Poetas Portugueses
O melhor da caminhada, é o drible, que necessitamos fazer, pra cumprir com nossa obrigação, e, na verdade cada um tem a sua, com, ou sem, universitários de plantão
Se passares pela sabedoria da tua porta, coloque sempre, o tapete com belos dizeres, incluindo bem vindo.
O nosso tanto faz guardou os melhores momentos pro agora, em construções plenas, não em nós retendo.
Não sou melhor, e, exemplo é frequência de situar novas ações, que a bonança esteja em causas de novos reflexos.
Tudo caminha em perfeição de dias, sem demoras, e, fobias, ansiedades por recebimento, agora já é, adeus agonias.
Proibição não é fonte de momento certo, nem feitiço de intento, é, coragem, em tempo de alinhamento.
A realização com responsabilidade, ainda, dói, e, sem verdades, se quantificar,
piora, purifique sempre em misericórdia, em sua compaixão, livres asas sem discórdias.
Abrem mãos brancas janelas secretas
E há ramos de violetas caindo
De haver uma noite de Primavera lá fora
Sobre o eu estar de olhos fechados...
Fecha os teus olhos bem! Não vejas nada!
Empalidece mais! E, resignada,
Prende os teus braços a uma cruz maior!
O nosso amor morreu... Quem o diria! (...)
Bem estava a sentir que ele morria... (...)
Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos pra partir
E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do maor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há de vir!
CONSELHO
Cerca de grandes muros quem te sonhas.
Depois, onde é visível o jardim
Através do portão de grade dada,
Põe quantas flores são as mais risonhas,
Para que te conheçam só assim.
Onde ninguém o vir não ponhas nada.
Faze canteiros como os que outros têm,
Onde os olhares possam entrever
O teu jardim como lho vais mostrar.
Mas onde és teu, e nunca o vê ninguém
Deixa as flores que vêm do chão crescer
E deixa as ervas naturais medrar.
Faze de ti um duplo ser guardado;
E que ninguém, que veja e fite, possa
Saber mais que um jardim de quem tu és —
Um jardim ostensivo e reservado,
Por trás do qual a flor nativa roça
A erva tão pobre que nem tu a vês...