Poético
Amor poético
O amor poético é retratado como uma experiência transcendental, onde os amantes se entregam à beleza e a profundidade dos sentimentos. É descrito como uma sintonia de emoções, onde cada interação é uma expressão artística. A vulnerabilidade é celebrada, pois os amantes se entregam sem reservas, confiando na imortalidade dos sentimentos compartilhados. Apesar dos desafios, o amor poético persiste através das eras. Inspirando poetas e amantes a sonhar e a criar suas próprias histórias de amor duradouro.
Atestado poético
Tão longe,
Tão perto
Como te desperto?
Às vezes, me consome,
Noutras, esconde-se
Por que some?
Hoje, faz falta,
Amanhã, transborda
Por que meu peito ainda salta?
Somos dois,
Um.
Dias depois, nenhum?
Tão cedo, tão tarde,
Descubro que não é paixão,
Mas patologia: crise de saudades.
Mãe Cheia!
O convite mais poético
Para uma sacerdotisa
Dançar
Cheia
Essência
Energética
Sedutora
Cansa!
Ao se deitar observando
Sua mãe espreitar
No início da madrugada.
... e é tanta paz
nas paisagens
do meu olhar poético...
que chego a temer
os olhares desse mundo
tão assim...assim como é.
Qualquer pessoa pode ser poeta... Basta que, se deixe levar pelo encanto poético da vida.
Que saiba absorver do universo toda graça e harmonia;
Não é necessário que escreva,
Mas, que veja em tudo magia...
Que se permita obter alegria em cada acontecimento.
Para ser poeta, apenas requer que se viva em função de uma fantasia,
Essa, que é dormir e acordar todos os dias, com um sorriso, num gesto de amor e poesia.
Ah, o socialismo, que poético em seus ideais, não é? Uma sinfonia utópica na teoria, mas na prática, um caos desenfreado. Para ilustrar melhor, é como uma obra de arte que só faz sujeira.
Não me negue o seu amor, pois é através dele que me tornei o poético.
Não me negue o seu coração, pois é através dele que o meu vê a sua função.
Te amo sem uma razão explicativa, talvez seja esse o motivo da minha insegurança ao saber que um dia posso te perder.
Um totalitário, absolutista, não é poético ou idealista, ao ponto de nutrir preferências por pólos originários do poder e as consequências na prática. O único desejo dele é o poder.
A fotografia é, também, um recurso poético. E a fotografia feminina, por si só, já é uma poesia. Um simples recurso, enquanto sistema de captura de uma imagem. Um poema completo, quando, sob a luz do ângulo perfeito, capta, além da imagem, o âmago do não dito, a nuance de uma silhueta, as asas de um olhar que voa, livre, no perfume do mais belo voo de sua alma.
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Vira lata no quintal sem coleira
Vigiando um burrego desnutrido
Um boi velho cantando seus mugidos
Carcarás nos farpados da porteira
Uma lebre fugindo nas carreiras
Um tum tum de batidas no pilão
Se mistura ao estampido de um trovão
Passar vela nas mãos de quem morreu
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Pés cansados calçando uma alparcata
Em fragelos os punhos de uma rede
Lagartixas desfilam nas paredes
No coreto matuta enfeitada.
Com perfume Almíscar perfumada
Um casal namorando no portão
Um vaqueiro , uma espora e um gibão
Procurando uma rês que se perdeu
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Um bruguelo chorando desgosto
E um velho tocando realejo
Faz comércio de doce quebra queixo
sacudir o pirrai que tomou o choro
Procissão de boiada dando estouro
Benzedeira vendendo oração
Lapeadas de folha de peão
Ver visagem de alguém que já morreu
São memórias que habitam o peito meu
No cenário poético do Sertão.
Pr Jardel Cavalcante
UM SENTIMENTO POÉTICO
O sentimento poético,
Do riso cínico e do choro patético,
Tateia na curva sob o olhar cético.
Nas noites cinzentas do pensamento ético.
A mentira tem mira no condão do discurso.
O rio é o mesmo navegando em seu curso.
A corrupção e a ganância miram a larva e o recurso,
É o velho e o novo no mesmo percurso.
O sentimento desnuda a alma miúda.
Chora a face sisuda da desavença bocuda.
É um sentimento profundo clamando o amor,
Enrolado na mente com pétalas de flor,
É uma luz, é um sonho. Um afago consolador.
De um mundo mais justo e mais promissor.
Que a paz e a esperança
tenham um novo amanhecer.
Na batuta do tempo
e no seio do poder.
Élcio José Martins
Da flauta flutua
O lírico poético.
A sátira sutura
Com o quê céptico,
Que verga a envergadura
Da armadura pó sentido métrico.
Pulsão que castrou a dita ditadura,
Punção na mão do povo e o olhar na face/interna,
Mira agora o seu governo novo que não é mais que uma baderna.
Sufrágio clama o mouro para responsabilizar o tolo,
Diz - "tens poder" - mas - "pensa" - não és mais que um palerma!
Mas o povo é tento do descontentamento, falcão atento.
Lhe corroí ácido por dentro quando moi o pensamento.
Não há dito nem tortura que acabe com cultura,
Nem Maria nem José que não saiba como é
O fundo do tacho e a falta de rapadura.
A critica bate o pé com mão dura,
Com fé no Ser e na cultura.
Porque o Ser não esquece.
Que a espada enfraquece,
A flauta flutua,
A sátira sutura,
Com o quê céptico,
E o lírico poético.
A sagrada triangulação, o olho que tudo, ou quase tudo, vê... Só não o vê o que não quer ver e quem não quer ver que o que está visto é que temos que andar é de olho nisto, principalmente em quem está no poder. A mim não me compete competir, mas gosto de escamotear, falar por dizer e advertir para não esquecer. Que politicas fundamentalistas, como as que ainda vemos hoje, algumas até parecem nascer de novo, já exterminaram muito povo e censuraram muita pulsão que é só coisa do criador. Não devemos permitir censuras sobre a nossa envergadura. Nunca houve um tempo tão bom como o que se vive nos dias de hoje, para andar de olho, temos uma ferramenta que nunca antes houvéramos pensado sequer poder um dia existir. Esta janela para o mundo também é uma maneira de exercer, esclarecer, escutar e debater, aquilo que vai acontecendo. Todo temos e devemos ter algo a dizer... Nem que seja uma lírica mal escrita, cujo único objectivo é não sair da sátira poética! O resto fica à interpretação de cada um e a quem de direito com vontade de (munido de suas próprias ferramentas), agir. Sigo convencido de que pelo menos não fiquei inerte daquilo que eu sinto que penso!
Observar a chuva caindo sobre aquela rústica estrada de pedra chega a ser poético.
O tilintar das gotas, que beijam as pedras pontiagudas.
O amor grosseiro e rude, isso não soa familiar?
Dar teu melhor lado, o mais encantador, para o "mais afiado" dos amores. É poeticamente doloroso.
Vazio Poético
As palavras se esvaziam da mente
Como um copo de água em dias quentes
A sonoridade poética silencia a alma e desinquieta o coração
São dias difíceis ao poeta que se lamenta e se renova em seus escritos
Em que a criatividade se distancia e suas emoções se perdem na dor
A dor de estar no vazio poético.
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