Poetas Portugueses
Quando te pergunto algo, já certa de que me destes tudo, sua imagem me clareia a leveza da vida, e, a força que leva nosso cansaço, se faz presente nesta nova era, já denominada visionária em nossa amada primavera.
Se agarrou em tantas distrações e se privou dos bons hábitos, por certo que és merecedor do melhor, pois em ti está o Amor, ainda que incompreendido, experiente tú o é por muitos vales que já andou.
Muito além de se achar merecedor de algo, este presente é satisfativo pelos livres goles que sábio trago, libertando teus sentidos em refrigério desamargo.
Competição é uma venda nos olhos que causam impossibilidades, sansareando vivem tais competidores, e, longe estão do coração bondoso, pois estes vivem em paz e em liberdade.
Teu cansaço esteve preso na garganta e me veio um talento sábio de liberado, pra te conjugar em dias abrigados, por seu sorriso leve retornar em refrigério renovado.
Só existe cura se houver consciência, mas, se prendem aos paliativos da solicitude que não é solidão.
A fé é uma esperança colorida e terceirizada posto que o milagre caminha justamente longe do milagreiro.
Muito vive em mim e existe o tudo do todo, que sem o escrever, não precisa meu compreender, por certo em livre ímpeto, faço ofício no simples ser.
Meu presente infantil, descobristes em meu fazer adulto, até que o sábio possa o perceber, que todos tem um certo merecer.
O sofisticado é a chave que o simples leva tranquilamente, sem grandes pretensões, este, observado, por olhos grandes que o almeja, logo depois de duras críticas silentes, aguarda sua una mão.
É natural e edificante que a expansão se faça presente na vida de todo ser, se este estiver dormindo, vaga aonde sonha àquilo que deseja ser, se estiver acordado, medita naquilo que precisa ser, então, o aqui e agora é necessário viver, pra que não haja escravos nem vácuos, aonde ninguém quer iludir-se. Expandir-se sem bater na porta alheia é sutileza refinada em dom que muitos poderão perceber.
O novo sem delicadeza, não consegue pertencer junto ao alicerce do antigo, e, no entanto, este precisa do renovo natural da vida.
Quando um jovem não compreende àquilo que se diz, ou, quer dizer, é sinal de que ainda, não fizestes o que viestes pra fazer, posto que entendimento é uma graça a si perceber, livre de esforços no ser, adivinhar é brincar de colher.
Não olho para trás porque quero, mas, simplesmente para você ver no prazer e na volúpia do reconhecimento, muitos motivos, submetidos ao poder do arrependimento.