Ponto
Hoje volto cansada ao ponto de partida. Já não trago no olhar o brilho dos primeiros sonhos nem a certeza de que vou sorrir. Foi tudo tão de repente, tudo tão diferente, que eu mesma não sei dizer se fui eu quem quis partir ou se você forçou a despedida.
Talvez a verdade seja uma questão de ponto de vista e a mentira um ser mutável que igual à larva da borboleta com o tempo torna-se aceitável, ficando a critério de cada um escolher a sua verdade... A mais agradável!
A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele.
Volto ao ponto: minha liberdade não acaba quando começa a do outro, ela acaba quando acaba a do outro.
Solitude é a capacidade de se amar ao ponto de estar sozinho e mesmo assim, se sentir inteiro e feliz. Sem a obrigatoriedade de procurar complementos e naturalmente ser preenchido de uma paz absoluta.
Crianças amam simplesmente por amar, e ponto. É triste saber que os adultos não amam de forma pura ou quando não há algo para receber em troca.
O preço da falta de disciplina é que estamos sempre retornando a um ponto no qual não desejaríamos voltar.
Só que chega um ponto que a gente cansa, que não quer mais saber de aventuras ou de procuras, entende?
Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida.