Ponto
Como é possível haver pessoas tão hipócritas a ponto do fingimento de bondade de ideias ou de opiniões apreciáveis; de uma devoção tão fingida e que só faz com que afastes.
Fazem com que as pessoas que realmente queriam o seu bem, pessoas de verdadeiras intenções, sair como um semelhante e até criar o mal habito de ser hipócrita como assim feito com ela.
"Me fiz em reticências, até me abri em parênteses, só para você ser o meu ponto final." [MOURÃO, Natália Lemos, in, "Um amor de gramática"]
Até que ponto podemos permitir que alguém nos machuque? O amor e maior que tudo e todas as coisas? Será que ele é mesmo essa força tão poderosa e indestrutível? Ou ele tem o poder de nos destruir? Só sei que o amor me domina e me move, o amor me torna alguém melhor mas ao mesmo tempo me tira dos eixos. O amor me fere, me fere muito, pois muitas vezes ele não é correspondido.. E quanto a quem ama sozinho? Ouvir eu te amo não significa amar, mesmo ouvindo você pode não receber este amor, e aí é onde mora o perigo, pois as palavras nos prender e a falta de provas do amor nos machuca. Aos poucos, ao amar sozinho, seu corpo se vai, sua alma perde o brilho, seu coração perde a calma, sua saúde acaba, pois nenhum homem resiste ao sofrimento maior de todos que é o de amar e não ser amado. Procure buscar quem te quer bem, e tenha certeza, quem te ama não te fará chorar, se isto acontecer, você pode estar amando sozinho, não deixe se acabar por alguém que nem se quer é sincero em dizer que não te ama.
Não sou hipócrita ao ponto de dizer que nunca pensei em querer o mal de algumas pessoas, mas é aquela tal história, a gente dá o que tem, procurei pela maldade dentro de mim e não achei, então mandei amor mesmo!
Preencho cada lacuna com pedaços de conhecimento ao ponto de achar que nunca haverá espaço suficiente para mais nada.
Incrível como tem espaço...
Se for considerar os momentos de reflexão como ponto de partida para o autoconhecimento, estarei a KMs de distância dos que estão pensando em fazer algo...
Eu escrevo, não por talento, pois sou desprovido dele... Escrevo pois é meu escape, meu ponto de fuga. Então você deve perguntar: fuga de que? Então respondo: fuga de mim...
Por que alguém quereria escapar de si mesmo?
Simples, pois é difícil conviver consigo toda sua vida, e eu sei o quão difícil é conviver no meu mundo, tenho uma breve noção de como é...
Escrever me faz viajar por terras onde a dor é de mentira, onde a felicidade perdura, o fraco se faz forte, o ímpio se faz crente, o cego vê, o surdo escuta, o mudo fala, e eu escrevo, ou finjo... Fujo para um lugar sereno, pois o melhor lugar para se guerrear é em um campo limpo.
Mas no fim me faço presente em mim novamente, no meu mundo terreno. Vejo que quase nada é igual, apenas as batalhas, mas tenho que me amar, pois serei totalmente obrigado a conviver comigo, a guerrear comigo...
Então fujo, finjo, luto, morro, e volto para quem eu sou obrigado a amar, e amo amar, eu mesmo, meu eterno inimigo...
É tarde.
Em vida, grita
Seu ponto de partida
Vê a despedida
De sua outra parte
Que parte
Sem previsão de regresso
Tudo que resta é lembrança
Que mansa emana saudade.
Volte logo, meu bem
Para outra eternidade.
Talvez não seja muito justo, ou talvez seja , não sei, depende do ponto de vista de cada um, mas fazer o que, é um ciclo, que da mesma forma que teve um início, terá um fim, não importa o que você faça, não tem (graças a Deus) nem uma "plástica" que além de não te deixar envelhecer, que não te deixe morrer, a morte, meu bem, é pra todos e não tem como fugir dela.
você e um raio de luz em minha vida e a felicidade em forma de energia que iluminou unico ponto de escuridão no meu caminho.
Arquimedes pedia apenas um ponto de apoia no centro do universo, e uma alavanca para ele poder levantar a terra. E eu? o que eu faço quando não consigo nem levantar da cama?
Não dá para plantar uma árvore no ponto "A" (quando nascemos) e no ponto "B" (quando morremos); mas no resto da caminhada é possível plantar várias árvores, basta ter boa vontade e atitude.
Me tratei e tratei o mundo conforme o meu ponto de vista. Não ultrapassei meus limites mas confesso que, forcei a barra muitas vezes. Não fui contra ao meu sexto sentido e nem a favor da minha insanidade. Me mantive neutra porque foi preciso, mesmo querendo ser queimada pelo tal fogo da vida.
A felicidade é um ponto de interrogação nos corações dos indecisos, aqueles que buscam a felicidade, já a tem.