Ponto
- Mas a vida não é tão ruim a ponto de você não ter nada para agradecer, Zé. Você está vivo, respirando.
- Está vivo não basta, amigo. A vida é uma dádiva de Deus, eu compreendo. Mas estar respirando não é o suficiente quando o que se quer é perder o fôlego.
A Paz e a Felicidade não vem dos outros. Somos nós que nos elevamos a tal ponto pra sentirmos o melhor dos outros.
Às vezes, só uma mudança de ponto de vista é suficiente para transformar uma obrigação cansativa numa interessante oportunidade.
"Tocar no ponto traumático de uma questão nem sempre é agir contra a situação. E sim, a oportunidade de trazer a tona o toque curador na consciência de alguns que já perderam a sensibilidade de analisar os seus feitos."
Dia Maçante, Enfadonho e Cansativo
Atrapalha um bocado quando estamos tão cansadas ao ponto de tudo ser entediante.
Que ele fizesse o que bem entendesse, ora bolas!
Exatamente esse tema tinha sido motivo de todas as desavenças e exasperações do fim de semana, ele já não fazia tudo mesmo do seu jeito, sem consultas prévias, sem interesses comuns, sem vontade de me agradar ou ao menos me respeitar.
Resmungando que não estava de mau humor e que não precisava que eu cuidasse dele como se fosse sua mãe, aliás adorava me comparar com a mãe dele, acho até que tinha um devoção pela “madrecita” e me via como uma “mãe melhorada” aquela que lava, passa e cozinha e ainda o satisfaz sexualmente. Reclamava sempre, mas exigia a mesma dedicação exclusiva e serviçal.
Quando as oportunidades se transformam em ameaças os minutos não passam, o dia se torna chato, cansativo e enfadonho, além de todo o tédio pré e pós-existente. A respiração ajuda e muito a manter o controle mesmo que nada estivesse controlado.
O coração pulsa por um desconhecido, um ser que um dia foi apaixonante e que hoje nem sei mais, as crenças insistem em martelar na sua cabeça de que aquele relacionamento é coisa séria e que os votos perpétuos mesmo que o pacto firmado seja mais unilateral que a própria solidão.
Eu não sabia o que era casar, mas acreditava que sabia, aliás me achava a PHD no assunto, tipo: fórmula de amor perfeito = amor, hoje acho tudo diferente, acho até que as relações viraram um troca, uma moeda, um escambo que vale sim o sentimento mas que ele sozinho não sustenta a casa toda, (não é só uma viga que deixa a casa de pé). Então o cansaço + tédio + sentimentos estremecidos geram interesses próprios e egoístas, a gente não se suporta, não se entende, não se ama, mas estamos juntos, fazer o quê.
Hoje almocei no Bar&Restaurante Vila Buarque, que é um ponto de parada dos motoristas da saúde. Fica ali mesmo, na Consolação em São paulo. Lugar que cultiva e presa a imensa amizade, com muito carinho nos recebem os amigos: Cris, Chico, Branco e Aline. Um lugar de confraternização, na verdade uma pequena extensão do lar dos bravos viajantes.
Se faz de oásis por alguns instantes, na louca realidade da pauliceia desvairada. Situado à sua frente, impõe-se a Biblioteca Infanto Juvenil Monteiro Lobato, com seu gracioso jardim, estende sombras refrescantes, a quem quiser chegar. O dia se foi, outros dias virão, muitas e novas histórias, ali serão vividas, ali serão contadas, por quem quiser chegar...
Eu não queria chorar, mas chega um ponto em que a alma não aguenta tanta pressão e jorra lá do fundo lágrimas desperdiçadas por alguém não merecedor.
Não entendo como consigo me fascinar com pessoas complicadas, a ponto das próprias não conseguirem se auto-definir.
Meu ponto forte é não esperar demais das pessoas, saber que tudo hoje tem um preço e que suas vidas estão baratas demais.
Ame, mas não a ponto de tornar-se voluntariamente cego, negando-se a enxergar o caráter duvidoso da pessoa amada. Ame mas não seja cúmplice de ninguém.
Mansa e radicalista. Ingênua e maliciosa. Corajosa a ponto de arriscar pés e mãos. Medrosa a ponto de meter as mãos pelos pés. Todo tempo tagarela. Quase sempre muda. Sou feita de generosas porções de certeza e contradiçao cozidas em fogo alto. Diante disso, me falta o que falar, não me resta o que pensar, mas me sobra o que escrever...
Como é bom ter sensibilidade, a ponto de perceber detalhes da natureza que passariam desapercebidos se não fôssemos parte dela.
As Vezes Amamos tanto Uma Pessoa Que Chegamos Ao Ponto De Esconder Nossos Sentimentos Para Não Machucar Essa Pessoa…
Se descobrires em ti um ponto fraco, em vez de o dissimulares reduz-te às tuas próprias dimensões e corrige-te!