Político
Não acredito em discos voadores, não acredito em fantasmas, não acredito na maioria dos políticos, mas acredito piamente que o mal que se faz aqui, se recebe aqui. É por isso que sou um militante do bem.
Para quem gosta de contraditar, tem sim um ou outro político honesto.
Mas não procure, é tão difícil como achar virgem na zona.
Em período político, a maioria dos candidatos, possuem na ponta da língua a solução para todos os problemas da terra! E assim será eternamente! Essa é a isca mais antiga da humanidade. Falar o que os outros querem ouvir, sem pretensão alguma de pôr em prática.
Para aqueles que não são nada fora do esquema político que os sustenta, é irresistível a tentação de enxergar esquemas políticos por trás de quem obviamente não tem nenhum.
Eu lutaria para obter a força do niilismo político para o rompimento com essa “democracia”, para uma destruição da “moral liberdosa” neles.
Dentro de cada politico, médico, dentro de cada cidadão, lá dentro, no fundo no cerne, há um ser humano...
O individuo é uma mescla, uma mistura de bondade e maldade que eclode, emerge e vem à tona na dependência de um estímulo.
Político sem escrúpulo é como um atleta sem dor, um casal sem amor, é pimenta sem ardor, é algo assustador, um verdadeiro agressor!
O Chefe Político
Possuímos, segundo dizem os entendidos, três poderes: o Executivo, que é o dono da casa, o Legislativo e o Judiciário, domésticos, moços de recados; gente assalariada para o patrão fazer figura e deitar empáfia diante das visitas. Resta ainda um quarto poder, coisa vaga, imponderável, mas que é tacitamente considerado o sumário dos outros três. (...) Aí está o rombo na Constituição quando ela for revista, metendo-se nela a figura interessante do chefe político, que é a única força de verdade. O resto é lorota.”
(Graciliano Ramos, em artigo de 1915, no Jornal de Alagoas)
A voracidade do PMDB , transformou-se num paradóxo político. Sem ele não se governa, com ele, abre-se a porteira da corrupção e do clientelismo.
“Não podemos chamar de “democracia ou liberalismo”, um regime político que oprime e subjuga a sociedade aos rigores das leis.”
Num país onde árbitro determina resultado de jogo, polícia tem medo de bandido e político embolsa dinheiro do povo, é possível mesmo esperar coerência e humanismo das pessoas?