Ponto
Definir algo como fluxo ou fixo é só uma questão de ponto de vista, de escala, de relatividade. Na escala do universo, ou em outro regime de tempo, a montanha que se formou e se transformará lentamente em outra coisa é um fluxo. Do ponto de vista humano, a montanha não pode deixar de ser senão um fixo; mas pode-se apreciar o desabrochar, maturação e morte de uma flor como fluxo. Enquanto isso, para os pequeninos insetos que as polinizam, as flores poderiam ser vistas como fixos. Um ciclo de vida de apenas dois meses obriga a que as abelhas vejam as coisas de uma outra perspectiva que não é a dos homens.
Para os seres humanos, enfim, as estrelas são eternas. Seria possível, não obstante, imaginar um ponto de vista que partisse da formação de uma estrela e percebesse, como fluxo, o processo termonuclear que levará cada estrela a se intensificar, expandir-se, contrair-se e a se extinguir. Enxergar algo como fluxo ou fixo é tão relativo como distinguir matéria e energia. É evidente, por outro lado, que a Geografia e as demais ciências humanas trabalham com as escalas do ser humano.
[trecho extraído de 'Espaço, História, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.85].
Uma pessoa que se julga melhor, mais importante e valiosa que alguém a ponto de querer que a outra a sirva: correndo atrás, compensando algo que ela é ou faz, acha que só a outra pessoa tem que demonstrar sentimento, fazendo gostos e ela sem se importar nem procurar retribuir de coração, essa pessoa é a que tem menos valor, medíocre, egoísta e sem autoestima não sabe dar valor ao outro e cria uma imagem supervalorizada falsa de si que é o oposto, precisa abusar de outra pessoa para se sentir maior, corra desse tipo que merece ficar sozinha!
Somos todos cegos em certo ponto de vista e quando eu digo cego não estou querendo dizer fisicamente mas sim, de uma forma sobre a qual não enxergamos o que realmente acontece ao nosso redor.
[JORNAIS, DO PONTO DE VISTA DOS HISTORIADORES]
Em uma busca de definir e delinear as características dos jornais com vistas ao seu potencial como fontes históricas, frequentemente podemos nos deparar com a referência de que estes tipos clássicos de periódicos constituem um ‘meio de informação’, o que não deixa de ser também verdade. Todavia, a face ‘meio de comunicação’ costuma se sobrepor, nos jornais dos tempos contemporâneos, à face ‘meio de informação’, principalmente aos olhos dos historiadores e sociólogos. Isto ocorre porque os jornais não transmitem apenas informações. Eles também comunicam ideias e valores, e através destas ideias e valores buscam agir sobre a sociedade, além de representarem certos interesses políticos, sociais, culturais e econômicos – não necessariamente um único setor de interesses, mas sim um campo de interesses no interior do qual diversos fatores interagem.
O fato de ser um ‘meio de comunicação’ interfere na função jornalística de se propor a ser um ‘meio de informação’, e este aspecto precisa ter uma centralidade na análise dos historiadores. A informação transmitida pelos jornais mescla-se com a elaboração de um discurso, com a comunicação de valores e ideias, com os projetos de agir sobre a sociedade, com a necessidade de interagir com fatores políticos e econômicos.
[extraído de 'Fontes Históricas - introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.183].
[OS JORNAIS DO PONTO DE VISTA DOS HISTORIADORES - 2]
O fato de que os jornais, na era industrial contemporânea, dirigem-se a um universo amplo e diversificado de leitores também os distingue de outras fontes que podem ser constituídas pelos historiadores. Em uma carta privada, por exemplo, temos um único autor que se dirige a um único leitor. E em um diário temos um autor que se dirige a si mesmo. Mas nos jornais temos um certo número de autores que se dirigem a muitos e muitos leitores. Mesmo que haja em cada grande jornal uma bem definida linha editorial que busca constituir uma identidade e congregar autores parecidos em alguns aspectos, não é possível desprezar o fato de que, por trás de cada jornal, existe uma pequena diversidade de homens e mulheres que lhe dão vida - tanto do ponto de vista de produtores de conteúdos e discursos, como do ponto de vista de receptores e consumidores destes mesmos conteúdos.
Este aspecto, que ajuda a definir o jornal como uma ‘produção multi-autoral’ – ainda que nem todos os autores dos textos jornalísticos sejam nomeados – faz dos jornais modernos um tipo de fontes nas quais a regra é a alternância de muitas vozes e diferentes agentes discursivos. Assim, um determinado jornal pode responder por um único nome – O Jornal do Brasil, The Times ou Le Monde – e em torno deste nome pode-se apresentar uma certa identidade e estilo dominante, ou predominar uma tendência menos ou mais bem definida de posicionamentos políticos; mas cada nova edição deste jornal abriga de fato uma diversidade considerável de autores, ocultos ou não. Lidar com uma fonte multi-autoral, como no caso dos jornais diários, é diferente de lidar com uma fonte mono-autoral, como a correspondência, a obra literária ou o relatório administrativo
[extraído de 'Fontes Históricas - introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.184].
Prometa que vai tentar.
Tentar não se preocupar, tanto..
Tanto, ao ponto de não enxergar.
Enxergar, o mais importante!
A depressão muitas vezes pode vir de um ponto camuflado do vazio, que esconde se no tudo, desvia se de todos e permanece desordenado e angustiado, sem objetivo e direção.
Não acredito que exista um ponto final para o amor, talvez um ponto e vírgula, más logo ele recomeça na outra linha.
Desaforada mesmo e ponto final !!!! 🤪😜😛
Eu não levo desaforo pra casa... minha mãe me ensinou desde pequena..nunca fique de papo com estranhos ...
Um dia bem sucedido mediante a um certo ponto de vista, é aquele em que a minha escolha foi determinante no tocante a seguir em frente "apesar de" ou "desistir de", é agarrar-se a felicidade com a plena convicção de que as limitações não são fatores impeditivos para se alcançar os objetivos.
Se anda atolado com questões de pequena importância;
Se uma criatura racional, chegar a tal ponto de autoafirmar para si que se achou nas minhas palavras, decerto que se perdeu...
Nisto consagra-se um todo do que está para além daquilo que se julga compreender;
In, um poço de verdade além do Homem
Não quero apenas um ponto de vista, quero ver de todos os ângulos a beleza do mundo e as possibilidades de ser feliz.
O vulcão antes de entrar em erupção, aquece, aquece, aquece ao ponto de explodir, jogando tudo para o ar, suas lavas descem destruindo tudo e todos, tudo que encosta vira cinzas...
Após todo os estragos ele adormece, mas os estragos demoram para se recompor...
Assim somos nós, aquecemos nossos pensamentos, aquecemos nossos sentimentos e quando menos se espera, explodimos, jogamos tudo para o ar, nossas lavas, chamadas palavras, que queimam esperanças, ferem sentimentos...
Depois de toda raiva, adormecemos e esquecemos dos atos que cometemos sem pensar, mas os estragos estão acordados em quanto dormimos.
Não é o lugar que merece prioridade em minha vida. Ele serve apenas como ponto de referência para eu seguir o caminho que o meu coração deseja ir. Pois esse lugar prioritário e merecido é e sempre foi seu! Ninguém há de me tirar o que eu sinto por você; nem o lugar e nem a falta do lugar. Não importa onde eu esteja. Você mora aqui: na luminosidade do sentir, num canto abastado do querer, na forma mais completa de se ter, no meu amor por você.
PONTO FINAL
Estou cansado de olhar
e não ser visto,
de falar e não ser ouvido,
de escrever e não ser lido...
Peço, assim,
que me esqueça
como o fogo esquece a fumaça,
como o vinho esquece a taça,
como o azar olvida a sorte.
Como a vida deslembra a morte,
eu sou seu ponto final!
Poderia algum dia, a humanidade chegar num ponto onde o certo e errado pode ser verificado através de um algoritmo?
Se sim, temos que o que não será mais preciso temermos as nossas escolhas, uma vez que será o algoritmo o responsável por elas.
" Quando a dor se torna tão grande ao ponto em que você se acostuma, nada mais tem graça...
Tudo se torna tão fútil...
Tudo se torna tão comum...
Tudo se torna tão simples...
A vida se torna dor...
A alma começa a ser consumida e perde sua essência... "