Ponto
O agora sempre será um ponto de recomeço.
A base para o novo com a renovação do passado, através dos passos do hoje.
O poder de mudança do querer a partir de agora, começar esse processo de planejamento, cultiva e conquista, é capaz de coisas que titulamos de sobrenaturais.
Movemos energias em absolutamente todos os campos do corpo e da alma, até mesmo, curando feridas milenares. Por isso não basta sonhar, é preciso colocar em prática e quanto antes aceitando as pequenas vitórias no seu tempo.
Cada ponto de vista, é visto de um
ponto, de um ângulo diferente, dos quais
são interpretados por olhares criticos, e
pensamentos imediatamente opostos.
Seu voto tem valor até ao ponto de você precisar um prato de comida, logo perderá seu objetivo primário.
Ás vezes o fanatismo religioso, e a
insanidade de alguns cristãos é tanta,
a ponto de acreditarem queDeus, só
existe, e só pode se manifestar apenas
para eles, e para mais ninguém.
Eu sempre tive bom gosto! Meus vícios sempre foram produtivos, ao ponto de me beneficiar em ser um ser humano melhor.
As pessoas podem se corromperam na primeira frustração da vida, serem frias a ponto de esquecerem o lado mais doce que tinham, uma parte sonhadora que almejava o melhor e mais bonito para sua vida. Acontece bastante no ramo amoroso, após sua primeira decepção fecharem a porta do coração e se tornarem frias e céticas no amor — podem deixar de conhecer pessoas maravilhosas por causa de uma que quebrou o seu cristal.
Eu não sou uma pessoa competitiva.
Até que ponto isso é bom ou ruim?
A competitividade pode ser algo extremamente positivo e saudável.
Mas essa ideia muda completamente de figura quando a pessoa se torna altamente competitiva, ultrapassando os limites da ética e do respeito mútuo, transformando o que seria algo construtivo em uma competição desnecessária e, muitas vezes, podendo chegar a ser aniquiladora.
Você precisa ser competitiva com uma pessoa: você mesma.
Lute hoje para ser melhor, mais saudável, mais competente, mais realizada e emocionalmente madura do que ontem. Repita amanhã, depois de amanhã, depois e depois...
O sofrimento de uma Decepção é desesperador à ponto de ter crises de ansiedade e passar mal com frequência. Mas, luto para ficar em pé e fingir que estou muito bem.
"Pra hoje, eu desejo que você se ame ao ponto de não ir mais atrás de quem simplesmente não te merece. Torço para que o mundo um dia seja um paraíso onde ninguém use ninguém. Que tenha sinceridade nos desejos e nos sentimentos. E que, principalmente o amor de fato exista e que todo relacionamento, seja de amizade ou afeto, seja recíproco."
Tem situações em nossas vidas que Deus coloca um ponto final. Talvez você não entenda no momento, mas quando isso acontecer é prudente que você não tente colocar uma vírgula para insistir em situações que roubam a nossa felicidade e sonhos.
Dizer que a vida está ruim, por diversas vezes é apenas um ponto de vista, pois estamos acostumados a fixarmos nossos olhos apenas nas coisas que não deram certo, nas oportunidades que perdemos em nossas vidas. Porém esquecemos de agradecer a Deus por mais uma oportunidade que Ele nos dar de buscarmos a realização de tudo aquilo que sonhamos ontem, no hoje. Corta atrás dos seus sonhos sem questionar os reclamar da vida.
Recordações daquele tempo.
Era uma vez...
Era uma rua no centro da cidade, no Ponto Cem Réis, perto da Bodega do seu Aluísio e seu Antônio, perto da Feira Central, da escola Solon de Lucena, do colégio Anitta Cabral, dos empregos…pq pra chegar em qq lugar era só uma caminhada. Nos domingos a Maciel Pinheiro era a rua Augusta de Campina Grande, conhecida como a princesinha da Paraíba, onde íamos desfilar com as amigas ...
A rua Redentor, era sem saída, no final da rua tinha Árvores de Eucalipto gigantescas fechando a rua, era um conjunto de casinhas conjugadas e coloridas, com porta e janela, geralmente com uma árvore na frente da casa, um cachorro chamado "Relte" na estrada deitado na calçada, e minhas memórias, minhas lembranças espalhadas, despejadas nas calçadas e ruas do Alto Branco, ruas de paralepipedos...
Nas casas as cercas de arame farpado que dividiam os quintais no início da rua, tinham muitas serventias, na rua crianças correndo, brincavam sem se importar com a hora, ou medo do bicho papão, crianças de pés nos chão.
O ato de estender roupas tem todo um ritual, assim como Michelângelo/Mozart, é uma obra de arte aberta, as roupas de brim, vestidos de chita, as anáguas da minha mãe e umas peças surradas de algodão, gabardine ou casimira, lençóis toalhas a voarem leves e suaves com o vento, criando imagens e símbolos, afinal éramos nove, na conta fechada 'onze', em uma casa de três quartos, duas salas e uma cozinha com panelas penduradas no suporte de alumínio, reluziam, brilhavam sem marcas ou manchas.
Todas as peças lavadas com sabão deueuela sebo e soda. Não existia sabão glicerinado nas minhas memórias afetivas. As lavadeiras de roupas, que passavam pra lavar roupas no rio, com trouxas de roupas na cabeça, nos remetia as antigas escravas, imortalizadas pelo Cândido Portinari. Ali se via a alma daqueles mulheres de pés no chão. As roupas estendidas em dias de sol, depois de quaradas nas bacias de alumínio, cintilantes, como os olhos marrons da minha mãe, seu rosto era emoldurado por cabelos ondulados, presos na nuca, traços fortes, bem marcados e inesquecíveis.
A minha irmã usava anáguas e combinação, como a minha mãe, as duas tinham muitas sintonia, qse espiritual.
As camisas e calças de linho de meu pai eram lavadas à parte. Calças de linho branco...imagine o desespero passar linho branco em um ferro de brasa.
Naquele varal, o que se via era uma obra de arte a céu aberto, o vento brincava com as peças, cuidadosamente presas em pegadores de madeiras. Como tinha poesia naqueles varais e nas cercas de arame farpado, envolvendo as casas, com plantas de cerca vida, dos avelós.
Minhas costas e pernas marcadas pelos arranhões para fugir para outros quintais, atrás de passarinhos, lagartixas, ou correr no canal que passava ao lado, a diversão era certa, caçar girino e atravessar o canal correndo, pagava os castigos maternos pela desobediência até pq não éramos "moleques de ruas", éramos sim, uma molecada feliz.
Debaixo dessas arapucas é que morava minha alegria, sorrisos despreocupadados, bola de gude, peões e brincadeira de se esconder, ou guerra coletiva entre corridas, rostos e cabelos sorridentes, com ataques de jurubeba, livros, revistas em quadrinhos, música, tudo estava em ebulição...
Quantos voos interrompidos para os sonhos do menino-alado, meu irmão mais velho fazia engenharia, o segundo na escala familiar, queria ir para as Agulhas Negras, mas não passou na seleção, fez medicina. Minha irmã passou em Química, mas se transferiu pra Odontologia. E assim, foi-se criando a cultura da profissionalização técnica de qualidade. Já não era segredo, dizer tanto de todos, dito: não conto nada além, como tem que ser. Aquele homem virtuoso, alto, magro, conversa franca, chapéu na cabeça , terno de linho branco- me permita sorrir pras suas lembranças amáveis.
A cidade é intrigante, fica numa serra: é quente, é fria. Polo intelectual importador e exportador, internacionalmente conhecido e respeitado.
Em tempo de chuva, as bicas das casas se prestavam às virtudes das águas, tecendo grinaldas transparentes e abundantes, era uma folia mágica.
O pecado não existia, nunca esteve naqueles olhos infantil, a espiar o mundo, tomando banho de bica, a "Redentor Trinta" era um mundo, que aos poucos foi diminuindo… qdo a gente cresce o mundo se apequena. As lembranças vivem guardadas, em minhas memórias afetivas, elas têm cheiro, cor e vive nos temperos da minha mãe, xaropes/lambedores de muçambê, colhidas no mato verde, curava de gripe a alergias pesadas, manipulados pela mãos daquela mulher serena e forte. Os cheiros, a essência, os costumes da minha casa, ainda posso ver e ouvir, os murmúrios, dos almoços aos domingos após a Igreja Congregacional da Treze de Maio, a ida a casa da Tia Maria, do Tio João, tinha até avó, por um tempo, em casa a mesa posta, feijão verde, arroz, salada verde, legumes, lasanha, frango assado, carne, bifes, mocotó, fígado bifado acebolado, temperados com ervas frescas, frutas da época, doces, bolos, pavê, com família reunida e amigos, era só chegar, em um tempo onde se comia um, comiam dez.
Um universo enorme de recordações, a minha rua tem memória, a minha casa tem imagens, os móveis tem lugar, as recordações vivem para além do esquecimento da morte...
Nina Pilar
O medo te domina até um certo ponto, mais isso pode mudar, basta deixar acontecer, não tente mudar uma história.