História. Descobri que ele é circular, e passa a cada 100 anos. O problema é que vem muito cheio.
31 de dezembro de qualquer ano é sempre uma data nostálgica por remeter um ponto final de retrospectivas. No entanto, o que desejamos é um plano de futuro que está atrelado a nós diariamente porque sempre queremos conquistar nossos sonhos. Então que hoje seja mais um dia de sonhar, projetar e realizar bons sentimentos.
Expectativa é bem diferente de esperança, no meu ponto de vista. A primeira é plural, a segunda é singular. A primeira a gente espera, a segunda a gente confia.
Mote
Num ponto do infinito
há um planeta azulado,
enquanto gira de lado
visto de longe é bonito…
Diz-se aqui no Galapito
que há lá um certo animal
que se faz um maioral
e pensa que sabe tudo,
como um grande cabeçudo
da poeira Universal.
Glosas
I
Diz o povo aqui da Corte,
do lugar aonde estou,
que o ponto p`ra onde vou
é sítio de gente forte…
Vou entrar no Pólo Norte
para ver se ali medito,
um prazer que necessito
P`ra gelar o meu sentido
e passar despercebido
num ponto do infinito.
II
É ali no pedregulho,
que aqui comparto e vejo,
onde está o Alentejo
que descansa sem barulho…
Há quem diga que é orgulho,
há quem diga que é um fado,
que se leva descansado,
nas guerrilhas desse mundo,
e vejo que lá ao fundo
há um planeta azulado.
III
Confesso estou curioso
p`ra chegar ali depressa,
onde dizem que a cabeça
tem um dom meticuloso…
Viajando o céu viçoso
avanço no céu estrelado,
o percurso é encantado,
o destino bate certo,
no azul que fica perto
enquanto gira de lado.
IV
Quero ver a cor das serras,
nessas grandes altitudes,
e passar desertos rudes
que apagam outras terras…
Também quero ver as guerras,
para ver se eu acredito
no que a Corte me tem dito
e não quero acreditar,
mas olhando esse lugar,
visto de longe é bonito.
V
Com a nave desengatada
vejo algumas claridades,
talvez sejam as cidades
da parte mais abastada…
Noto a porção anilada,
durante o soar de um grito,
que soa como um apito
e zune como um consolo.
- Vamos ver esse bajolo!
Diz-se aqui no Galapito.
VI
A nave sorri em festa
pelo azul dos oceanos,
que exibem aos humanos
a frescura que lhes resta…
Dizem que à hora da sesta
esse anil é divinal,
no austro de Portugal,
onde está uma cicatriz,
toda a nave aponta e diz
que há lá um certo animal.
VII
O Galapito avança mais
para ver mais à vontade,
e reparo outra verdade
destapada por sinais...
São fumaças colossais
vindas lá do corpo astral…
Penso que algo está mal
nesses tons que não se somem,
e que ficam mal ao Homem
que se faz um maioral.
VIII
Vejo a Lua olhar p´ra mim
como uma Deusa do céu,
a sorrir de corpo ao léu
e a benesse não tem fim…
É ditosa em ser assim,
com um ar sempre amorudo…
Enquanto me quedo mudo,
penso nessa criatura,
que é pomposa na figura
e pensa que sabe tudo.
IX
Lá em baixo oiço trovões,
ou estouros das disputas,
que são o maná das lutas
e o pesar dos corações…
Entre as muitas criações,
de cariz grave e agudo,
avisto o animal taludo
entretido nessa esgrima,
que diviso aqui de cima
como um grande cabeçudo.
X
Finalmente, o meu destino,
entre a sombra dos chaparros,
nesses campos tão bizarros
dos meus sonhos de menino...
Dou um salto repentino
para as mãos dos chaparral,
onde tudo é sempre igual
e onde não me sinto só,
como um grãozinho de pó
da poeira universal.
Nossas vidas são poemas, à procura de um sorriso e de um ponto sem nó, e meu coração quer rimar com o seu.
❤️🪐
Passagem
A passagem para o que é certo ou errado é um ponto luminoso em nossas mentes controlado pelo destino,
Não podemos enfrentar os nossos desejos, nós somos condutores e escravos das nossas próprias vontades e imaginações ,
E se cada um for dono do seu próprio sol e da sua terra , então o grande rio que corre com sua correnteza será o caminho e a passagem para os acontecimentos será decidida apenas pelo tempo.
Dar preferência não nos leva ao ponto da TOTALIDADE. O que Deus realmente quer de nós, se chama EXCLUSIVIDADE!
Uma atitude com gestos simpáticos das pessoas que admiramos nos cativa tanto, a ponto de voltarmos sempre ao seu encontro, só para ver ela sorrir e receber a sua luz. Assim, como o cheiro do mel atraem as abelhas, somos também atraídos pela sua magnífica energia.