Política Pública
O declínio dos investimentos básicos necessários nas politicas culturais publicas de educação e de cultura por parte das maquinas governamentais no Brasil nas ultimas décadas precipitou uma gigantesca população de jovens desestabilizados familiares vivendo camuflados personagens internetianos com uma vida instantânea, imoral, promiscua, sem ética, sem fé e com uma forte parceria calada conivente com as maiores organizações criminosas da sociedade que disseminam práticas, usos e plataformas cotidianas da mais alta periculosidade e criminalidade sem qualquer controle, visibilidade e penalidade.
Por politicas publicas para as favelas brasileiras, distantes de qualquer beligerância. Não se poe fogo nas casas para afastar os insetos.
Infelizmente devido ao negligenciamento e sucateamento das politicas publicas brasileiras dos últimos governos pode se afirmar que hoje o estado cultural agoniza, o patrimônio artístico desfalece pois sem educação não há arte e cultura, no máximo uma perversa maquiagem pela industria mercadológica menor do entretenimento que favorece escolhidos.
Intelectuais acadêmicos teorizam politicas publicas de longe pois não são eles que vão socorrer os miseráveis na base da piramide social brasileira.
Entre as politicas publicas de educação vigentes o estado assistencialista propõe as universidades estaduais e federais criadas para colaborarem com a inclusão social, cultural e educacional das populações de baixa renda a oportunidade de adentrarem no sistema profissional de trabalho, reduzindo, assim, as desigualdades e proporcionando aos jovens uma educação superior gratuita e de qualidade. No entanto, na pratica não é isto que acontece, ainda. Pois as grandes partes destas vagas são preenchidas por jovens das classes medias e media alta que tiveram a oportunidade, tempo e meios para cursarem um ensino médio privado de altíssima qualidade bem distante da realidade da pedagogia publica ofertada de forma gratuita pelo estado. A exemplo disto temos um desfilar de sobrenomes muito famosos e conhecidos das classes acadêmica, artística, militar, estatal, politica, governamental e empresarial nacional. Quando o problema não se agrava, pela entrada compulsória de grande parte da população da base da piramide social pelos sistemas de cotas, que deriva na curta vida acadêmica e o expurgo natural dos beneficiados por uma inexistência de politicas publicas de educação, cultura e de trabalho, que possam criar oportunidades para a população estudantil cotista se manter nesta difícil plataforma em que muitas vezes são por períodos de tempo integrais dentro do sistema de ensino universitário gratuito. Uma resultante, por conseguinte é padrão. A maior parte dos profissionais do mercado nacional de todas as regiões trabalhistas são originários das universidades particulares que de uma forma meio que oportunista promovem formações a distancia, facilidades de tempo e períodos, pagamentos parcelados e cursos cada vez mais deficitários.
O amplo campo e a atmosfera das políticas públicas nacionais deveria demandar como obrigatoriedade um amplo conhecimento interdisciplinar da realidade para compreender aonde estão verdadeiramente as carências, os problemas, as deficiências e os estrangulamentos gerados por uma tradicional inoperância da máquina pública e todas as indevidas distorções dos processos de planejamento, promessas de implementação que geralmente são colocados via compromissos midiáticos de campanhas eleitorais e que não acompanham por si, processos de maturidade algum e tão pouco uma avaliação de eficacia das políticas públicas bissextas editadas. O agravamento se da, pela própria diversidade e abstração dos serviços implementados em áreas variadas nos diversos, singulares e distintos contextos regionais, com infra-estruturais próprias, e personalidades únicas geo-ambientais, culturais, religiosas, educacionais, políticas, econômicas e sociais.
As politicas de cultura podem ser por assim dizer, publicas e privadas. Enquanto publicas parecem se dividir em duas vertentes. Uma por meio das ideologias e vocações estatais e a outra a partir das especificidades de inexistências e carências de um serviços para um determinado grupo ou setor que não tenha sido contemplado pelos objetivos da administração pública.
O universo e atmosfera das políticas culturais modernas têm como primeiro marco inicial as conferências da Unesco na década de 1970, onde foram se conceituando doutrinariamente, a distinção entre dois tipos de políticas da cultura, que são:
As políticas de democratização da cultura. Uma forma de democratizar, socializar, ampliar o acesso popular a hermética tradicional e clássica cultura das elites que geralmente transita por iniciados. E a segunda, as políticas de democracia cultural, que seria repaginar mesmo que teoricamente de forma social e antropológica toda uma estrutura cultural formal tradicional a partir do universo identitário de cada região através das festas, datas, comemorações, signos, símbolos tao presentes nas tradições ancestrais familiares dinamizados e resistentes pelos nichos de culturas populares.
Numa era de desvalores , investir em política pública para idosos, é mais que necessário, é inteligente.
Creio em politicas publicas constitucionais não para o embate político partidário de qualquer natureza e muito menos nas oriundas e embasadas em estudos teóricos acadêmicos de grupos e universidades. Pois infelizmente o que temos tido nos últimos tempos são programas de politicas equivocadas tendo como horizonte o pragmatismo de uma intervenção social anticapitalista para a construção de uma outra sociedade democrática, que na pratica infelizmente, não existe. As verdadeiras politicas publicas em meu entendimento devem surgir da própria comunidade via lideranças religiosas e culturais locais, associações de moradores, cooperativas e sindicatos de trabalhadores, grupos de professores de ensino médio, agentes de saúde e pequenos empregadores locais que conhecem e vivenciam a realidade de forma direta sobre o que falta e o que constitui diariamente um tropeço para a melhor qualidade de vida, dentro do aceitável local. De certa forma, por mais que pareca que eu seja contra as políticas neoliberais, sexistas, homofóbicas, racistas e de opressão de classe, não sou. Eu só acredito que as politicas publicas de governo gerais devem congraçar a totalidade comum da sociedade e não ter a tipicidade de ser direcionada para nenhuma comunidade, classe ou problema especifico. Em via de regra, creio na luta a favor da vida, da família, das crianças, dos trabalhadores e dos aposentados cidadãos locais que paulatinamente vem perdendo o vigor, interesse e intensidade para algumas mobilizações e movimentações sistemáticas das pessoas comprometidas midiaticamente que são originarias e militantes engajadas das lutas antirracismo, das lutas contra a hetereducatividade, das lutas contra o machismo, contra as institucionalidades e as lutas anticapitalistas. Enfim, creio em politicas publicas em macro para a maior parte da população emudecida e silenciosa marginal que por persistência habita a própria sorte a base da piramide social por invisibilidade e cada vez menos politicas em micro contemplando privilegiadamente alguns escolhidos por fazerem parte de pequenos grupos mais coloridos, barulhentos, inventivos e de certo modo bem melhores representados.
Antes de qualquer boa politica publica sócio-cultural educativa para as favelas e as comunidades carentes brasileiras, cabe aos pensadores comunitários edificarem o resgate da capacidade de sonhos a médio prazo. Pouco importa se são realizáveis, afinal não são projetos, são apenas sonhos. Para inicio de qualquer conversa neste sentido precisamos quebrar as tristes barreiras do imediatismo, do querer ser feliz hoje, pois eu quero por agora que é a hora, que tem destroçado em muito nossas esperanças familiares, infantis e juvenis, temos que fecundarmos o para depois, para um poder ser feliz e melhor, possivelmente para daqui a pouco. A crença na realização do sonho difícil mas possível ainda é o alicerce e a argamassa de todo processo criativo na superação da triste realidade que comumente se apresenta como pressupostamente, impossível.Precisamos mais que nunca, sonhar.
A escassez de politicas publicas educacionais e culturais de qualidade e responsáveis por parte do estado, precipita uma população gigantesca desamparada. Ativos gestuais tecnológicos analfabetos cada vez mais polarizados e fundamentalistas. Com advento das facilidades e popularidades da telefonia móvel sem a devida ordenação fiscalizadora e legalização, a sociedade institucional publica permissivamente alheia assiste imparcialmente por erro culposo, consequente o farto acesso sem critério das redes sociais que passam em si a serem um instrumento perverso e plataformas alienadas para um programa para a pulverização de falsas noticias, tendencias doutrinarias dominadoras e boatos, a uma população abandonada, que passa a crer cegamente em tudo que mais se aproxima do seu tosco entendimento, predileção pessoal embasado simplesmente em seu individual interesse como verdade. Em contra posição por predileção pessoal também por interesse, repudiar e crer indubitavelmente como criativa mentira manipuladora e ficcional absurda, toda informação e noticia que aparece em contrariedade com suas pessoais e inseguras, poucas convicções, muitas vezes provocando alianças errôneas desastrosas com convicções de falsas governanças paralelas e marginais agravando a inseguridade. A exemplo disto, tem se observado de forma cada vez mais frequente, tal fenômeno politico-social cultural de forma bem clara nas campanhas eleitorais, partidária politica e no marketing piramidal direto de massa nas seitas religiosas neo-pentecostais que se espalham e afastam em muito, do comportamento e faculdade de livre arbítrio cívico e cidadão. A desigualdade e a diversidade enquanto dificuldade desampara o cidadão comum, este sobrevivente invisível que habita na base da piramide social que vem se afastando cada vez mais da realidade contemporânea do estado democrático de direito e de toda e qualquer posição jurídica laica constitucional que doutrinariamente seria a garantia de felicidade, individualidade, diferença e liberdade.
No Brasil, por falta de politicas publicas de cultura e educação a maioria da população sente se miserável. Afinal tudo que é publico, tem dono sim. Pertence a todos nós, louco e ignorante é quem pensa que é Deles.
Acredito em politicas publicas não só assistencialistas para remendar de forma precária as parcelas jurisdicionais não alcançadas a população por parte da maquina publica e muitas vezes mau dinamizadas a fundo financeiro perdido. Creio em politicas publicas sustentáveis pelo pensamento neo-liberalista, como ferramentas de contemplação, ajustes, promotora de trabalho e renda para os setores esquecidos e mais sofridos da sociedade. Divergente disto a politica econômica implementada no Brasil nos últimos anos visou equivocadamente o foco em tributos, arrecadação e índices financeiros, que não retornam de nenhuma forma em beneficio as camadas mais pobres da população. A população de uma forma geral precisa de credito pois é naturalmente empreendedora. Cada vez mais inova se em busca de ocupações e trabalhos pois já percebeu que o emprego é um modelo extinto e ultrapassado. Mas para isto acontecer precisa de um minimo de capital a custo barato para desenvolvimento das novas ideias. Um lugar onde o empréstimo financeiro via agiotagem criminosa tem juros mensais bem menores que os praticados de forma livre pelas seis únicas e principais instituições financeiras do mercado nacional, reafirma a polarização de grandes oportunidades, ganhos e crescimento, só para os grandes empresários e para os banqueiros.
O que falta no Brasil é homem, na política e em todas os segmentos da vida pública... Na imprensa existe a mesma carência de moral e bom caráter.
Um dos passos para participar da política e fazer valer a opinião pública é frequentar a Câmara dos Vereadores da sua cidade e acompanhar os eventos realizados por eles e cobrar suas responsabilidades como representantes do povo.
Passei minha vida lutando pelas políticas públicas quando exerci a função de assistente social, e também depois, como psicóloga. E continuarei acreditando num mundo possível, onde todos tenham VEZ E VOZ! É uma coragem que traz momentos turbulentos, mas os frutos são sinais do Reino de Deus! Vale a pena acreditar num novo jeito de ser humano! Eu creio!
"A crise da segurança pública no Brasil se confunde com a crise política, crise ética, crise de representativa. Para superar essa situação é necessário em primeiro lugar ter uma postura diferente, principalmente nas eleições. Se queremos resultados diferentes não podemos ter as mesmas posturas. Os políticos que aí estão são os responsáveis pelo crise no País. Mude de postura e o Brasil mudará".
Politica pública não é politicagem, muito menos trafego de influência, onde o assessor do politicos detém o acesso aos serviços públicos e o usa como barganha de voto.
"Para melhorar a segurança pública no Brasil, as autoridades políticas e institucionais devem definir com clareza, na constituição Federal, o papel das Guardas Municipais levando em consideração os novos desafios sociais. Como uma música harmoniosa depende da afinação de todas as cordas do violão, semelhantemente a segurança pública depende da harmonia entre os órgãos policiais ".