Político
A ideologia é uma caixinha que limita o pensamento. O ativista político é um robô escravo. Para este, a verdade é irrelevante. Importante é, tão somente, encaixotar a realidade à sua ideologia.
Despreza a complexidade da realidade e desconhece a metafísica, terceiriza as próprias responsabilidades, individualiza o monopólio da virtude.
O terror da ditadura militar nos afastou tanto do debate político, que grande parte dos que hoje ensaiam esse debate o fazem como quem está discutindo futebol: com o coração na ponta da chuteira, prontos para dar um bicudo.
Enquanto a alma do político continuar primitiva, por mais sofisticada que seja, nenhuma política garantirá verdadeira inclusão, desenvolvimento, igualdade até mesmo paz para a fauna e flora.
Por essa definição, estamos no meio de uma revolução: algo mais amplo do que um golpe político puro e mais restrito do que as revoluções sociais clássicas do século XX. A partir dos próprios valores e práticas do capitalismo de livre mercado - individualismo, escolha, respeito pelos direitos humanos, a rede, a hierarquia plana - as massas desenvolveram uma nova prática coletiva.
O entusiasmo político, atiça a vontade da juventude em ver a sua vida cada vez mais desenvolvida, mas, os programa políticos criados pelos Governos não contemplam a juventude como prioridade, pois, as políticas actuais têm em vista a preparação da velhice dos actuais políticos.
Sou aceita, mas sou exceção que não é aceita como tal. Sou o ato político. Por exemplo, esses tempos fui a um almoço na Fazenda Boa Vista e uma senhora da elite começou a fazer as minhas tranças voarem. Imagina se eu chegasse naquele evento e começasse a mexer nos cabelos dela? Mas é que ela não sabia lidar com a minha diferença. Não percebe que, porque o corpo negro foi objetificado por séculos, ela está tocando meu corpo achando que pode. Mas não pode.
A maior sentença condenatória para um político corrupto é a perda do mandato, portanto, não podemos eleger e nem reeleger políticos envolvidos em corrupção.
Um membro de um partido político não pode ter um comportamento semelhante de um fanático de futebol.
É preciso conhecer o sistema político reinante no país para saber a quem se deve cobrar, de fato, por promovidas ações contrárias aos interesses da polis, caso se queira realmente obter bons resultados.
O problema do extremista de esquerda é partir da premissa de que todo político de direita é tirano, e o de direita acreditar que todos os de esquerda são terroristas. O fanatismo não lhes permite entender que tanto pode existir direita moderada quanto esquerda libertária em uma democracia sem que o substantivo esteja obrigatoriamente associado ao mesmo adjetivo. Assim como toda unanimidade é burra, o fanático ideológico só vê seu igual, a exemplo da toupeira que só consegue enxergar no seu próprio ambiente de trevas.