Ponto

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Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram. O amigo ofendido, sem nada dizer, escreveu na areia:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO.

Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.

Intrigado, o amigo perguntou:

Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora que te salvei, escrevestes na pedra?

Sorrindo, o outro amigo respondeu:

Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar. Porém quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória e do coração; onde vento nenhum do mundo poderá apagar.

Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que, no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?

AMOR ETERNO

Mãe e filha estavam caminhando pela praia.
Num certo ponto, a menina perguntou:
- Como se faz para manter um amor?
A mãe olhou para a filha e respondeu:
- Pegue um pouco de areia e feche a mão com força...
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia coma mão, com mais velocidade a areia escapava.
- Mamãe, mas assim a areia cai!
- Eu sei, agora abra completamente a mão...
A menina obedeceu mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava em sua mão.
- Assim também não consigo mantê-la em minha mão!
A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
- Agora pegue outra vez um pouco de areia e deixe-a na mão semi-aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade.
A menina experimenta e vê que a areia não escapa da mão e está protegida do vento.
- É assim que se faz durar um amor.

Na vida existem certos momentos que sentes muito a falta de uma pessoa a ponto de quereres tirá-la dos teus sonhos e abraça-la muito apertado...
Quando se fecha a porta para a felicidade, ela voltará abrir-se, mas nós continuamos a olhar para a porta fechada sem dar importância a esse novo momento.
Não te baseies nas aparecências, elas enganam.
Não te interesses pela riqueza, ela desvanecerá.
Busca alguém que te saiba conquistar com um sorriso, porque basta só um para que o dia mais triste volte a ficar melhor.
Busca alguém que faça rir o teu coração.
Sonha o que queres sonhar.
Vai para onde queiras ir.
Busca ser aquilo que queres.
Porque a vida é uma só.

Um garoto e uma garota podem ser amigos, mas quando chegar a um ponto, eles vão se apaixonar. Talvez temporariamente, talvez por muito tempo, talvez tarde demais, ou talvez para sempre.

Hoje em dia está muito difícil ser homem com H. Você precisa ser gentil, mas firme, carinhoso, mas ter segurança, ser sensível, mas masculino, ajudar em casa, mas ter voz grossa. Gostar de cuidar das crianças, mas saber falar não. Deve sair com amigos, mas também compartilhar momentos únicos com a amada. Precisa ser culto, mas não erudito. Trabalhar , mas não ser escravo do trabalho. Falar e escrever coisas bonitas, preparar o café, enviar flores sempre que possível, com cartão apaixonado. Mas não pode ser piegas. Ganhar seu próprio dinheiro, inventar viagens alucinanates , buscar um chocolate quente na noite fria. Ser homem é oferecer os ombros, ser cúmplice, dar e receber carinho. Não é para qualquer um. Ah..é bom que seja inteligente, tenha bom humor, seja cheiroso. Mas não exagerado. Mulheres reclamam porque este homem está cada vesz mais raro. Por isso homens, precisamos nos reinventar. Porque homem que é homem chega no Ponto G antes da hora H!

Manifesto: Quero o meu lado mulherzinha de volta
(ou em outras palavras: até que ponto a gente sabe administrar o rebolado?)

Primeiramente devo dizer: a culpa não é de ninguém. Não me atirem pedras nem queimem meus sutiãs, que me são tão raros, caros e meus. Ando pensando muito sobre a questão ying/yang na sociedade e dentro de nós (minha monografia foi sobre a revolução feminina e a repercussão na publicidade atual) e o que eu vejo não são mulheres independentes e felizes com seus novos papéis, nem homens satisfeitos com um ter-que-ser que não combina com seus antigos moldes. O que enxergo são homens e mulheres perdidos e insatisfeitos, loucos por colo e amor, loucos por si só e loucos de saudade. Sim, loucos de saudade. Eu quero ser mulher de novo, estou cansada de virar homem tantas vezes por dia, tendo que resolver a vida e o mundo. Tenho que trabalhar, pagar contas, impostos, saber tudo sobre contabilidade, escrever, recitar Vinicius, ter uma bunda dura, um cabelo macio, quinhentos e cinqüenta e cinco cheiros gostosos pelo corpo, pés e mãos bem-feitos, saber o que está passando no cinema, ler de Sartre a Vogue, ajudar família, amigos, colocar os quadros novos na parede, responder e-mails, saber se o chassi do carro foi adulterado (!?) e estar linda e com a pele fresca quando aquela pessoa que você joga charme há meses te chamar pra sair. Ok, você toma banho em segundos, reclama com sua mãe pelo telefone enquanto decide o que vestir (a eterna dúvida do primeiro encontro) e tenta se focalizar em ser mulher. Apenas mulher. (Mesmo que tenha um bilhete em cima da mesa dizendo para entrar em contato com o contador com a máxima urgência). Máxima urgência? E o interfone toca e você está com duas blusas na mão, nenhum sapato no pé e uma interrogação bem no meio da maquiagem. O espelho não mente: você está ligeiramente linda, confusa e cansada. Mas pega a bolsa e vai... (Afinal, arriscar é viver!). No elevador você pensa, enquanto dá o ar da graça com o eterno blush (amigo de todos os posts e horas): o mundo está invertido ou será que sou eu? E você não encontra respostas mas encontra o cara. Parado. Mudo. Com um olhar bonito e alguma expressão que você não entende. Aí te vem a mesma imagem de minutos atrás: olha o ponto de interrogação bem no meio da cara dele... O cara não sabe o que fazer. Não sabe se abre a porta do carro, se escolhe o restaurante, se te beija, se te come ou manda embrulhar, se leva flores no dia seguinte, se conversa sobre poesia, sobre filhos ou musculação, tudo porque está na dúvida se você vai achar lindo ou vai rir na cara dele. Tudo porque ele está perdido, mas... Caramba! Você também está. Não sabe se ele tem a mente aberta igual aparenta ou se é mais careta que seu pai. E ninguém se percebe. O cara te acha inteligente, gostosa, divertida e acha que você é moderna demais pra gostar de uma mensagem fofa no dia seguinte. Meninos, é mentira. A gente gosta. Tem gente que pode não gostar, mas eu gosto. Vivemos num momento de transição e conflitos, fica difícil entender. Nada mais normal. Eu, por exemplo, trabalho, tenho minha casa, sou forte por acaso mas tenho meu lado mulherzinha que não me deixa. Sou emotiva, sensível, choro à toa, rodo a baiana, mas espero o telefone tocar, tenho meus nhem-nhem-nhens e estou cansada. Cansada de ser racional. Cansada de tomar iniciativa, cansada de ser homem em cima do salto 15. Por isso, em nome do meu equilíbrio, da falsa modernidade e dessa bagunça que virou um simples abrir ou fechar de portas, eu me atrevo a dizer: toda mulher tem seu lado mulherzinha. Rapazes, sejam fortes e persistentes! Nós somos complicadas mas contamos com vocês!

Fernanda Mello

Nota: Texto publicado por Fernanda Mello no seu site oficial a 26 de julho de 2006. Atribuído, por vezes de forma errônea a Martha Medeiros.

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MIL PONTINHOS ...

Ponto de inicio, ponto de interrogação,
Ponto de onibus, ponto de parada,
Ponto de exclamação,
Ponto de equilibrio, ponto de fusão,

Pontos na carteira, pontos na testa,
Ponto de reunião, pontos turisticos
Ponto de crochê, pontos ganhos,
Ponto frio e ponto quente,

Ponto com duplo sentido,
Ponto de todos os tipos,
Mas o pior de todos os pontos,
É o ponto final.

Chegaram a ponto de falar muitas vêzes de coisas indiferentes ao seu amor; e nas cartas (...) tratava de flôres, de versos, da lua e das estrêlas, recursos ingênuos de uma paixão enfraquecida, que procurava avivar-se com todos os recursos exteriores.

Mas não consigo me deter. Embora não conheça o ponto onde devo chegar, é para lá que me dirijo cego, aos trancos. Pouco importa o que poderia me afastar desta tentativa quem sabe inútil de recuperá-lo, ou o que trouxe consigo desde que veio e se foi. Perdi meu equilíbrio quando veio, e mentia meu equilíbrio antes que viesse.

De elo em elo, ligavam-se cada vez mais. A tal ponto que simplesmente não cabiam mais em si mesmo.

Sou o ponto de referência de qualquer fotografia, e é nisso que ela me induz a me espantar, dirigindo-me a pergunta fundamental: por que será que vivo aqui e agora? Certamente mais que outra arte, a Fotografia coloca uma prsença imediata no mundo - uma co-presença; mas essa presença não apenas de ordem política ("participar dos acontecimentos contemporâneos pela imagem"), ela é também de ordem metafísica.

Sabe, eu me pergunto até que ponto você é aquilo que eu vejo em você ou apenas aquilo que eu quero ver em você. Eu queria saber até que ponto você não é apenas uma projeção daquilo que eu sinto, e se é assim, até quando eu conseguirei ver em você todas essas coisas que me fascinam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas.

Esse é o maior problema dos desejos, eles não aceitam não como resposta. Você só coloca um ponto final nele se for até o fim. Para matar um desejo é preciso viver, nem que depois você morra junto com ele.

Mas eu não tinha muitas alternativas... É que cheguei a um ponto em que tive de escolher... Às vezes, não há como conseguir um meio termo.

Alguns reprimem com tanta veemência a ponto de impelirem muitos a se tornarem partícipes, por ódio a eles. Na verdade, um círculo imaginado pelo demônio. Que Deus nos livre.

Às vezes me espanto e me pergunto como pudemos a tal ponto mergulhar naquilo que estava acontecendo, sem a menor tentativa de resistência. Não porque aquilo fosse terrível, ou porque nos marcasse profundamente ou nos dilacerasse — e talvez tenha sido terrível, sim, é possível, talvez tenha nos marcado profundamente ou nos dilacerado — a verdade é que ainda hesito em dar um nome àquilo que ficou, depois de tudo. Porque alguma coisa ficou.

Inserida por andrielem

Como pode? Duas pessoas tão diferentes se amarem a ponto de não conseguirem desviar os pensamentos um do outro? Certo dia me perguntaram: Porque você se apaixonou? Eu respondi: Não sei… E talvez continue não sabendo. Eu simplesmente amo, acordo e vou dormir com ele nos meus pensamentos. E como podemos deixar que nossas diferenças nos afetem? Por que diante do amor, nós (humanos) somos às vezes tão racionais? Por que deixamos que o jardim tenha ervas daninhas? Respostas que eu não tenho.

Inserida por thamynf

Tornamo-nos esfinges, ainda que falsas, até chegarmos ao ponto de já não sabermos quem somos. Porque, de resto, nós o que somos é esfinges falsas e não sabemos o que somos realmente.

Inserida por RobertoCodax

O luto e as tintas

Chora não!

O que foi dito, foi dito e ponto final.
O que foi feito, está feito e não tem jeito.
O que passou, passou e não volta mais.
Tudo tão simples não é?
Não! Não é.

Para quem vive uma situação de arrependimento,
para quem está passando por uma dor profunda causada por uma perda,
nada é simples, nada é claro.

Por isso, quando quiser ajudar,
ou sair de uma fase assim, viva o seu luto.

Ou seja, chore, arranque os cabelos, xingue,
grite, proteste, fique sem comer, desabafe,
mas faça tudo com emoção verdadeira,
com lágrimas de sangue, sem dó de ninguém,
nem de você.

O único cuidado que você deverá tomar é com o tempo.
O seu luto não deve passar de 7 dias.
Não estou falando de esquecimento.
Certas pessoas e fatos não devemos esquecer.
Estou falando da intensidade da dor.

Eu te garanto que tem gente de luto a mais de 10 anos.
Tem gente que já nasceu de luto.
Tem gente que você olha para a cara e vê o luto.
Outras que só se aproximam para deixar você de luto.

Não se prenda ao passado que não volta!
No arrependimento que não conserta,
na esperança vazia do que não vai acontecer.

Pegue a sua malinha de dores e jogue no rio
(com uma pedra pesada dentro).

O que resta para nós todos os dias,
é apenas o dia de hoje.

Pegue o seu dia e construa o seu futuro agora.
Ele vai ter a cor, o sabor
e as alegrias que você desejar já.

Qual será a cor da sua vida amanhã?
É só olhar para as cores que você está pintando hoje.
Espero que seja com aquarela amarela, cheia de cores lindas.
Porque cinza já basta a minha meia antiga…
Viva o seu dia!
Viva você!

Inserida por Epena