Poetisa
Hoje em dia , os homens só amam se tiver interesses e muito dinheiro envolvido. De tal forma que são capazes e obrigados a dizer " eu te amo"!
A essência da poesia
Está nas rochas
No som que o mar revolto produz
No silêncio falante da natureza
Naquilo que só o coração sensível o suficiente consegue perceber.
Na natureza nada é estático
Se você reparar bem
O céu dança sobre nossas cabeças
Em milhões de formas e cores
As arvores e as flores conversam com o vento
Penso que assim é deve ser nossa vida
Sempre transformação e descobrimento
Compreendendo que a graça está na caminhada
E que os dias de chuva são tão necessários quanto os de sol.
Ela era a intensidade
E dentro dela cabia o universo
Com uma grande necessidade
De gritar com um só verso
Oque se transforará em multiverso
E não cabia mais dentro dela
O que lhe era peculiar
Transformar (dor)
Em poesias.
O rosto aparentava
ser como todos os outros.
No entanto, nunca havia visto
uma combinação de boca,
mãos e olhos tão belos.
" O Psicopata sempre teme alguma coisa,o jeito é descobrir do que."Dá muito trabalho mas não é nada impossível. "
"Jamais, em tempo algum eu me envolveria com um Homem que : falou mal de mim, me prejudicou,me ofendeu, me ridicularizou, me humilhou, me agrediu, me torturou, destruiu meus sonhos e ideais de VIDA, JAMAIS!
VERSOS DE CONFISSÃO
Oh, querida Lua!
Não tens ideia de como tenho implorado
Amiga de todas as mulheres
Sinto falta de seu sorriso
Me iluminas com seu luar
Me deixas embriagada
Amante fiel e sapeca
Me sinto só sem sua voz
Lembre-se de mim quando partir
Não, vozes me dizem para seguir em frente
Mas o órgão pulsante não entende
A alma chora em conflito
Ela só queria estar contigo
GRITO
Há feridas dentro de mim, invisíveis mas vivas, que sangram em silêncio. Elas tingem a minha alma de uma cor cinzenta, um vazio que ecoa como um abismo sem fim. Sinto-me aprisionada por minha própria existência, como uma linha frágil, prestes a romper, suspensa sobre um abismo. Observo aqueles que celebram a vida, e me pergunto: "O que eles têm que eu não tenho?"
Minha autoestima é um fio tênue, quase rompido, e o mundo parece ter se esquecido de que eu também sou feita de carne e osso. Eu não me encaixo nos moldes sociais, nas métricas de beleza e sucesso que nos são impostas desde o berço. Meu corpo é grande, mas o meu coração também é. E nele, apesar de tudo, ainda ressoa uma canção silenciosa de amor.
Vivo arrastando-me pelos dias, como quem carrega o peso do mundo nos ombros. Noite após noite, meus pensamentos são uma maratona sem fim, correndo freneticamente em busca de uma resposta, de um motivo para continuar. Ainda assim, nunca desisto. Agarro-me à vida como quem se segura à última corda de um precipício.
É nesses momentos, quando o silêncio ensurdecedor toma conta de mim, que pego minha caneta e deixo que ela deslize pelo papel, como um grito mudo. Escrevo não apenas com tinta, mas com a essência do meu ser, com toda a força e vulnerabilidade que habitam dentro de mim. A caneta é a extensão da minha voz, e o papel, o único ouvinte de minha alma.
Nesse instante, faço do meu grito um poema, uma sinfonia silenciosa que ecoa nas páginas em branco. E, mesmo em minha solidão, em meu isolamento autoimposto, eu sinto como se alguém, em algum lugar, pudesse ouvir a minha dor.