Político
Engana-se quem pensa que a política é responsabilidade somente de quem se intitula político! Ao Contrario, se todos exercessem a política com ato de ideologia, seria uma das ciências mais funcionais de todos os tempos!
Os golpes contra a democracia só podem vingar se o processo político-eleitoral estiver desmoralizado e as instituições combalidas.
O verdadeiro político não se fecha em uma sala com alguns pseudos intelectuais, para decidir as eleições em um município. Ele vai ao encontro das partes que realmente podem ditar os rumos de um candidato, o povo.
Para quem gosta de contraditar, tem sim um ou outro político honesto.
Mas não procure, é tão difícil como achar virgem na zona.
Em período político, a maioria dos candidatos, possuem na ponta da língua a solução para todos os problemas da terra! E assim será eternamente! Essa é a isca mais antiga da humanidade. Falar o que os outros querem ouvir, sem pretensão alguma de pôr em prática.
Para aqueles que não são nada fora do esquema político que os sustenta, é irresistível a tentação de enxergar esquemas políticos por trás de quem obviamente não tem nenhum.
Dentro de cada politico, médico, dentro de cada cidadão, lá dentro, no fundo no cerne, há um ser humano...
O individuo é uma mescla, uma mistura de bondade e maldade que eclode, emerge e vem à tona na dependência de um estímulo.
Político sem escrúpulo é como um atleta sem dor, um casal sem amor, é pimenta sem ardor, é algo assustador, um verdadeiro agressor!
O Chefe Político
Possuímos, segundo dizem os entendidos, três poderes: o Executivo, que é o dono da casa, o Legislativo e o Judiciário, domésticos, moços de recados; gente assalariada para o patrão fazer figura e deitar empáfia diante das visitas. Resta ainda um quarto poder, coisa vaga, imponderável, mas que é tacitamente considerado o sumário dos outros três. (...) Aí está o rombo na Constituição quando ela for revista, metendo-se nela a figura interessante do chefe político, que é a única força de verdade. O resto é lorota.”
(Graciliano Ramos, em artigo de 1915, no Jornal de Alagoas)
A voracidade do PMDB , transformou-se num paradóxo político. Sem ele não se governa, com ele, abre-se a porteira da corrupção e do clientelismo.
“Não podemos chamar de “democracia ou liberalismo”, um regime político que oprime e subjuga a sociedade aos rigores das leis.”
Num país onde árbitro determina resultado de jogo, polícia tem medo de bandido e político embolsa dinheiro do povo, é possível mesmo esperar coerência e humanismo das pessoas?
O mau político é aquela pessoa que busca novos votos com a mesma velocidade em que perde os que já eram seus.
Quem causa mais dano um viciado que morre de overdose ou um politico que desvia milhões da saúde pública e segurança pública e com isso mata centenas de pessoas por dia?