Poetisa
"Sonhos
Não pretendo mudar.
Sou assim: sonhadora, poetisa, torcedora e amante da vida.
É assim que pretendo ser para sempre.
Os sonhos que fazem a vida mais bela, que nos abrem o sorriso logo pela manhã, que nos dão força, coragem e o desejo de viver mais e mais.
Sonhar é preciso, amantes do belo riso. Assim como eu sou."
Na verdade não sou poetisa ou escritora, muito menos travadora de uma mente sucessora. Entenda, sou somente um ser de alma sonhadora.
Ele romântico; Ela tímida.
Ele é jogador; Ela é líder de torcida.
Ele é compositor; Ela é poetisa.
Ele toca; Ela canta.
Ele, fala com o olhar; Ela com o sorriso.
Ele, ainda confuso; Ela, o quer.
Ele já amou-a; Ela, não tinha certeza.
Acabou o amor? Amor se acaba?
Apenas se fez em oculto, dando lugar ao medo.
Medo de ferir, de ficar magoado.
Criou apenas barreiras, pra não sair machucado.
Ela, sente falta do beijo; Ele, sente ciúmes.
Ela, o olha com saudade; Ele, lembra o que foi bom.
Ela pensa nele; Ele sonha com ela.
Ela o ama; Ele, apesar de tudo, a ama.
Sabem que tudo dará certo; só não quando.
ANGÉLICA
Um ser em construção de evolução
Quase gente quer na sua missão de
Poetisa, simplesmente pretende ser
Para nós um porta-voz que liberta os
nós das coisas ditas, ainda não ditas,
Ou mal-ditas...
Guria da Poesia Gaúcha
Já disse a poetisa que "amor bom é o recíproco." Talvez por isso ("talvez" não, COM CERTEZA!) a vida me amou quando eu a amei primeiro. O espelho me amou quando eu o amei primeiro. Eu me amei por fora quando, antes, me amei por dentro.
Como poetisa faço do papel a minha casa e da
Caneta meu lar e se eu viro absoluta ou se fico
Obsoleta, se escrevo de forma patética, poética
Ou profética não sei, só sei que foi o único jeito
Que achei pra a minha alma oxigenar e respirar!
Guria da Poesia Gaúcha
Arita Damasceno Pettená (28 de junho de 1932) é uma poetisa, professora e política brasileira natural de Florianópolis e radicada na cidade de Campinas (São Paulo).
Se eu fosse poetisa...
Morreria de saudade....
De saudade de todos os poemas escritos
Voava por terras de Portugal
Serras
Montes
Rios
Nas asas do vento
Percorria o mar sem mágoas
Pisaria a areia branca fina
Cobriria de cetim o firmamento
Deixava que a nostalgia
Me desse os aromas
Perfumados das giestas
Rosmarinho
Jasmim
Alecrim
Rosas
Orquídeas
Se eu fosse poetisa o meu coração
Continuaria a ser teu
Como sempre foi
Tu serias o vento
O calor
A brisa
Se eu fosse poetisa
Continuava a ser uma simples camponesa!
O Sol Me Diz Poetisa
Sinta a brisa... Há intenção no ar...
Tocar os lábios de um poema beijar...
Respirar o branco daquela nuvem de pluma
Pairar nos ramos gatuna, despida, vestida d’puma...
Tigresa acesa avermelhada pardacenta...
Felina, aflita, caçada ciumenta e sedenta...
Gata atenciosa desatenta aos pudores audaciosa
Uma onça pintada com batom purpúreo calorosa...
Maturada, amada n’alvorada elegante...
Louco é o desejo da silhueta e boca minguante
Acolhida feito pedra escolhida em xeque mate
O feitiço vem do trilho do raio do sol escarlate...
Abre os olhos e descortina aproxima há lágrima virginal...
O coração parte ao meio como um cristal no centro
Transborda em amor ás bordas ás beirada por dentro...
Integralmente há sintonia poesia emocional...
Há tempestade a saudade invade intensa transita
Transmutam labuta os sentimentos de ternura
O sol feliz diz bravura respira inspira loucura...
Valoriza poetiza e a poetisa entende estende escrita...
Espanta-se se encanta com o amor que expande...
Acorda concorda alimenta o fogo abrasa e acende
Diz o pecado é original a maçã simbiótica carnal...
Ar singular dita poesia e a magia do poema sem plural
O verbo me despoetiza... O sol diz poetisa...
Potencializa faz calor, faz amor sinta a brisa...
Avisa que o dia começou e poetiza..
Antes de se apaixonar por um poeta, ou por uma poetisa;
Tente não cair no erro de acreditar
que você será uma exceção em sua vida;
Quando na verdade for apenas mais uma poesia.
SEMPRE E AS VEZES
As vezes é a poetisa lúcida
As vezes a mulher louca
As vezes a lucidez poética
Outras,
a loucura
E ainda mais outras a lucidez
...Mas sempre é a poesia.
Esta bendita que não atrofia o verso
solta e livre,
ou em camisas de força!
Elisa Salles
@Direitos autorais reservados
Se eu, poetisa fosse, morreria ainda hoje de amor
À mim o destino reservou as saias, contento-me então com as futilidades femininas, pois sendo assim, é fútil também o meu coração
SONHOS
Sonho em ser a Poetisa perfeita...
Aquela que diz tudo e tudo sabe
Que tem a inspiração pura e perfeita
Que reúne num verso a imensidade do desejo!
Sonho que um verso meu tem claridade
Sonho que meus leitores ame o que lê
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Meus cabelos soltos ao vento,
Sem dizer uma palavra toca o teu rosto,
Sentir a suavidade de tua pele,
Você me envolve em teus braços,
E no teu abraço eu me entregar
O coração acelerando de tal maneira
Que o som de suas batidas
Invadia o silêncio da noite...
Nossos lábios se tocando
Nossas almas se envolvendo
Nesse sonho você faz loucuras
E eu correspondo todas sem razão
Nossos corpos tremendo você suado
E nós não conseguindo mais sentir o chão
Sob nossos pés,
Você me conduzindo como sempre
Em uma viagem de sentimentos,
Que mundo é este em que vives?
Quem é você que vem ao meu encontro
Todas as noites e me deixa assim
Tão apaixonada?
Como pode molhar-me a boca
Com o mel de teus lábios,
E noutro instante, deixar-me
Sendo do meu pensamento
Apenas lembrança
De uma noite de sono bom
Em que mais uma vez
Fostes para mim esse amor que anseio
O homem de meus sonhos..
Acordo... E vejo que tudo
Não passou de um sonho.