Poetas Portugueses

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A fantástica e estranha rapariga
Que um dia ficou presa nos teus braços...

Neste mundo vaidoso, o amor é nada,
É um orgulho a mais, outra vaidade
Mentira! Não te quis... não me quiseste...
Mentira! Não fui tua... não! Somente...
Quis ser mais do que sou, mais do que gente,
No alto orgulho de o ter sido em vão!

Juntos em distância nos amamos nos jardins sonhados pelo arquiteto Divino.

No meio a tanta confusão, se sou, na paz encontro-te em direções.

A panorâmica é sempre do nosso estado atual.

O tempo que não se perde a ti protege infinitamente.

Nossa visão é a rendição no silêncio confiante, das esperas meditantes e, nada dando medingantes, pondo erros conflitantes.

Beijos que não tiram folegos, são dados por você, que aprendeu o mergulhar no reviver, milhares é pouco pra saúde, que tens no direito de sua história perceber.

Minha solidão não é mais um site em construção, é solitude de reformulação.

Se pudesse adiantar o tempo não revelaria seus esconderijos.

Não mate nossa saudade com encontros em sonhos não encarnados, aguardando com sabedoria o tempo dos hibernardos.

Ais que saudade de minhas simplificadas é etéreas confissões.

Vivemos em um mundo onde se têm medo de baleias e, teus risos são, sementeiras das flores, pra manter liros informes.

O que não nos chega aos ouvidos não é benéfico, e pode ser, honesto.

Quero mesmo é ver a retirada do lixo de nosso DNA. Já que a ansiedade é falta de desejo pra alguns e, só, mente, alegria acumulada, prá outros.

O afeto possui a química que liga a unidade, tornando cristalina a visão e as vontades.

Nosso amor é um dito chamado intimidade.

É uma honra arrancar-te as grades das falsas peles.

Pra liberar as renovações, repetidas vezes, é sempre necessário o saber dos porquês, do brotar das gentilezas.

O que é preciso é cada um multiplicar-se por si próprio

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.