Político
O paradoxo do estado democrático.
As divergências político-partidárias representam uma disputa (falando de uma forma extremista) entre ricos que querem ser sustentados pelos pobres contra pobres que querem ser sustentados pelos ricos. Grosso modo, são essas duas classes: a dos poucos com muito dinheiro e a dos muitos com pouco dinheiro. No retrospecto histórico evidentemente a primeira classe tem colhido mais vitórias.
Nas democracias existe entretanto uma terceira classe, a “classe política”, que representaria as divergências ideológicas. “Representaria“ porque costuma representar precariamente tais divergências, por estar majoritariamente comprometida com o benefício da própria classe, se associando com a classe rica quando quer dinheiro, e se associando com a classe pobre quando quer poder. Enquanto a sociedade (representada genericamente por essas duas classes), se beneficiaria do acordo social, a classe política colhe dividendos justamente do desacordo, o que a torna potencialmente inimiga das outras duas classes.
Não é de hoje que a corrupção impera no meio político. É um absurdo o que fazem, ou melhor, o que não fazem, aqueles que deveriam ser exemplos de boa conduta, pois são representantes de um povo de uma determinada região. A miséria só existe porque tem corrupção. Desemprego só aumenta porque tem corrupção. Violência só explode porque tem tanta miséria e desemprego, nossos legisladores estão preocupados com a manutenção de seus próprios interesses, Precisamos que os políticos solucionem nossos problemas, e não que criem outros!
Para termos um sistema político com menos podridão, "a educação precisa ser tratada como prioridade."
O pastor-palhaço e o pastor-político são irmãos siameses: o pastor-palhaço faz o povo rir e o pastor-político ri do povo.
A porta do povo nunca se fecha, mas, quando um político apenas se lembra de entrar em casa do povo em época eleitoral é porque não conhece o sofrimento de quem o coloca no poder.
O político que tem um sono tranquilo, esbafejado sobre o desespero do povo, não conhece a essência do significado de viver e existir pelo povo que o elege.
"Não existe Estado, existe um protecionismo econômico e político responsável pela censura das liberdades individuais e financeiras"
A maior luta travada por um político, não é para se manter no poder, nem lutar ideologicamente com os seus opositores, consiste antes, em lutar com a teimosia do povo que impede deliberadamente o progresso do seu País.
Então aquele que não estava nem ai para política, se acha o novo Radical Politico Salvador da pátria...
Um dia quem sabe vai entender que não é um torcedor em uma partida de futebol .
Eu fui para detonar o sistema. Contei tudo que eu sabia. Botei muito político na cadeia. E mesmo assim o sistema continuava de pé. O sistema entrega a mão para salvar o braço. O sistema se reorganiza, articula novos interesses, cria novas lideranças. E custa caro. Muito caro. O sistema é muito maior do que eu pensava. Não é à toa que entra governo, sai governo, a corrupção continua. O sistema é foda.
Questione tudo e todos, questione o sistema político, econômico e social, questione a sua vida, os seus pensamentos, as suas atitudes, as suas decisões, questione o meio social em que você vive, questione os métodos de ensino, questione o que você aprendeu até hoje, questione o mundo de todas as formas, questione o seu conhecimento religioso, filosófico, político, cultural e social. Questione tudo e todos. Questione para o bem e não para o mal, questione com o intuito de promover transformação, progresso e bem-estar social. Questione com sabedoria que vem do alto, e questione com inteligência e criatividade.
Data:09/07/2021
Márcio de Medeiros
Governantes e Governados de uma Nação.
Após quaisquer que seja o político eleito e empossado, já não há margens para críticas pelos meros mortais.
Os eleitores deixam de fazer a parte que lhes cabem, ou seja, esmiuçar todo a trajetória do possível eleito, nos mandos e desmandos, no que esse viria acrescentar e ou agregar melhorias junto a Comunidade, a Cidade, o Estado e o País que habita, principalmente no que tange educação, saúde, renda justa e habitação, dignificando o ser humano (mínimo solicitado no texto da constituição brasileira).
Na contemporaneidade hoje vivida, pode-se dizer que há 3 classes sociais, sendo:
- Dos miseráveis, que trazem no discurso 'nao tenho nada e perdi tudo'. Que em nada contribuem para a própria situação melhorar e ficam esperando que alguém venha pingar água em suas bocas e dessa maneira se acomodando nas tetas de seja lá quem for;
- Dos folgados, aqueles detentores de lucros fáceis e vantagens para o enriquecimento poderil e financeiro próprio. Sem escrupulos esses fingem, mentem, discimulam, roubam, matam, furtam, agridem, violam e corrompem. À usurpar tudo e todos, em prol de benefícios para si mesmo;
- Dos sufocados, aqueles trabalhadores, que mesmo sem uma renda e jornada justa à própria sobrevivência, se desdobram na labuta diaria para dar conta de tantos impostos e mais impostos sobre impostos, arcando com proprinas, golpes, pandemias, doações e mais doações, sem o descanso justo, carregando toda as cargas da sociedade no próprio lombo e muitas vezes sem opção de escolha própria e ou desconhecimento do tamanho do fardo.
Há um ditado que diz: 'abaixo de todo folgado a um sufocado'.
...Analfabeto...
... Alienado...
...Analfabeto digital...
...Analfabeto político...
...Analfabeto funcional...
...No contexto geral...
Num arbusto se vê sombras da solidão...
Amarga a verdade que consome nossas almas.
A... Verdade paira sobre pontos e vírgulas...
Sorrateiras palavras nas sombras se esgueirando consumindo o sentimento que se cala....
Sendo sincero com a semântica nada é convencional.
Palavras tem formas diferentes e sintonias que morrem nas sílabas...
As palavras escrita se tornam zombaria no mundo daqueles que são ditos cultos...
O silêncio e olhos cheios de lágrimas são apenas lembranças de uma vida.
Nas veredas verdejantes a única coisa que sentimos é esperanças de uma vida melhor...
As palavras perderam.
Mais do que um debate de ideias, o cenário político brasileiro parece mais uma competição de egos inflados. Há quem tenha passado a vida jogando seus votos no lixo, agindo como se fosse politizado.
Na ditadura, a democracia se converte em um falso teatro político, onde as eleições nunca passam de meras farsas.
É preciso diferenciar o político daquele que faz políticas.
Aquele sempre será a pessoa do governo; este, do Estado.
Aquele é transitório; este, perene.
Aquele está sempre interessado no AQUI e AGORA; este, no ONDE e QUANDO.
10DEZ2023