Poetas Portugueses
Prometi por mim nunca falar de ti, e, aqui estou digitando-te sem fim, onde não adormeces um dia sem vir, estou sempre a ti sentir, e, em estado elemental me faço plena por si.
Pausas e mais pausas ao sugerido aperfeiçoar, então, eu a ti diria: rode sem rodopiar, pois que debaixo das sete saias há espaço em volar.
Se for de outro é proibido, indigesto e inconcebível, portanto, não sejas remido ao ponto de esconder-se nos mitos.
A nota de seus portais está subdividida em vários mundos, onde a harmonia abre belos portais, sem o fugaz submundo.
Se meu olhar a ti buscar e na companhia outro a ti competir o julgo do abrir, sejas gentil nos reflexos, pois, em meu coração, está sempre o existir em múltiplo porvir, pra paz produzir o sábio reproduzir é que não há falta aqui.
Sem declamar, o Verbo se faz carne, e , muitos estão nos litígios a configurar, vamos aprender o sábio transfigurar.
Onde existem dificuldades quem o socorre, posto que entendimento é experiência necessária, o que fazer sem o entender, me dê o exemplo de suas h'alas, evitando o subverter.
Ser dona da Luz que chega por onde vou, onde clareia clareiras em tudo, renovando muitos pela paz e o amor.
Quando às palavras não o sufocar, certamente um bom Tratado lhe ilhará, e, em alegrias nas oralidades do social estar estará.
Excelso esplendor que me vista por onde for, ainda que o tempo passe, sejamos belos como flor, eis nossas notas de amor.
Guardo em meu peito a saudade de um beijo que há muito se materializou, foram tantos dias sonhados, que nosso momento sozinho se petrificou, ainda assim, vejo no poder das lágrimas amorfas, uma vontade renascendo em teu solo de amor.
Teus olhos tem a surpresa de vidas atemporais, que se destacam com o brilho de espanto, embora tímido, está contido em nossos sonhados encontros.
Desejo é um amontoado de quereres em um só crivo se derramando como que infinito líquido posto em uma taça rasa.
A memória de teu cheiro em mim, faz com que lágrimas marinem dos olhos, ocorrente estado nestes, pra que possam sem tristeza o trilhar.
Sem o poder do segurar nada, me envolvo com a delicadeza organizada da vida, que guarda o dom do restaurar, alinhar, renascer e edificar, são fatos dos atos em repouso no alicerce da fé, minha guardiã em estado terno.
Quer comparar uma frota com um exército mitológico, que a ignorância te levantes prá além das roupas na sabedoria das ilusões.