Política Pública
As políticas públicas deveriam ter em seu bojo a transformação da sociedade, no entanto, causam transtornos irreversíveis!
Política publica laissez-faire
"Ênfase em particular na soberania do indivíduo, com direito à propriedade privada sendo essencial na liberdade do indivíduo."
Fui educado em uma escola pública aqui de Uiraúna que a política era uma das proezas mais significativas e honrosas para o homem e necessária para a humanidade, feito um ideal artístico, o sabor da melhor comida e o cheiro da mais cara fragrância, sendo uma das formas de concretização da justiça social.
Peço gentilmente a todos, não estraguem esse meu aprendizado e não me desmotive a lutar pelo meu País, pelo meu Estado e por minha cidade.
As verdadeiras políticas públicas são aquelas que são duradouras e direcionadas para a melhor qualidade de vida de um grupo esquecido pelo tempo. Mas quando são direcionadas como moeda de troca de votos de um partido politico se extinguem logo depois da não resposta, pouco depois da próxima eleição.
A busca do bem comum é também lutar por politicas publicas onde direitos e deveres são os pilares para a construção de um novo jeito de se viver em sociedade
Quem se interessa de verdade pelas Políticas Públicas, participa e vivencia as oportunidades de contribuir com a melhoria, sem condicionar ao recebimento de remuneração para o exercício dos deveres de cidadania.
Ver resultados concretos de políticas públicas por aqui e fácil, difícil mesmo e encontrar carro limpo depois da chuva!
Para se desenhar o processo de políticas públicas, é necessário traçar o caminho da ação estatal. É fundamental analisar o funcionamento da máquina do Estado, identificando os "fazedores de política".
Não há perfeição política, não há gestor que não erre, não seja em algum momento da sua vida pública, mal assessorado, ou tenha entraves burocráticos, mas exige que se volte aos trilhos ligeiramente, pense em longo prazo e tenha o espírito de cooperação. Bons candidatos para mim são aqueles que visam sempre o bem comum, com comprometimento, respeito, ética, coletividade e honestidade, um dos exemplos clássicos é concluir projetos e obras do antecessor. Apostar no que é bom, diminuir políticas paternalistas, valorizar a educação, fazer projetos que atendam a coletividade.
O Brasil gasta toda a verba pública publicitária em propagandas políticas particulares, e, em propagandas fúteis, e em propagandas demagógicas, deixando de investir em educação e comportamento público.
Sabemos que as politicas publicas no Brasil precisam sim privilegiar de forma paternalista e institucional os que vivem muito abaixo da linha de pobreza aceitável. Por ações e programas constitucionais de liberdade de baixo para cima, para todos os cidadãos esquecidos, marginalizados e invisíveis que persistem existirem cada vez em maior numero em agonia por milagres e migalhas espalhadas de forma perversa na base da piramide social e econômica de um sistema meramente capitalista. Ainda deve ser importante criar mecanismos governamentais para exaltar em um campo mais amplo o sentido da condição mestra do cidadão, aposentado e trabalhador. Estabelecer uma correção cultural, moral, ética e educacional soberana, que o capital para o estado democrático e de direito sem a sua capacidade social e cultural não passa de pedaços sujos de papeis numéricos pintados sem algum valor que só privilegiam os grupos agiotas financeiros internacionais que estão aqui de passagem, por atrativos de mercado enquanto a fome, o desespero e a miséria de uma população órfã, tem alto valor.
Cabe as politicas publicas pelo direito universal contemporâneo o oferecimento de serviços de alta qualidade, atualizados ou melhores quando comparados aos mesmos serviços disponibilizados pelas politicas privadas do setor. A arcaica e nefasta politica do brinquedo quebrado, das roupinhas sujas e rasgadas e das comidas vencidas e estragadas deve ser banida de uma vez por todas do assistencialismo barato publico estatal e das ações filantrópicas social, filosóficas, profissionais e religiosas. Até por que ao invés de resolver uma carência de solução para um problema emergente, impõe ao cidadão que busca, uma condição de miserável, mais abandonado, um titular de orfandade social e uma grande diminuição de auto estima como não devesse reclamar do que está sendo dado por felicidade.
As politicas publicas na atualidade tem por obrigação interromper o arcaico, errado, equivocado estigmatizado conceito e contexto de que o que é de graça resulta sempre no mau feito, inadequado, sem muita responsabilidade por ser ofertado. Mas não é assim. Até por que sabemos que nada é de graça propriamente dito, é pago por tributos altíssimos. E pior, na verdade muitas vezes por concorrências e editais públicos não tão transparentes que resultam a custar de cinco a dez vezes mais do que o melhor serviço oferecido e prestado no setor privado. Enfim, as politicas publicas e os serviços oferecidos, precisam mudar para funcionarem na continuidade.
O raio de ação das políticas públicas doutrinariamente deveriam ser constitucionalmente direcionadas à todos.Caso contrário seriam politicas diretas e especificas para um determinado setor, como as que vemos na pratica com muita frequência, algo implementado de forma individual e coletivo singular para atender e beneficiar a determinado cidadão e pequenos grupos que muitas vezes, lamentavelmente já são beneficiados por uma condição econômica diferente do restante da população. No entanto na falta de um maduro planejamento geral de politicas publicas de base que seriam para todos indiscriminadamente, tornam se necessárias politicas publicas direcionados e especificas fazendo a mais urgente correção e adequação para os piores problemas e carências de atendimento, contemplação e assistência em caráter emergenciais em determinadas épocas nos diferentes setores.
A “nata” política e quejandos nadam na impunidade pública descaradamente, pouco se importam com o que pensa a Sociedade, que se mostra piedosa e passiva. Resultado disto: nascem bandidos em todos os setores sociais e cresce a violência.
JUVENTUDE DO CAMPO – ACESSO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS E O SENTIMENTO DE PERTENÇA A TERRA
Por; Roberto de Souza.
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o Brasil tem 207,7 milhões de habitantes em 2017, deste total 53 milhões são jovens com idade entre 15 e 29 anos, cerca de 26% do total da população. Segundo a lei Nº 12.852, DE 5 DE AGOSTO DE 2013 que Institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE, são consideradas jovens as pessoas com idade entre 15 (quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade.
O Censo Demográfico de 2010 fez um levantamento e registrou 30 milhões de pessoas vivendo em áreas rurais no Brasil, sendo que 27% deste total são jovens, ou seja, aproximadamente 8,1 milhões de jovens que vivem no campo atualmente. Outro dado que é importante acrescentar para entender a realidade da juventude que vive no campo revelada no último levantamento do IBGE no dia 01 de julho de 2017, apontou que o Brasil tem atualmente 5.570 municípios e que 68,3% tem até 20 mil habitantes dando um caráter de ruralidade bem mais amplo e que elevaria a dimensão da juventude rural no país para mais de 20 milhões de jovens no campo. Às pessoas que vivem nas pequenas cidades do país tem enraizados na sua essência e culturalidade, muitos vínculos e costumes com a realidade do campo. Entre 2000-2010 o número de pessoas que migraram do campo para as cidades foram de 2 milhões, deste total um milhão eram jovens.
A agricultura familiar é a fonte propulsora para à garantia da segurança alimentar e a erradicação da fome no país, ela é responsável por 70% dos alimentos que chegam em nossas casas todos os dias, e também por 50% dos alimentos da cesta básica. Por isso a responsabilidade do êxodo rural, da não permanência do jovem no campo transita pelos vários eixos que vamos apontar abaixo, é preciso ser debatido por todos, campo e cidade, com o mesmo compromisso de garantir aos nossos jovens do campo que tenham acesso às políticas públicas, qualidade de vida, dignidade e que tenham orgulho de viver no campo.
Muitos jovens querem permanecer no campo, dar continuidade nas culturas da propriedade, para garantir a sua permanência no campo de forma transferir a responsabilidade na transição geracional em um modelo natural de sucessão familiar um dos fatores importantes é permitir que os jovens tenham autonomia e participe das decisões juntamente com a família nas ideias, projetos, investimentos e produção na propriedade. O Acesso ao crédito, lazer, cultura, terra, tecnologia, educação no campo e do campo, estimular a organização em cooperativas, agroindústrias, capacitação e a gestão para ampliar a renda na propriedade, incentivar e permitir o jovem a conhecer meios diversos rentáveis de produção como; Economia Solidária, agroecologia, agroflorestas, produção orgânica, alimentos saudáveis livre de agrotóxicos, são caminhos que precisam ser debatidos permanentemente pelas comunidades, casas familiares rurais, universidades, entidades, poderes públicos e sociedade organizada.
Ou pensamos juntos, campo e cidade num modelo de cuidado a saúde preventiva a permanência do jovem nas propriedades rurais ou tão logo teremos que pensar juntos de forma curativa a escassez e falta de alimento nas cidades. Por isso é importante para conhecer a realidade da nossa juventude, pisar no chão nos mais distantes rincões, conviver para entender a realidade, ouvir os anseios, sonhos, perspectivas coletivas e individuais para formular ideias conjuntas, que se transformem em prática e permita que o jovem rural tenha orgulho em dizer que é do campo.
Ficar no campo é antes de tudo ter uma relação de amor, sentimento e pertencimento no conviver e cultivar a Gaia – Mãe terra, é olhar e enxergar o todo como parte de um, é ter a consciência de que somos responsáveis para além do agora, é pensar com o despertar do mais puro prazer e o fluir do viver que devemos deixar para nossas futuras gerações um planeta que garanta minimamente que tenham acesso à água potável, ar respirável, terras agricultáveis , florestas e biodiversidade preservadas, em um universo social habitável, que produzam vida em uma relação de mútua pertença permitindo assim a prosperidade das comunidades humanas ecológicas da terra.
O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida, e com humildade considerando em relação ao lugar que ocupa o ser humano na natureza. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações (Carta da Terra)
Roberto de Souza
A proibição do trabalho infantil sem uma devida política pública de educação, saúde e assistência é, sem dúvida alguma, uma ação errada que passa a ser incentivadora e promotora da prostituição infantil nas áreas carentes do país. Já que não existe programa efetivo para educação destas crianças, deveria haver um programa rígido de mão de obra infantil bem remunerado e fiscalizado pelo governo.
A politica não deve ser usada para interesses particular,devemos fazer uma politica pública,a melhor política é quando é feita para o povo.
Eu tenho o sonho da mudança e quero servir para que ela possa acontecer